No USS George Washington

A equipe de Tecnologia & Defesa esteve a bordo do super navio-aeródromo USS George Washington (CVN 73), um navio de propulsão nuclear que possui 332,8m de comprimento (mesma altura do famoso Chrysler Building, de New York), que pode receber até 40 aeronaves entre aviões de caça, de alerta aéreo e controle antecipado (AEW&C), de guerra eletrônica, de transporte e helicópteros; e composto por uma tripulação de quase 5 mil pessoas. Dessas, 1.450 são tripulantes vinculados com a atividade aérea que inclui pessoal da Carrier Air wing (CVW) 7. Comissionado em serviço em 1992, a belonave está em viagem para o Japão.

Enquanto faz a circunavegação da América do Sul, o navio aproveita para conduzir a operação Southern Seas 2024 das Forças Navais do Comando Sul dos Estados Unidos / 4ª Frota, com os países da região como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru, que atuaram tanto com pessoal quanto com meios aéreos e navais.

O USS George Washington na Baía de Guanabara

O Carrier Strike Group 10 é composto também pelo contratorpedeiro USS Porter (DDG 78), da Classe Arleigh Burker, pelo navio de reabastecimento USNS John Lenthall (T-AO-189), da Classe Kaiser,  além de um “cutter” da Guarda Costeira (USCG).

Na parte aérea, a Marinha do Brasil (MB) empenhou helicópteros UH-15/AH-15, AH-11B e os caças AF-1 Skyhawk. Essas aeronaves atuaram junto com os F-35 Lighting II, F/A-18 E/F Super Hornet, E/A-18G Growler, E-2C Hawkeye e SH-60 Seahawk, da US Navy.

No Brasil, de 17 a 19 de maio, o Carrier Strike Group se exercitou com a MB que participou com as fragatas Independência (F44) e União (F45), enquanto membros brasileiros embarcaram no USS George Washington para integração durante os exercícios.

Segundo o contra-almirante Alexis Walker, “as Marinhas dos Estados Unidos e do Brasil conduziram com sucesso uma série de exercícios no mar e no ar, e eu estou muito feliz com essa integração. Nós continuaremos a operar com os nossos parceiros na América do Sul para ampliar a habilidade de trabalhar em conjunto no multidomínio”.

Fotos: João Paulo Moralez

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Comentários

8 respostas

    1. J. P. Moralez, parabéns pela matéria e fotos. Mas, só uma “correção”: os porta-aviões classe Nimitz podem levar até 90 aeronaves, incluindo de asas fixas e rotativas, e não 40, como está no texto. Talvez 40 seja o número de aeronaves que estão embarcadas nessa comissão.

  1. Segundo reportagem dessa mesma fonte, os esquadrões de aeronaves estão incompletos, na volta aos EUA é que serão embarcados o restante, para depois seguir para o Japão.

  2. Brasil precisa ampliar a defesa do espaço aéreo,nos não devemos deixar vulnerável e sem tecnologia de ponta.
    Em conflitos mundiais a tecnologia de defesa e um grande suporte para a ofensiva terrestre,assim como tem sido feita em Israel.
    Um grande abraço para quem fez essa matéria.

  3. É possível o F-18 vir substituir o A4 na marinha do Brasil mesmo sem porta aviões? A aviação naval tem várias funções sem ser porta aviões e mais SH-16 Seahalk seriam excelentes também para ampliar a frota de asas rotativas,com a MB indo no embalo do EB na compra dos black Hawk.

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