Santiago Rivas (*)
Após a aprovação dos recursos pelo Ministério da Economia da Argentina, no dia de ontem, 26 de março, os ministros da Defesa da Argentina, Luis Petri, e da Dinamarca Troels Lund Poulsen, assinaram em Buenos Aires a carta de intenções para a aquisição de 24 caças F-16A/B Block 15 Fighting Falcon (mais um Block 10 para uso em treinamento de solo). Esta é a penúltima etapa para a assinatura do contrato, que, segundo fontes do Ministério da Defesa, está prevista para acontecer no dia 15 de abril na Dinamarca, para onde o ministro Petri viajará com o chefe do Estado-Maior General da Força Aérea Argentina, brigadeiro Fernando Mengo e outras autoridades.
“Tive uma reunião boa e extremamente frutífera com meu colega ministro da Defesa argentino, que está feliz que a Argentina possa se tornar parte da comunidade mais ampla de nações F-16 em todo o mundo. A venda de aeronaves F-16 para a Argentina foi realizada em cooperação com os EUA”, afirmou o ministro Troels Lund Poulsen.
A decisão de vender para a Argentina foi tomada em estreita coordenação com o governo dos Estados Unidos, que autorizou a venda dos caças F-16 produzidos nos país.
Conforme relatado em 21 de março, a compra dos F-16 já havia sido decidida no final de 2023, estando à alternativa chinesa descartada naquele momento, e obteve a aprovação do presidente Javier Milei em janeiro, mas sujeito à disponibilidade de recursos do Ministério da Economia.
Em 2024 deverá ser feito um primeiro pagamento de 100 milhões de dólares, embora a maior parte desses recursos seriam financiados pelo governo dos Estados Unidos, para que a Argentina não tenha que utilizar recursos próprios para esta primeira etapa da compra.
O contrato com a Dinamarca inclui 24 aeronaves em condições de voo, uma aeronave desmontada para treinamento de pessoal de terra (Block 10), oito motores sobressalentes, pods de mira e reconhecimento, equipamento de guerra eletrônica, capacetes com sistema JHMCS (Joint Helmet Mounted Cueing System), treinamento mísseis, ferramentas, peças sobressalentes, treinamento de pessoal e outros equipamentos. Depois, outro contrato deverá ser assinado com os Estados Unidos para as armas.
Se o cronograma planejado for mantido, este ano o exemplar seria entregue para treinamento de solo e em 2025 chegariam à Argentina quatro F16A e dois F-16B, seguidos de seis F-16A em 2026, outros dois e os restantes F-16B em 2027 e os últimos seis F-16A em 2028.
(*) Santiago Rivas é jornalista e fotógrafo argentino, especializado em defesa, editor da revista Pucará Defensa e colaborador de Tecnologia & Defesa na Argentina
Respostas de 5
Los hermanos super sônicos !!!
armas de segunda mão, não serão os melhores na América do Sul mais pra quem não tinha nada já e um começo.
La hora jo soy Supersonico !!!
isso porque você não viu na mídia Argentina, cara muita gente não gostou muito dessa escolha, justo pelo fato de ser de segunda mão, uma galera ficou P da vida.
caramba, block A/B, os baús antigos.