VBCOAP 155 SR – Os primeiros eliminados

O Exército Brasileiro (EB), por meio da Chefia de Material do Comando Logístico (CMat/CoLog), publicou hoje, dia 23 de fevereiro, o resultado da Fase 1A do pedido de proposta / pedido de licitação (“request for proposal” – RFP / “request for tender” – RFT),  nº 01/2023 para a obtenção de 36 viaturas blindadas de combate obuseiro autopropulsado 155mm sobre rodas (VBCOAP 155mm SR).

As propostas REPROVADAS são (ordem apresentada no documento):

  • T5-52 Mk2 8X8, representado pela brasileira CSD – Componentes e Sistemas de Defesa;
  • Eva 6X6 (Bia), representado pela Excalibur Army, da Rep. Tcheca;
  • Yavuz 6X6, da Makina ve Kimya Endüstrisi (MKE), da Turquia; e
  • Nora-B52 M21 8X8, da Yugoimport SDPR, da Sérvia.

 

A Fase 1B, a ser realizada no período de 26 de fevereiro a 01 de março, completará a análise das propostas restantes e o anuncio das empresas selecionadas para o “shortlist” deverá ocorrer até o dia 08 de março, dando inicio à Fase 2.

PARA SABER MAIS SOBRE O ASSUNTO

VBCOAP 155mm SR – Uma análise do mercado

VBCOAP 155mm SR – As primeiras propostas foram entregues

 

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Comentários

18 respostas

    1. O mais óbvio é que o modelo oferecido por ela não está em produção.

      Esse é um requisito da licitação. Se não cumpre, tem que ser eliminado.

      Pode se discutir se esse é requisito que o EB deveria ter colocado ou não, mas se colocou, tem que cumprir.

  1. estou torcendo pela Koňstrukta. O sistema francês é mais caro e precisamos diversificar os fornecedores, vide o que ocorreu com Israel, no primeiro descontentamento corremos o risco de parar a nossa BID. E tanto faz quem está ou não no governo… não podemos ter tamanha vulnerabilidade.

    1. Mario,Israel não é burro, essa fala e a resposta do outro lá daqui há uma semana ninguem mais lembra! Governos vão e os Estados ficam!

      1. Bem… se ameaçaram barrar o fornecimento do mesmo sistema para a Colômbia por declarações similares… considero um risco geopolítico que não favorece o modelo, me corrijam se estou enganado. Mas o sistema em si é bom. Aliás, todos ali são bons, apesar de eu preferir o Zuzana 2 por achar mais robusto, estar na Ucrânia e ser mais em conta que o Caesar. Além disso, andei lendo que os Checos andam bastante agressivos para fechar contratos, pois herdaram um parque industrial experiente dos tempos da Tchecolosvaquia mas estão retomando os bons tempos agora. Creio que poderão fazer concessões interessantes… os franceses eu creio que vão jogar bastante na questão do sub nuclear, vamos ver… mas quanto mais acirrada a disputa melhor pra nós. Israel eu já acredito que temos dependência demais dos avionicos deles. Não acho uma boa colocar os ovos na mesma cesta.

      2. perdão… quis dizer eslovacos. O Zuzana 2 é eslovaco, mas tanto a Tchequia quanto a Eslováquia herdaram o mesmo complexo militar thecoslovaco

  2. Então, seguem na disputa:

    ATMOS da Elbit Systems – Israel
    CAESAR da Nextar – França
    SH15 da Norinco – China

      1. Verdade, não me atentei que a República Checa está ofertando dois modelos. Então apenas o EVA 6×6 (Bia) foi eliminado, restanto o Zuzana 2.

  3. Torcendo pelo Zuzana 2, parece apresentar uma melhor proteção para a tripulação. Dos 4 aprovados para a próxima fase, é o único em quem a tripulação não fica exposta quando executa os fogos.

  4. Pena que o CSD não está mais no páreo. Dos que ficaram algum oferece compartilhar tecnologia ou ter componentes produzidos nacionalmente?

    1. Porque a BAE Systems não apresentou proposta.
      Leia “VBCOAP 155mm SR – Uma análise do mercado”, publicado em agosto do ano passado e cujo link está no final do artigo, que entenderá.

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