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O desafio futuro dos carros de combate do Exército Brasileiro

Os carros de combate modernos, conhecidos “main battle tank” (MBT), ou simplesmente “tanks”, são tidos atualmente como sistemas de armas imprescindíveis já que suas características de unir uma elevada mobilidade, poder de fogo e proteção para a tripulação, os tornam fundamentais para o sucesso de algumas operações militares, como o rompimento de defesas sólidas e bem posicionadas. A evolução dessas plataformas, que surgiram há mais de 100 anos vem avançado muito, sempre tentado superar os novos desafios como minas, mísseis, drones, etc.., consolidando-as como o principal vetor do campo de batalha terrestre.

Por outro lado, a guerra que acontece entre a Rússia e a Ucrânia tem destacado não só as vantagens dessas armas, mas também algumas de suas vulnerabilidades e isso está impactando no desenvolvimento da nova geração que está por vir. E é neste contexto que o Exército Brasileiro (EB), planeja sua nova família de blindados.

Atualmente o EB conta com duas brigadas blindadas, compostas por quatro regimentos de carros de combate (RCC) e quatro batalhões de infantaria blindados (BIB), equipados com as viaturas blindadas de combate carros de combate (VBC CC) Leopard 1A5 BR, acompanhados por viaturas de transporte de pessoal (VBTP) M113BR, responsáveis pelo transporte dos fuzileiros que os acompanham, simbiose que é considerada fundamental dentro do contexto da guerra moderna. Outros quatro regimentos de Cavalaria blindados, empregando CC Leopard 1A1BE e M60A3 TTS (“tank thermal sight”) junto a VBTP M113, completam as brigadas mecanizadas.

Os VBC CC do EB foram adquiridos usados e em compras de oportunidade a partir do final dos anos de 1990, com o objetivo de substituir os antigos M41C Caxias que operavam de forma precária pela obsolescência e falta de componentes. Em carga, o EB possui: 220 Leopard 1A5, 42 Leopard 1A1 e 35 M60A3, totalizando 297 viaturas. Contudo, novamente com problemas de escassez de peças, o índice de operacionalidade desses veículos está caindo a níveis insustentáveis, obrigando a Força Terrestre a pensar em uma solução.

No caso das VBTP M113, são cerca de 600 nas versões BR, B e A2, que apesar de terem sido concebidas na década de 1960, a maioria passou por processos de modernização recentemente. São viaturas reconhecidamente versáteis, confiáveis e robustas, que estão em uso na maioria dos Exércitos do mundo e que participaram (e ainda o fazem) de diversos conflitos e que possuem um alto índice de disponibilidade. Em contrapartida sua capacidade é considerada muito limitada frente às novas ameaças da guerra moderna, pois dependem principalmente de sua mobilidade. Aliás, as VBTP não estão mais sendo utilizadas para acompanhar os CC, sendo substituídas pelas viaturas blindadas de fuzileiros, ou “infantry fighting vehicle” (IFV), que são muito mais aptas para a missão, transportando a tropa com maior proteção balística, proporcionando, ainda, um apoio de fogo muito mais eficaz com seu armamento mais poderoso.

Diante dessas situações, em dezembro de 2022, o Estado-Maior do Exército (EME) publicou a Portaria Nº 877, aprovando a diretriz para a prospecção inicial para aquisição de VBC CC e VBC Fuz, criando um grupo de trabalho (GT) com a função de “avaliar as opções de obtenção, incluindo o desenvolvimento em parceria nacional ou internacional”, baseados nos requisitos gerados pelo antigo GT Nova Couraça, em 2020, e que foi incorporado ao Programa Estratégico do Exército Forças Blindadas (Prg EE F Bld).

A meta inicial é de se adquirir até 65 VBC CC e 78 VBC Fuz, com entrega até 2040, sendo desejável a possibilidade de serem baseadas em uma mesma plataforma (conceito de horizontalidade) e com a maior participação possível da base industrial de defesa nacional (BIDS), que garantiria uma maior facilidade logística.

