Operação Condor II Fogos – A artilharia paraquedista em ação

O 8º Grupo de Artilharia de Campanha Pára-quedista (8º GAC Pqdt) conduziu, no período de 3 a 12 de julho, a Operação Condor II Fogos, exercício de adestramento dos sistemas de apoio de fogo da Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt). As atividades foram conduzidas nas instalações do Grupo, no Simulador de Apoio de Fogo (SIMAF) da AMAN, em Resende, e no Campo de Instrução de Gericinó (CIG).

A operação teve por finalidade adestrar os meios de apoio de fogo e os quadros especializados das organizações militares da Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt) no planejamento, na preparação e na execução do apoio de fogo durante a conquista e manutenção de cabeça de ponte aérea e capacitar os militares das armas-base na condução de tiro de artilharia por observador de qualquer arma, e foi composta de duas fases.

A primeira fase, entre os dias 3 a 7, foi teórica e incluiu revisão doutrinária, com o estágio de condução do tiro de Artilharia por observador de qualquer arma, no SIMAF; instruções de planejamento e coordenação de fogos, em todos os níveis até brigada; de apoio de fogo naval, com oficiais da Marinha do Brasil; e de atuadores não cinéticos, com um oficial da 20ª Companhia de Comunicações Pára-quedista (20ª Cia Com Pqdt).

A segunda foi prática, conduzida no CIG nos dias 10, 11 e 12 de julho e constituída de reconhecimento, escolha e ocupação de posição de tiro por parte da 1ª Bateria de Obuses Pára-quedista, dos pelotões de morteiro do 25º, 26º e 27º batalhões de Infantaria Pára-quedista e da Seção de Morteiro do 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista (1º Esqd C Pqdt). O contexto tático incluiu: apoio de fogo na conquista e manutenção da cabeça de ponte aérea, desdobramento da área do posto de comando pela Bateria de Comando do 8º GAC Pqdt, defesa antiaérea conduzida pela 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Pára-quedista (21ª Bia AAAe Pqdt) e integração dos trabalhos de observação com o uso de sistema aéreo remotamente Pilotado (SARP) pela Companhia de Precursores Pára-quedista (Cia Prec Pqdt).

O comandante da Bda Inf Pqdt, general de Brigada Adriano Fructuoso da Costa, o chefe do Estado-Maior, coronel Pasinato, e os demais comandantes das organizações militares pára-quedistas prestigiaram as atividades, fortalecendo a integração fogo e manobra do âmbito do 8º GAC Pqdt, Força de Emprego Estratégico do Exército Brasileiro.

Fonte: 8º Grupo de Artilharia de Campanha Pára-quedista

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Comentários

2 respostas

  1. Sempre defendi que o Cascavel (sem “modernização”) fosse lançado junto com os paraquedistas. Claro que onde o terreno permitir sua operação. Seria um bom reforço para reconhecimento, apoio de fogo e proteção às tropas no avanço contra posição inimiga.

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