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105 ou 120mm? O dilema continua…

No dia primeiro de agosto, o Exército Brasileiro (EB) lançou o edital da consulta pública (“request for information”/ “request for quote”  – RFI/RFQ) 02/2024, que visa sondar o mercado nacional e internacional para o fornecimento de 78 viaturas blindadas de combate de fuzileiros (VBC Fuz), dentro do Programa Estratégico do Exército Forças Blindadas (Prg EE F Bld).

O objetivo desse projeto, trabalho iniciado em 2019 pelo GT Nova Couraça, é dotar a Força Terrestre de um novo sistema de armas, a VBC Fuz, e um carro de combate que, em um primeiro momento deverá complementar, e depois substituir, os atuais Leopard e M60, modernizando a força blindada da mesma forma que a VBC Cav 8X8 Centauro II BR fará com a mecanizada.

Desde então, a busca por um sucessor dos atuais carros de combate se tornou mais urgente em função da precarização da manutenção da frota de Leopard 1A5 BR, o principal vetor, por conta das dificuldades de se manter a cadeia de suprimentos logísticos, decorrentes do conflito na Ucrânia. Isso fez com que seu projeto de modernização fosse postergado, sendo substituído por um de nacionalização desses componentes.

A queda na operacionalidade da frota de Leopard 1A5 BR, devido a falta de componente, é um dos principais problemas hoje no EB (Foto Luciano Souza)

Concluídos vários estudos e avaliações, já foram publicados três versões de requisitos, sendo que a última em abril deste ano que, dentre os requisitos operacionais absolutos (ROA), destacavam-se dois:

  • ROA 2 –“Possuir peso inferior a 50 toneladas aprestadas para o combate”; e
  • ROA 19 – “Possuir, como armamento principal, um canhão com calibre entre 105mm a 120mm”.

Estes requisitos foram amplamente debatidos no artigo “O desafio futuro dos carros de combate do Exército Brasileiro”, publicado na edição 175 de Tecnologia & Defesa, portanto não será alvo deste texto. Contudo, com a publicação do edital da consulta pública 02/2024, anexo V, houve uma alteração extremante relevante:

  • 1.4 . “Possuir torre dotada de um canhão de 120mm como armamento principal…”.

Esta alteração demonstrava uma evolução dos requisitos apresentados pois com a adoção do Centauro II, que é dotado de um armamento de 120mm, não fazia sentido a força blindada dispor de um armamento inferior para o carro de combate e isso foi bastante comentado no artigo “105 ou 120mm? O Exército define o futuro de sua Cavalaria”.

O problema é que, no dia de ontem (07), foi publicada a errata II, substituindo o item 1.4 do Anexo V por “Possuir torre dotada um canhão de no mínimo 105mm…”. Algo muito significativo já que invalida todos os estudos apresentados pela Cavalaria na época do projeto VBC Cav, onde se afirmava categoricamente a preferência pelo calibre de 120mm em função de sua maior efetividade.

Aparentemente, esta mudança deve-se ao fato de poucas empresas apresentarem uma solução com este armamento para viaturas de até 50 toneladas, sendo elas a italiana Leonardo (que possui a HITFACT® MkII, a mesma do Centauro II) e a suíça Ruag, além da israelense Elbit System com um projeto em andamento. Já a belga John Cockerill, cuja torre 3105 (de 105mm) equipa vários dos possíveis candidatos, no passado tentou desenvolver uma que permitisse uma peça de 120mm, a XC-8, tendo inclusive um mockup de madeira apresentado na LAAD de 2015, mas não conseguiu concluir o projeto que, aparentemente, foi abandonado.