O primeiro processo de consulta ao mercado (“request for information” – RFI) foi lançado em março de 2023, sendo sondadas 16 empresas, das quais 11 responderam aos questionamentos, o que culminou com refinamentos dos requisitos originais, que hoje já se encontram em sua terceira versão, e a previsão para o lançamento do primeiro requerimento de cotação (“request for quote” – RFQ), onde os interessados iniciarão seus contatos comerciais. Apesar de as VBC Fuz estarem no mesmo projeto de aquisição, a questão das VBC CC ressalta-se dada a preocupante situação da frota existente.

CV90120

OPÇÕES

Dentre os últimos requisitos operacionais absolutos (ROA) apresentados, publicado no o EB20-RO-04.060 de abril de 2023, ressalta que o EB deseja possuir um carro de combate com um peso de até 50 toneladas (ROA 2),  com uma guarnição de até quatro militares (ROA 3) e possuir, como armamento principal, um “canhão com calibre entre 105mm a 120mm”, o que existe atualmente no mercado são essas opções:

ModeloOrigemPesoArmamentoStatus
BAE Systems CV90120Suécia40 ton120mm L/50Protótipo
DRDO / L&T Zorawar LTÍndia25 ton105mm L/53Protótipo
Elbit /GDELS Sabra Light TankIsrael / Espanha36 ton105mm L/52Produção seriada
FNSS / PT Pindad Kaplan MTTurquia / Indonésia30 ton105mm L/53Produção seriada
GDLS M10 BookerEUA42 ton105mm L/52Produção seriada
KNDS Boxer TrackedAlemanha45 ton120mm L/44Projeto
MHI Tipo 10Japão44 ton120mm L/44Produção seriada
NORINCO VT5China33 ton105mm L/52Produção seriada
Otokar TulparTurquia45 ton105mm L/53 e 120mm L/45Protótipo
PGZ Obrum AndersPolônia33 ton105mm L/53 e 120mm L/45Protótipo
Rheinmetall KF41 Lynx 120Alemanha50 ton105mm L/53 e 120mm L/45Protótipo
ST Enginering HunterSingapura32,5 ton105mm L/53Protótipo

Desses, o CV90 já surge como um dos candidatos mais fortes, pelo empenho da BAE Systems, que inclusive já trouxe um da versão VBC Fuz para ser demonstrado e o Kaplan MT, que só não foi demonstrado ainda devido à tragédia ambiental que ocorreu no Rio Grande do Sul e problemas alfandegários com a torre. Outros destaques são o Tulpar e o Lynx 120, pois ambos apresentaram versões equipadas com a torre HITFACT® MkII, a mesma que equipa a VBC Cav Centauro II. Mas, um requisito que chama a atenção e limita ainda mais as opções é o ROA 138, que informa “possuir motor localizado na parte traseira da viatura”. Caso isso seja mantido, da lista acima, somente seria atendido pelos Kaplan MT (Turquia), Zorawar LT (Índia), Tipo 10 (Japão) e VT5 (China), o que indica que mais refinamentos deverão ocorrer.

Outra questão que gera dúvidas está na política utilizada pelo EB em suas últimas aquisições, como nos projetos VBC Cav e VBCOAP 155 SR, que é a de considerar “satisfatória” somente as viaturas que estiverem em “produção seriada inicial ou consolidada“, descartando as demais. Caso seja aplicada tal condição, no contexto de sistema de armas (plataforma + armamento), somente haveria o modelo chinês e o japonês, sendo que esse último teve sua produção encerrada em 2020.

NOVAS POSSIBILIDADES

O requisito de peso é o principal limitador, pois as viaturas até 50 toneladas que existem na atualidade são os chamados MMBT (“médium main battle tank”), que majoritariamente são VBC Fuz adaptadas, atendendo bem a questão do conceito de família, mas trazendo junto diversas outras características prejudiciais quando comparadas às VBC CC como menor proteção balística, maior altura e, muitas vezes, menor mobilidade, devido à motorização.

O argumento apresentado para este limitador de peso está na logística, já que o EB teria que alterar toda a estrutura de transporte e suporte dessas viaturas, tendo que modificar as unidades de manutenção, aproveitando menos os equipamentos já disponíveis, o que aumentaria muito o custo de operação. Outro fator seria a atual infraestrutura rodoferroviária do País, que impede (ou dificulta) o deslocamento em várias partes do território nacional, impactando diretamente na modalidade estratégica e diminuindo a área de atuação.

