Os Guarani embarcam para as Filipinas e novo lote é negociado

Nesta semana, no Porto de Santos (SP), está ocorrendo o embarque das cinco primeiras viaturas blindadas 6X6 Guarani APC (“armoured personnel Carrier”), de um contrato inicial de 28, destinado ao Exército das Filipinas. A previsão é que cheguem ao seu destino, o Porto de Manila, em meados de dezembro.

Todas as viaturas deste contrato deverão ser entregues até o segundo semestre do próximo ano.

NOVO LOTE 

Depois de resolvido o impasse com a Alemanha, o governo filipino está negociando um segundo lote de blindados Guarani, composto por mais 28 viaturas. Os filipinos têm o interesse de adquirir um total de 114 Guarani, com diferentes configurações, em três lotes.

O Guarani, cuja produção já ultrapassou as 600 unidades, está em operação EB desde 2013 e nas Forças de Segurança do Líbano, órgão subordinado ao Ministério do Interior, que recebeu 16 viaturas em 2015. Também foi vendido para Gana em 2021 (a produção se inicia no próximo ano), está sendo negociado com a Argentina, participa de uma concorrência na Malásia e desperta o interesse de diversos países, dentre eles a Ucrânia (que teve sua venda negada pelo governo brasileiro).

 

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Comentários

12 respostas

  1. um veículo interessante, de concepção nacional, e que pode ser empregados em várias configurações!
    Paulo vc sabe dizer se o Exército têm a intenção de comprar o veículo lançador de mísseis da MACJEE.

    1. “Paulo vc sabe dizer se o Exército têm a intenção de comprar o veículo lançador de mísseis da MACJEE”
      Desconheço qualquer tratativa.

    1. Blindagem Add-on, como descrito no artigo anterior, sobre o embargo de peças alemãs ser levantado.

  2. Bastos , em relação a Remax ,há algum estudo sobre uma possível evolução que a eleve a algo como o sistema MADIS do USMC com canhão 30mm e lançador duplo de misseis ???

  3. Nossa legislação e cosntituição proibi a venda de equipamentos militares à paises em guerra. Mas deveriamos esta fazendo lobby para vender a Polonia, pois estão gastando alto para se rearmar e a oprtunidade está ai. Mas tem que fazer antes de estourar alguma coisa. O mundo está muito nervoso. E sei que a Polonia é Otan, mas sai na frente quem se prepara e não acredita em bom senso de ninguém.

    1. Não há proibição de venda de armas para países em guerra na Constituição do Brasil, tampouco na legislação infraconstitucional.

      1. Vamos reformular: proibida venda de equipamentos militares para países em guerra quando o interesse diplomático nacional for contrariado.

    2. amigo ser o interesse de empresa militares e vendo produtos para países que estão ou estão ser preparando para uma possível guerra e mas em especial quando está em guerra pois aí a empresa fatura muito alto pois o país em guerra quer demanda de equipamentos militares de forma interrupta

  4. Proibir a venda de um equipamento de guerra para um país que está em guerra é meio contraditório e sem sentido, não!??

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