Apesar da mudança aumentar os candidatos, permitindo assim a criação de uma maior base de conhecimentos sobre o que existe hoje no mercado, a utilização de carros de combate (CC) de 50 toneladas, dentro do conceito MMBT (“medium main battle tank”), em uma ação de choque, ou seja, no rompimento de defesas inimigas bem posicionadas, ou mesmo no enfrentamento a outros CC, só se justifica se esses possuírem um armamento que permita tirar o oponente de combate a distâncias maiores, já que sua proteção blindada é inferior em função do seu peso. Também é impensável (pelo menos do ponto de vista dos “cavalarianos”) que a força blindada tenha um poder de fogo inferior ao da mecanizada.

Também é impensável (pelo menos do ponto de vista dos “cavalarianos”) que a força blindada tenha um poder de fogo inferior ao da mecanizada” (Foto CIO)

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Respostas de 32

  1. Se o EB quer porque quer um CC com peso máximo de 50 ton, então é mais que necessário que ele possua um canhão de 120 mm. Eu preferia um MBT como o Leopard 2A6 pra cima. Mas, o EB enveredou por essa de um MMBT…aguardemos…

    1. Boa tarde!
      Penso que este conceitos de MMBT seja equivocado,o EB tem que partir para a aquisição de um MBT puro sangue com canhão de 120mmm,temos boas opções no mercado.
      Vms aguardar.

      1. Boa noite, meu camarada! Tudo bem? A maioria dos que defendem a adoção de um MBT puro sangue no EB. Desconhecem a infraestrutura do país que tem suas pontes e vias sem a capacidade de suportar um peso acima de 50 toneladas! A maioria dos MBT atuais excede esse peso! Então, por associação, é inviável a operação desse tipo de veículo em território nacional e a razão do EB enveredar pela opção da solução MMBT.

          1. por isso está sendo desconsiderado pelo EB, além de estar obsoleto tem uma mobilidade comprometida.

        1. As classe de pontes mais “fortes” da gente são classe 45 (tecnicamente) porém isso supondo que o Engenheiro seguiu a licitação e não a realidade rodoviaria brasileira, isso quer dizer que não aguenta mais? a resposta é vai aguenta porém vai causar danos e o que acarreta em maiores custo de manutenção e caso não seja feita o estaja muita acima a chance de dá M**** é alta….há só uma coisa um cavalo mecanico + carreta de 45t pode ser mais danoso que um blindado de 45t pelo fato de como é destribuido o peso ao logo dos seus eixo (o momento e não a pressão que pode acarreta problemas)….

          ps.: Na engenharia trabalhamos com fator/coeficiente de segurança veja o exemplo do elevador (social) para dizer que ele aguenta X kg ele deve aquentar 11 X kg….mas trabalhar acima de X kg quer dizer que a fadiga do matérial será maior que o projetado…assim como a quantidade de ciclos de usos influencia isso.
          Ps.: Esse fator/coeficiente muda dependendo de onde é usado no caso dos elevadores são 11x pro social e 7x pro de serviços…é onde teremos o maior fator não é atoa que é o meio de transporte mais seguro do mundo (não a aviação não é a primeira….a não ser que você não consedere elevador como transporte).

      2. Quem você espera enfrentar? Se uma força invasora, equipada com T-72 venezuelanos ou até com tanques pesados como o Leopard 2, Abrams, Armata ou Challenger, ousar entrar no Brasil, descobrirá rapidamente que o terreno aqui não perdoa. O solo úmido e lamacento, presente em regiões como a Amazônia, é uma armadilha para veículos blindados pesados, que, com suas mais de 40 a 70 toneladas, podem ficar imobilizados, tornando-se alvos fáceis para ataques precisos e emboscadas. Nesse cenário, a mobilidade, o conhecimento do terreno e táticas de guerrilha prevalecem sobre o simples poder de fogo. Uma força invasora enfrentaria não apenas o Exército Brasileiro, mas também a natureza implacável que molda o território nacional, transformando uma invasão em uma luta pela sobrevivência.