A questão do peso impacta diretamente nas capacidades dessas viaturas, pois, na maioria das vezes, sua blindagem oferece uma proteção apenas contra disparos de armas de calibres pequenos e médios e estilhaços de granadas, algo impensável para um MBT “clássico”, bem como traz a necessidade de depender dos chamados sistemas de proteção ativos, principalmente do tipo “hard kill”, como o israelense Iron Fist, para dar uma certa segurança contra armas anticarro, mesmo como as simples granadas autopropelidas (RPG), muito difundidas.

Há que se considerar também que a menor massa limita o armamento devido à força do recuo, obrigando a utilização de canhões de baixa pressão em calibres maiores, como é o caso do 120mm, que diminui a velocidade dos projéteis disparados e, conseqüentemente, a eficiência das munições cinéticas, o principal meio para se combater outras VBC CC.

Esse quadro pode ser resolvido com um aumento de pouco mais de 20% do peso máximo da viatura, já que se fosse elevado para 62 toneladas, poderia ser incluído na disputa com algumas das principais VBC CC, ou versões delas:

ModeloOrigemPesoArmamentoStatus
CIO Ariete C2 (*)Itália62 ton120mm L/44Produção seriada
GDLS M1A1 SA Abrams  (*)EUA62 ton120mm L/44Produção seriada
Hyundai Rotem K2 Black PantherCoréia do Sul55 ton120mm L/55Produção seriada
KNDS LeclercFrança57 ton120mm L/55Produção seriada
KNDS Leopard 2 A-RC 3.0 (*)Alemanha60 ton120mm L/55Protótipo
NORINCO VT4China53 ton125mm L/50Produção seriada
Rheinmetall  KF51 PantherAlemanha59 ton120mm L/55 e 130mm L/52Protótipo
(*) Opções ofertadas como pacotes de modernização de viaturas mais antigas

Acima dessa faixa de peso, entraria-se na classe dos MBT “super-pesados”, como o Althay, Arjun, M1A2, Leopard 2A8, Merkava e outros, que teriam muito mais dificuldade de locomoção pelo território brasileiro. Apesar dos desafios logísticos a serem superados, este significativo aumento das opções traria uma maior variedade de escolha, trazendo viaturas modernas, algumas até já testadas em ação, permitindo mais possibilidades não só para a Força, mas também para a BIDS com algumas parcerias que poderiam ser feitas.

A chinesa NORINCO, por exemplo, já ofereceu o VT4 com a opção de venda do projeto, como fez para o Paquistão no caso do VBC CC Haider, além da possibilidade do desenvolvimento conjunto de uma versão equipada com um canhão de 120mm. Outra empresa que foi em uma direção semelhante foi o Consócio Iveco-OTO Melara (CIO), da Itália, que cogitou transferir a linha de produção do Ariete para o Brasil, o que poderia trazer uma maior comunabilidade de componentes com o Centauro II, em processo de aquisição, e a família Guarani.

Em ambos os casos, a indústria brasileira teria uma participação fundamental, dando ao EB uma maior independência em relação à manutenção. O que atrapalha é a baixa quantidade pretendida inicialmente, muito aquém da demanda, inviabilizando projetos de Engenharia mais amplos, bem como taxa de fabricação, com o planejamento inicial para apenas de quatro a seis viaturas por ano, não justificaria a abertura de uma linha de produção (traduzindo-se numa opção de VBC CC e VBC Fuz com mesma plataforma). Isso poderia obrigar novamente a busca de “soluções de prateleira”, como os norte-americanos M1A1 SA Abrams ou M10 Booker, que possuem os benefícios de programas de financiamento extremamente vantajosos, como o “Foreign Military Sales” (FMS), mas atrelados a algumas concordâncias e obrigações políticas.

ATUALIZAÇÃO

Este artigo foi publicado na edição nº 175 da revista Tecnologia & Defesa, lançada no inicio de julho, com todas as informações disponíveis até aquele momento, porém, em 1º de agosto, o EB lançou o edital da consulta pública 02/2024, com algumas alterações em relação aos requisitos publicados.

