Chegam as viaturas de socorro do Guarani

No dia de ontem, 08 de agosto, foi concluído o desembarque das 20 unidades da viatura blindada especiais socorro (VBE Soc) 6X6 MaxxPro MRV, produzidas pela empresa norte-americana Navistar Defense e adquiridas pelo Exército Brasileiro (EB), no porto de Paranaguá, localizado no Estado do Paraná.

A aquisição, ocorrida em 2019, via o programa de vendas militares estrangeiras (“foreign military Sales” – FMS), foi realizada no âmbito do então Programa Estratégico (Prg EE) Guarani, atual Prg EE Forças Blindadas para equipar suas unidades logísticas que compõem as tropas mecanizadas e blindadas. Adicionalmente, essas viaturas serão incorporadas à Escola de Sargentos de Logística (EsSLog), contribuindo para a formação e treinamento dos futuros operadores desse sistema de socorro.

De acordo com seu plano de acolhimento, publicado na Portaria Nº 992 – EME / C Ex, de 15 de março de 2023, elas serão dispostas nas seguintes unidades:

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Comentários

35 respostas

    1. Concordo plenamente, será que a indústria Nacional não consegue fazer uma viatura Socorro dessas por mais que esse equipamento seja um equipamento específico ???

    2. Mais ou menos, não teria. Aqui seria um veículo pesado adaptado tipo MB ou Scania. Este já nasceu pra isso e tem milhares em uso nos EUA. Fazer aqui para essa quantidade adquirida não valeria a pena. Mas entendo sua colocação, falta escala.

      1. Concordo com sua colocação! É inviavel produzir tudo localmente somente pôr uma questão de nacionalismo. Me espelho muito no caso das Forças de Defesa de Israel, que se especializaram em alguns equipamentos. No caso dos caças a parte eletrônica é totalmente feita em Israel.

        1. Nos casos de qual caça? Até onde sei, Israel hoje em dia desativou os KFIR e só usa, F15 F16 e F22, todos fabricados nos EUA. Tambem ja pode ter recebido F35

          1. Os F-16 e F-15 recebidos por Israel tem muito de seus sensores, aviônicos e eletrônica fabricados por empresas israelenses. Os F-35 deles também tem equipamentos exclusivos fabricados por eles.

      1. O custo seria muito maior se o Brasil tivesse que desenvolver e fabricar aqui, são veículos muito especializados com proteção balística com diversos itens exclusivos ao modelo

        1. pois é…não da para achar que existem recursos infinitos e que podemos criar um programa de desenvolvimento e fabricação sem considerar os custos.

    3. a que custo? não pense que um veiculo de recuperação nem tem equipamentos caros que teríamos de importar. e como a produção seria de poucas unidades o custo seria exorbitante.

    4. como falou carcará no podcast o Estados Unidos sempre vendendo seus produtos e o Brasil decaindo não consegue produzir nada

  1. Mesmo indo a passos de tartaruga finalmente nossas forças armadas estão saindo da idade da pedra.
    Até pouco tempo atrás vivíamos praticamente de doações ou reformas de veículos da época da guerra fria e as viaturas de origem Engesa já estavam muito obsoletas, comprometendo por demais qualquer tipo de capacidade em ação.
    Com a chegada do Guarani, Centauro, viaturas leves e agora novos blindados pesados o Brasil sai do abismo e parece finalmente querer voltar a desenvolver tecnologias e capacidade nacional de armamentos complementando o que vem de fora.

  2. Que este seja um lote piloto que obtenha sucesso, pois a conta 20 x 1000Vttp guaranis, é uma conta que nao fecha kkkkk

  3. Numa guerra de contato como na Ucrânia esses veículos de socorro tanto sobre rodas como esteiras, bem como os veículos de serviços são muito importantes para diversas operações de socorro, engenharia de combate e desmontagem sendo algo muito pouco desenvolvido no EB, o próprio Guarani está em fase de desenvolvimento com a utilização de implementos de construção, escavadeira, retro escavadeira etc, a engenharia blindada mostrando na Ucrânia a importância que tem no campo de batalha.
    Alguns falam em desenvolvimento de projetos nacionais, algumas ” gambiarras” mas além de ser caro, não ter a devida proteção ao combatente nosso Exército não tem uma demanda que cubra o custo de desenvolvimento, por isso comprar fora e tudo bem!!

