Em 26 de fevereiro, a unidade da IDV LATAM, na cidade de Sete Lagoas (MG), recebeu a visita de uma comitiva do Exército Paraguaio (EP), formada pelo coronel Pascual Ríos Florentín, coronel Éver Francisco Osmik Pereira e o tenete-coronel Álvaro Vázquez, para conhecer a empresa e sua linha de produtos.
Os oficiais paraguaios conheceram a linha de produção dos blindados produzidos pela empresa, o VBTP 6X6 Guarani e o VBMT 4X4 Guaicurus, assistiu uma demonstração do Guarani na pista de testes da empresa, tida como a mais moderna da América Latina, e a apresentação do Meio Auxiliar de Instrução (MAI) do Guarani, um equipamento moderno que auxilia no treinamento de motoristas e técnicos de manutenção das viaturas.
Desde 2005, as Forças armadas do Paraguai enfrentam um conflito de baixa intensidade contra grupos paramilitares e guerrilheiros insurgentes no leste e norte do país, que vem causando muitas mortes e insegurança na população. Diante disso o EP vem buscando adquirir viaturas blindadas de alta mobilidade para os auxiliar no conflito, e as VBTP 6×6 Guarani e VBMT 4X4 Guaicurus estão dentre as que estão sendo estudadas para serem adotadas.
Atualmente a força blindada do EP conta (em carga) com quatro Typhoon 4X4 MRAP, 26 EE-9 M7S3 Cascavel e 12 EE-11 M6S1 Urutu VTTR, sendo esses dois últimos 6X6 e fabricados pela extinta ENGESA, e aguarda a confirmação mais 20 EE-11 Urutu que seriam doados pelo Exército Brasileiro.
Caso se concretize a aquisição dos Guarani e Guaicurus, o EP dará um enorme salto na operacionalidade de sua Cavalaria, principalmente em mobilidade e proteção, auxiliando-o muito neste conflito.



Respostas de 2
Sr. Bastos, em nível de comparação (não no modelo super trunfo), e considerando as particularidades e realidades de cada país, como se posicionam nossos Guaranis quando comparados aos Arma 6×6 vistos na Turquia?
Atende às necessidades de combate modernas para o EB?
São carros equivalentes que, operacionalmente, cumprem a mesma função no campo de batalha.
Para o EB o Guarani é melhor simplesmente por contar com produção, logística e grande quantidade componentes produzidos aqui, diminuindo os riscos de embargos.