No dia de hoje, 10 de dezembro, o Ministério da Defesa da Eslováquia assinou uma carta de intenções com o Ministério da Defesa do Brasil que pretende promover uma cooperação industrial mais próxima entre os dois países. Durante visita ao Brasil, o Ministro da Defesa da Eslováquia destacou que o Embraer C-390 Millennium é a opção que melhor atende aos requisitos da futura aeronave de transporte militar da Eslováquia. Também foi mencionada a importância dos países vizinhos que já adquiriram o C-390, possibilitando sinergias em termos de treinamento, logística e cooperação no desenvolvimento de capacidades futuras de suas frotas, e que iniciará as negociações para a aquisição de três aeronaves em janeiro de 2025.
“O C-390 é atualmente a melhor aeronave em sua categoria devido ao seu baixo custo operacional, objetivo e confiabilidade, sendo capaz de realizar as mais diversas missões a qualquer hora e em qualquer lugar. Temos certeza de que o C-390 é a aeronave mais adequada para atender às necessidades da Força Aérea Eslovaca”, disse Bosco da Costa Junior, presidente & CEO da Embraer Defesa & Segurança.
O C-390 Millennium está rapidamente se tornando a escolha preferida entre os países europeus membros da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e seus aliados, contribuindo para a modernização das suas forças armadas, acrescentando novas capacidades e aumentando a sua interoperabilidade com as forças aliadas. O C-390 está em operação em Portugal e na Hungria, e já foi adquirido pela Holanda, Áustria e República Tcheca, além da Suécia, que recentemente selecionou a aeronave. Brasil e Coreia do Sul completaram uma lista crescente de nações que optaram pelo C-390.
Desde sua entrada em serviço na Força Aérea Brasileira, em 2019, e na Força Aérea Portuguesa, em 2023, a frota em operação acumulou mais de 15.500 horas de voo, com disponibilidade operacional em 93% e taxas de conclusão de missão acima de 99%, demonstrando produtividade excepcional na categoria.
Fonte: Embraer
Respostas de 3
Que venha logo a suposta “troca” de C390 por zuzana 2… seria um excelente sistema e há versões 6×6 e sem a torre (vejam o site do fabricante, o nome muda mas o sistema é o mesmo).
eva m2
A Europa par entrentar a potencialidade dos EUA, Umas adquirem outras, fazem fusões e parcerias além de criarem novas empresas por meio de Joint Venture.
No BRICS há uma longa parceria Rússia/China e outra ainda engatinhando Rússia/Índia, mas o Brasil que tem a terceira maior embresa aeronáutica do mundo ainda depende dos seus propulsores aeronáuticos fafricados no exterior (que sujeita enventualmente nossas expotações a embargos).
PORÉM… a Rússia surpreende e propõe parceria tecnológica ao Brasil e China para dominar o mercado de motores de aviação
Segundo o site Aeroin, Alexander Skirdov, chefe do departamento de marketing da estatal russa United Engine Corporation (UEC), afirma que a proposta russa vai além de uma simples colaboração.
Trata-se de uma estratégia ambiciosa que visa o desenvolvimento, produção e manutenção de motores de aeronaves modernas, não apenas para aviação civil, mas também para sistemas de propulsão industrial e marítima.
A Rússia, tradicionalmente conhecida por seu poderio tecnológico em setores estratégicos, parece estar buscando um novo fôlego através da união com países como Brasil e China, além de Índia e África do Sul, nações que compõem o BRICS e que, recentemente, têm investido pesadamente em inovações tecnológicas.
A ideia é criar um ambiente de desenvolvimento colaborativo onde cada nação do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – possa contribuir com sua expertise, acelerando o processo de inovação e criando produtos que atendam às demandas crescentes do mercado global.
O evento também revelou a intenção da UEC em compartilhar suas avançadas tecnologias de motores, evidenciando que a proposta não se limita apenas à aviação.
O foco se estende também para sistemas de propulsão a gás, que podem ser aplicados em setores industriais e marítimos, fortalecendo a infraestrutura tecnológica dos países envolvidos.
Conforme Skirdov, esse tipo de cooperação pode ser um marco significativo na história do BRICS, unindo economias emergentes em um esforço comum para impulsionar o progresso tecnológico.
Um sistema de propulsão híbrido: a nova fronteira
Um dos destaques da reunião foi a apresentação de um sistema de propulsão híbrido de 500 kW pela UEC, um projeto que combina motores elétricos e a gás (VK-650V).
Essa tecnologia promete não só uma eficiência de combustível superior, mas também posicionar os países do BRICS na vanguarda da inovação aeronáutica, superando sistemas tradicionais e abrindo novas possibilidades para o futuro da aviação.
Não podemos perder esta oportunidade, verdadeiro “presente de papai noel em 2024”, pois nessa condição poderemos aumentar substancialmente a nacionalização dos nossos produtos de defesa e afastar eventuais boicotes (políticos) de fornecedores.
Esta informação não pode cair no esquecimento, devendo ser largamente veiculada e inclcusive a sensibilização das nossas autoridades Governamentais, Militares e empresários da Indústria de Defesa.