  4. essa viatura poderia ser montada sem o menor problema ( inclusive blindagem) no chassis 6×6 VW Constellation que já é operado pelo EB, os demais acessórios e equipamentos podem ser facilmente encontrados em operação em inúmeras viaturas de socorro em rodovias nacionais que prestam auxílio e assistência as carretas e “Bitrens” utilizadas no transporte rodoviário da safra do agronegócio Brasileiro!!! Custo não seria problema pois existe escada de produção…

    1. Maurício, aquela gambiarra 6×6 que fizeram no “Costela” dá dor de cabeça até hoje. É carga empenado, cruzeta quebrada, ponta de eixo trucada. Em síntese, é um lixo

  5. parabéns ao EB .sejamos honestos ,com o orçamento que temos no Brasil eles não querem nem saber,estão realizando exercícios e adquirindo viaturas é caças ,pra nossa sorte ainda tem gente coerente por aki ,por mais que tudo está meio tranquilo na América,estão de prontidao parabens

  6. Caro Paulo Bastos, não seria mais adequado o EB ter adquirido uma viatura mais robusta para socorrer além dos Guarani as viaturas Centauro de 30 toneladas também?

      1. “Possui capacidade de 42 ton para reboque (PBTC); 22,6 ton de arraste no cabo de aço; 15,8 ton com o uso da “asa delta” traseira; e 27,2 ton de içamento de carga no guindaste, com lança hidráulica”

        “http://tecnodefesa.com.br/navistar-maxxpro-mrv-pk-o-blindado-socorro-do-guarani”

        Vinicius defina “puxar”, se está falando em rebocar sim….mas isso até outro Centauro reboca, estou falando de Socorro em geral que vai alem de um simples reboque (içar, destombar, arrastar sem a suspensão, etc)…um Centauro tem 30t.

        1. Rafael, para içar, que seria a tarefa mais difícil, vai depender da distância entre o guindauto e a veículo a ser recuperado, tendo e vista a capacidade içamento estar diretamente ligada ao gráfico de carga que é representado por uma parábola aonde a capacidade de içamento é inversamente proporcional a distância e altura em relação ao solo.

  7. Boa noite. Gostaria que me respondessem a uma dúvida que surgiu numa discussão sobre assuntos militares num grupo de amigos. Vimos um vídeo de uma viatura comprada pela PM do estado de São Paulo é um deles comentou “se e’ blindada pq tem pneus em vez de lagartas?”

    1. Viaturas sobre lagartas são extremamente inapropiadas para uso em vías urbanas,pois demandam mobilidade em vías asfaltadas que só se obtem sobre rodas,além de estragarem sobre maneira a via de rodagem(Asfalto) e gastarem muito combustível

    2. Prezado Jaime:
      Na verdade blindado é uma característica de proteção balística, ou seja, o veículo é preparado para proteger seus ocupantes contra certos tipos de armamento.
      Na minha modesta opinião viaturas como o leopard, centauro e até mesmo o guarani são carros de combate, alguns variando o tipo de armamento e também para transporte de frações de tropa com lagartas ou sobre rodas.
      Espero não ter confundido você!
      Grande abraço!

    3. Jaime,

      Existem vantagens e desvantagens para pneus ou lagartas.

      Dentre as vantagens dos pneus, frente às lagartas, estão:

      o conforto dos ocupantes
      desempenho
      consumo de combustível
      facilidade e custo de manutenção

      Os pneus militares são mais resistentes do que os civis e veículos 6×6 e 8×8 podem operar com algum pneu furado.

  8. O caráter estratégico de certos equipamentos demandam produção local, ainda que sem escala. As vezes a política se sobrepõe à economia.

  9. É só uma viatura de socorro. Não precisa ter fabricação nacional. Não compensa projetar e construir artesanalmente 20 viaturas em 4 anos. E é o tipo de coisa que numa guerra se improvisa confiscando e blindando as existentes no país (em concessionárias de rodovias, por exemplo).
    Muito mais estratégico seria fabricar metralhadoras .50 e canhões 30mm no país. Isso sim não se improvisa e não se confisca e é essencial numa guerra.

    1. Disse tudo. Veiculos e tratores tem pra tudo que é lado.
      Uma Avibrás e uma Imbel é que não se acha em qualquer lugar.

  10. Com o valor de compra e transporte daria para ser fabricado aqui, porque não investir nos próprios militares para especialização e ter uma montadora aqui?

  11. Bah, mais compras estrangeiras.
    O EB é uma verdadeira Legião Estrangeiras quando o assunto é equipamento.
    Tem de vários países.

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