O requisito de peso (50 ton) foi mantido, porém a questão da posição do motor não foi citada e o calibre da arma principal, inicialmente, foi fixado como sendo de 120mm, mas modificado para “no mínimo 105mm”, mostrando que é um claro indicativo que ainda não estão fechados.

Panther KF51

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Respostas de 37

  1. Ótima matéria!!
    Gostei da proposta da Itália , fábrica ni Brasil facilitaria a modernização dia Leopard 1A5 Aí daria para modernizar uma quantidade maior e substituir os M60 e Léo 1A1..

    1. Uma boa alternativa seria a utilização da torre e canhão 120mm da Otto melara nos chacis de Leoparde 1A1 e 1A5, facilitaria a questão da logística principalmete, pois é o mesmo canhão usado pelo Centauro.
      A utilização de MMBT (CV90 ou outro do genoro como o Ascord) creio que seria interessante para os RCB e BIB (versão VBTFuz para ambos e canhão 120 pros RCB idem Osorio e Tamoio) porém para os RCC, creio que não deveria abrir mão da proteção balística dos MBT, daí ou seria a opção essa modernização dos Leopard, ou aquisição do Leopard 2A4, ou outor MBT robusto, ficando restrito a Tonelagem

      1. Também passei a torcer pela proposta italiana e se colocarmos o Centauro II e sua torre, Guarani e Guaicuru na conta somados com a IDV em Sete Lagoas ,tem tudo pra dar certo.

    2. Não me conformo com o BRASIL não desenvolver o próprio TANK DE GUERRA, já produzimos um que foi considerado um dos melhores do mundo e não houve investimentos, mas agora está na hora de retomar essa produção e desenvolvimento dessa tecnologia assim como está sendo feito com o submarino nuclear 100% brasileiro.

    3. O Ariete praticamente será substituído na Itália pelo KF51(leopard Alemão) contrato recente, não seria uma hora boa para o Brasil fabricar sobre licença um tanque que esta sendo colocado de lado em seu país de origem.

  2. A pergunta é qual a missão? O Brasil não tem capacidade expedicionária, não pode desdobrar tanques na Amazônia. Quem tentasse invadir o Brasil por mar, fora estados unidos e talvez china não conseguiria trazer tanques. Na América do Sul ninguém tem sistemas de proteção ativa. Todos vulneráveis a javelins e drones. Economizem e não comprem tanque nenhum. Comprem buggies Polaris com javelins e mantas anti ir, o Brasil gasta menos dinheiro e está melhor preparado para qualquer eventualidade

  3. A verdade que é que o governo brasileiro não quer investir em uma tropa blindada, um Exército contando com apenas 4 Regimentos Carros de Combate.
    “AÇO BOINA PRETA, BRASIL”

    1. Nem um, nem outro. Sou engenheiro e pesquisador militar, especialista em forças motomecanizadas da América Latina e Caribe 😉

      1. Paulo! Leio publicações suas e ainda não vi nada que faça uma avaliação de como o exército brasileiro vai lidar com o que estamos vendo na Ucrânia em termos de DronesXbrindados. Se considerarmos que o exército esta adquirido um carro de combate,o que estaria sendo levado em consideração?

        Qual a sua opinião?

  4. Boa noite amigo Paulo Bastos o senhor sabe quantos Leo 1A5 estão parados por falta de peças?

    2 Paulo vc sabe quantos lançadores de mísseis MSS 1.2AC e RBS o EB possui?

  5. Acho que o Brasil deveria investir pesado na nossa indústria de defesa ao invés de comprar material bélico estrangeiro, a nossa capacidade é indiscutível mas os nossos políticos e os interesses internacionais são um grande entrave para o avanço da nossa indústria. O maravilhoso Ozório produzido pela nossa Engesa na década de 80 foi considerado um dos melhores tanques do mundo na época, o Brasil produziu um dos maiores sucessos da aviação militar mundial que é o super tucano, hoje produz o KC-390 outro sucesso da nossa Embraer. O nosso potencial é enorme, mas as nossas amarras também são equivalentes ao potencial!!!🇧🇷💯🚁🚀

  6. Tanques só nos pampas, prioridade dos anos 60. Infantaria de selva, caças, submarinos. Com todos os recursos naturaus q temos, não é Argentina, mas gente grande e com eles só mesmo ela, infelizmente!