  2. Eu já comentei aqui uma vez e volto a dizer, a escolha da plataforma comum CV-90 nas versões CV-90120t com torre Hitfact e a versão CV-9030 com uma torre UT30BR (talvez até uma MK2) seja uma escolha mais pé no chão possível, se padroniza o treinamento e a logística das torres aproveitada pelo programa Guarani e ainda cabe novas transferências de tecnologia como exemplo o motor Scania que equipada a viatura Sueca poderia vir a ser fabricado aqui sem muita adaptações….não precisa desse circo todo que o exercito faz.

      1. caro quanto?

        Nem temos uma proposta ainda, cuidado com os preços que vocês leem na internet….precificação deve ser feita não só com o custo de aquisição, mas sim tentar projetar um custo de um ciclo de vida do material, tem fabricante que vende barato, mas para manter operativo necessita de manutenção dispendiosa, etc….tudo isso refletindo em uma disponibilidade baixa, resumindo…quem compra mal, acaba tendo que compra sempre, ou seja, no final das contas o barato sai caro.

        1. Preços de outros contratos do CV-90 na versão IFV giram em torno de U$ 9 à U$ 10 mi por unidade. Uma versão MMBT com canhão de 120 mm provavelmente custaria um pouco mais, talvez entre U$ 10 e U$ 12 mi.
          O VT-4 chinês que é um MBT de verdade e excede o limite de 50 toneladas apenas marginalmente, pesando cerca de 53 toneladas, foi vendido para o Paquistão por cerca de U$ 6 mi e ainda com ToT e produção nacional com o nome de Haider.
          Muito mais interessante por possuir proteção blindada muito superior e custar praticamente a metade do preço da opção sueca.

  3. Opções de carros na faixa das 40 toneladas com canhão de 120 mm não faltam: Lynx 120, ASCOD MMBT 120 e CV90120 são bons exemplos. Só irão optar pelo calibre mais fraco se quiserem!

  4. Enquanto o mundo discute novos CC equipados com torres remotas e canhões no calibre 130, 140 e até 152mm, no caso do T-14 Armata, o EB “quer saber” o que há no mercado com menos de 50 ton e quiçá basear sua frota de bldos em um conceito que é apenas isso, um conceito, não tendo sido adotado sequer pelos países de origem.
    Ou o exército está pensando apenas com a mão no bolso, ou simplesmente está jogando para ver o que acontece.
    No RO anterior, a proteção frontal exigida não encontra parâmetro em nenhum dos modelos de MMBT dispostos no mercado hoje.
    Aliás, estranha e absurda o sigilo sobre os itens do RO e RLTI neste processo atual. O que o EB quer esconder de tão importante que não possa ser de conhecimento público.
    O único MBT no padrão ocidental capaz de atender o RO de 50 ton do exército é o Type 10 nipônico, mas este custa os olhos da cara, e até o momento, não se tem notícias críveis sobre sua disponibilidade para exportação. E é muito provável que não seja em prazo visível.
    Aparentemente, cada vez mais o EB se enrola neste processo. Mal tem uma semana de lançado e já são duas erratas publicadas.
    Quantas mais ainda virão.

    1. O Japão vai começa a desenvolver o substitudo deles. Isso quer dizer que eles estão obsoletos? Não, eles não querem perde a capacidade de projeta tanques…como ocorreu com o Type 74 passaram tanto tempo só atualizando aquele tanque que tiveram que aprender a projetar do zero um tanque novo…perderam muito conhcimento por esse motivo que trocaram o Type 90 pelo Type 10 para não se verem na mesma armadilha, mesmo produzindo menos que o esperado…

      O Japão hoje não tem cadência e nem conhecimento para criar uma estrutura de suporte de frotas porém há empresas no Brasil que tenhe esse tipo de know-how…talvez uma parceria com eles seja frutíferas já que eles querem se lançar no mercado internacional…algum como a BAe System fez com a SAAB no início da vida do Gripen.

