Os Guarani chegam às Filipinas

Neste domingo, dia 18 de fevereiro, o primeiro lote de cinco viaturas blindadas 6X6 Guarani APC (“armoured personnel Carrier”), fabricados pela IDV de Sete Lagoas (MG), chegou às Filipinas. As viaturas saíram do Brasil no dia 31 de dezembro, via o Porto de Santos, passaram por Singapura e finalmente chegaram ao seu destino final, o Porto de Manila.

Entrega oficial

Este lote faz parte de uma encomenda de 28 unidades, adquirida em 2020, através da empresa Elbit Systems, com a previsão de o restante ser entregues até o final deste ano. O governo filipino está negociando um segundo lote, composto por mais 28 viaturas, mas com o objetivo de chegar a um total de 114 Guarani, em diferentes configurações.

Estas viaturas foram oficialmente entregues em junho de 2022, mas devido a um embargo de componentes da Alemanha só foram liberadas no final de setembro do ano passado e antes de entrarem em operação serão integrados a um sistema de armas remotamente controlado (SARC), sistema de gerenciamento de batalha TORCH-X TM e rádios definidos por software E-LynX TM, todos da Elbit.

O Guarani, cuja produção já ultrapassou as 600 unidades, está em operação Exército Brasileiro desde 2013 e nas Forças de Segurança do Líbano, órgão subordinado ao Ministério do Interior, que recebeu 16 viaturas em 2015. Também foi vendido para Gana em 2021 (a produção se inicia este ano), está sendo negociado com a Argentina, participa de uma concorrência na Malásia e desperta o interesse de diversos países, dentre eles a Ucrânia (que teve sua venda negada pelo governo brasileiro).

Uma das cinco viaturas Guarani entregues, no campo de provas da IDV

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Comentários

7 respostas

  1. Com o atual imbróglio diplomático entre Brasil e Israel, caso ele escale para, não vou dizer sanções em termos estritos, mas para represálias comerciais, com países evitando fazer parcerias e trocas comerciais, talvez o Brasil tenha má-vontade com o Atmos e Israel ofereça outro veículo para as Filipinas no lugar do Guarani.

    1. Negócio é negócio, Esse imbroglio ai daqui há 2 meses ninguém mais se lembra. As empresas israelenses tem muitos investimentos no Brasil.

  2. Qualquer um que compre esse veículo do Brasil se compra para manter em neutralidade , se não compraria direto das grandes fabricantes . Só peças estrangeiras já foi mostrado que vc vetar venda a um país que está entre as 10 economias não é bom negócio, conforme a Alemanha teve que recuar ao ter suas peças trocadas por peças nacionais , coisa que fazemos com mestria.

    1. Me diga qual peça ou sistema embargado pela Alemanha, entre eles a transmissão, poderia ser fabricado no Brasil? Qual empresa brasileira tem tecnologia para isso? E quanto tempo demoraria para essa suposta empresa desenvolver algo para substituir os itens embargados?

  3. seria muito interessante, se a venda a Ucrânia tivesse se concretizado, mesmo sendo a versão ambulância e socorro, pois nesse casa seria uma grande vitrine para esse veículo, onde iria demonstrar todas suas capacidades nessas versões mencionadas.

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