  7. Já que sonhar e torcer ainda não custa nada fica minha torcida pelo Tipo 10 japonês o Hitomaru seria uma máquina incrível para o exército.

  8. Se aumentassem em 10 a 14% o peso máximo já entrariam varias opções fora do radar. Será que 10% de aumento seria assim tão proibitivo para o ferramental e a infraestrutura existente?

  9. Nada de comprar tanques velhos e “modernizados” VAMOS EM FRENTE, EB,
    VAMOS FABRICAR NOSSOS TANQUES.
    MUITO MAIS BARATOS E DE MELHIR QUALIDADE EM TODOS OS ASPECTOS.
    INCLUSIVE PODEMOS FATURAR COM EXPORTAÇÃO E CRIAR MILHARES DE EMPREGOS. TEMOS TUDO PARA DAR CERTO.

    1. Concordo em grau e gênero, já comentei aqui nessa página várias vezes sobre isso, toda a parte de casco/ motorização e transmissão podem ser nacionalizadas e/ou nacionais, Tamoyo e Osório já foram testados e aprovados é replicar a engenharia e desenvolvimento que já estão pagos, poderá ser utilizada a torre do Centauro II em ambos os projetos com as devidas alterações na proteção e consequentemente a nacionalização futura da mesma…

  10. Blindados servem para todos os teatros de operações, inclusive Roraima e operações urbanas, buggyes com Javelins praticamente não tem capacidade ofensiva ou de contra-ataque, a Ucrânia pode até ter se defendido com isso, mas atacou Kursk com forças blindadas e mecanizadas.
    Eu acho que faltam muitas informações para ter uma opinião concreta, mas com o que tenho, acredito que deve se ter muito cuidado com “IFV’s” transformados em MBT’s, a capacidade de depressão do canhão para permanecer com a maior parte da viatura desenfiada por ocasião de engajamentos deve ser observada com atenção, especialmente nesses casos de IFV’s… a força exercida sobre o solo da viatura também deve ser considerada, não adianta ser leve, mas atolar em qualquer lugar. A rusticidade e precisão dos aparelhos óticos, a facilidade de utilizá-los, deve ser considerada também, não adianta ter a viatura estabilizada, se a eletrônica do monobloco vive queimada, para quem me entende, algo que qualquer especialista em tv antiga por aí conserta, mas no EB tudo é mais difícil… tem que ser algo que dure com a realidade do eb que é tropa com tempo para treinamento de formatura para decrépitos, “treinamentos” de ataque que são formaturas de ataque no campo de inatrução e zero de manutenção preventiva, quando tem tempo é pra fazer as várias corretivas que surgem com a utilização exaustiva dos carros sem a devida manutenção… não tem nem material né…

  11. Paulo, eu não duvido que os coreanos tragam um K2 pesando até 50 toneladas. O único questionamento que eu tenho, é que reduzir o peso e até baratear o blindado implicará em um investimento inicial elevado. Mas seria uma Pantera adaptada sob medida para o Brasil, ou melhor um Jaguar. rs

  12. Muitos comentários de paizando que não sabem nem oq e um blindado é nem como funciona não só existem 4 unidades de cavalaria mecanizada não eu sou um boia preta a 25 anos e outras armas também tem blindado para quem não sabe os paraquedistas a marinha tem sem comentários sou da época do m 41 muitos nunca entraram em um ou si que viram um tiro na maranbaia no rio de Janeiro então só comentam oq sabem por favor

  13. Boa tarde!
    Acredito que a melhor opção seja o K2 coreano,pois é um MBT puro com alta tecnologia agregada,a indústria coreana tem se mostrado de altíssima eficiência.

  14. O desafio maior é construir MBTs no Brasil, dominando toda a cadeia de produção. Assim não depende de boa vontade estrangeira. Pior que com drones atuais, relativamente baratos, é possivel destruir monstros de 50 ou 70 toneladas …

  15. Senhores, esqueçam de uma vez por todas a ideia de um CC nacional. Não existe capacidade na BIDS hoje para sustentar essa ideia.
    Com muita sorte, se muito muito, poderemos fabricar aqui algumas unidades sob licença e a preços poucos convidativos, tendo em vista os requisitos do exército em termos de transferência de tecnologias e off set.
    Aliás, vamos ter sorte de ainda haver cavalaria blindada de pois de 2027 com o fim do apoio da KMW aos Leo 1A5.

  16. Como já disse em outro comentário, um agressor externo não poderá usar veículos acima das 50T, por razões que não vou elencar novamente. Isso posto, não torna surpresa alguma o EB considerar a continuidade do canhão 105mm, some-se a isso a pressão política norte americana e poderemos ter o Booker por aqui. Ah mas temos o centauro com canhão 120mm. Nada impede a adaptação da torre do centauro 1. Aguardemos.

  17. Se for para ter uma plataforma unica, tanto para CC e VBC Fz, o melhor e 0 CV90, se for plataformas distintas, acho que CC seria tipo 10 japones com o CV90 para VBC Fz.

  18. O plano dos japoneses não eram reativar a linha do Type 10 pós pandemia? Bem falta pouco para a nova geração deles penso que querem exporta e deve ser equiparado ao Type90 eles não querem perder a capacidade de projetar MBT mesmo que isso signifique sacrificar uma linha de produto (foi o que ocorreu commm o type 90 viram que ia demorar demais para os 300 e pularam logo pra a próxima geração para não repetir o erro do type 74).

    Se o Japão for realmente pular para a próxima geração e vislumbrar exportar vai precisar de alguém para ajudar a exportar.

  19. Duas plataformas ideais seriam o K2 BLACK PANTHER (MBT) e AS21 Redback (IFV) ,ambos sul coreanos, o que garante alta comunalidade entre os mesmos, sendo o único ponto negativo o peso do k2 que excede as 50 ton, creio que seria possível reverter esse fator no projeto…

    Sobre o AS21 em 2023, foi selecionado pela Austrália.

    Mas aguardamos novidades!

    1. KF-51 Panther alemão com KF-41 IFV também seria uma dupla excelente.

      Acho estranho essa oferta italiana do C2 Ariete. O que vemos nas mídias é que a Itália planeja modernizar 90 à 125 C1 Ariete para C2 Ariete e pretendia adquirir Leo2A8.
      Em seguida não conseguiram chegar à um acordo com a KMW e agora estão negociando com a Rheinmettal e pretendem adquirir o KF-51 Panther e KF-41 IFV com sensores e eletrônicos italianos da Leonardo.

      Faz mais sentido a Itália oferecer o KF-51 Panther MBT e o KF-41 IFV em parceria com a Rheinmetall do que oferecer o C2 Ariete, que ao que tudo indica não terá muito futuro.

      1. A meu ver, tirando o fato da limitação das 50 ton ainda imposta no atual processo, se os italianos quiserem mesmo amarrar o EB com a sua fábrica em MG, a melhor opção para eles, e para nós, seria a oferta do KF-51 e KF-31\41 em parceria com a Leonardo, IDV e KMW.

        As quantidades de bldos que ambos exércitos pretendem financiar no longo prazo tornam esta alternativa mais palatável do ponto de vista financeiro, e a integração de sistemas do Centauro II no CC alemão seria algo que interessaria ao exército, além dos sistemas e subsistemas nacionais requeridos. A parte logística também ficaria facilitada. E temos aquele galpão em Santa Maria que poderia virar uma fábrica para montar aqui os CC e IFV que fossem adquiridos.

        Em que pese esta limitação, até hoje não entendo a razão, ou as razões para tal, visto que o EB sequer opera CC em qualquer outro lugar do pais senão no sul e centro oeste. Como ficam as demais regiões, se não temos parâmetro, em princípio, para saber se suportam ou não bldos acima das 50 toneladas. É algo que o EB não fala, e também se nega a comentar. O KF-51 tem peso de combate de 59 ton.

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