      1. Eu faço votos de que alguma forma os nipônicos vejam neste RFI\RFQ do exército brasileiro uma oportunidade de ter o seu Type 90 exportado e, principalmente, testado e homologado por um país que ainda possui alguma relevância no mercado militar ocidental, mesmo que tragicômica. Isso poderia trazer a eles outras possíveis oportunidades de negócios, tendo a reboque a BIDS no Brasil.
        Sabe-se que eles estiveram ano passado, salvo engano, visitando várias OM de cavalaria do exército e o CIBld no RS. Mesmo sendo uma visita protocolar e diplomática militar , pode ser que nas conversas com os cavalarianos algumas ideias e propostas tenham sido debatidas a despeito da VBC CC.
        A venda de apenas 65 CC para a atual capacidade de produção industrial japonesa me parece não deve ser um problema, com a produção subsequente, leia-se depois de 2040, podendo ser realizada no Brasil, se houver as condições perseguidas hoje.
        O que mais me deixa perdido é justamente estes cronogramas de entrega. Em 2040, quando o último CC for entregue, se o for, claro, já teremos uma realidade tão diferente da atual que o modelo comprado potencialmente já terá de ser substituído. E não vamos criar capacidade de engenharia neste meio tempo com apenas 65 CC. Longe disso. No final, parece que vamos gastar duas vezes, seja comprando um CC moderno agora, que daqui a 15 anos já precisará ou ser substituído ou modernizado.

  5. “Também é impensável (pelo menos do ponto de vista dos “cavalarianos”) que a força blindada tenha um poder de fogo inferior ao da mecanizada”

    Não precisa de mais. É isso e ponto. Optar pelo 105mm enquanto temos, finalmente, um calibre maior e melhor, não faz o mínimo sentido. Avançar de uma vez por todas para o CC de 120mm e acabou!

  6. Oque o EB quer e precisa os fornecedores ocidentais não tem, preço e peso são proibitivos, porem Rússia e China fabricam exatamente oque o EB almeja e é exatamente aí que está a maior dúvida e dor de cabeça para eles!!! Talvez seja hora de procurar fornecedores fora do eixo EUA/Europa Ocidental…

  7. Os membros dessa comissão não podem esquecer que atrás dos números há seres humanos. Querem ter um atamento mais fraco mas querem possuir maior número. Maior número de mais fracos significa maiores baixas. Comecem a pensar mais naqueles baixo seu comando antes de tomar essas decisões. A vida do soldado tem que vir antes da política.

  8. Por mim se moderniza todos os leopard 1 A5, remotoriza e coloca a torre do Centauro II que já vai diminuir o peso do veículo.

    1. Por mim fechava com os chineses da Norinco no VT-4, ja comprava logo 350 unidades com tot e produção nacional. Por cerca de U$ 6 mi a unidade, sairia um contrato de U$ 2,1 bi equivalente ao contrato das Fragatas Tamandare e menos da metade do contrato FX2 da FAB.
      Vendia todos os Leopard para a Alemanha e os M60 também, que fariam bom uso doando para a Ucrânia.
      E com as 350 unidades daria para mobiliar todos os 4 RCC e 4 RCB.

  9. Interessante que antes o EB estabelecia 105 ou 120 mm, depois passou para 120 mm e agora estabelece “no mínimo 105 mm”
    Isto possibilita considerar o 125 mm, por exemplo. Muito interessante.

    A Norinco pode oferecer a produção nacional da munição de 125 mm. Com isso a fixação pela padronização no 120 mm é muito amenizada, pois o Brasil poderia ter a produção das munições aqui e não ficar tão dependente de fornecedores externos.

  10. Porque não uma composição de 105mm e 120mm?

    Podemos ir no sentido do CV90 com 120mm pro VCB Cav e Zorowar com desenvolvimento de capacidade para ser aerotransportado pelo KC390 pro VCB Fuz.

    Num país continental com restrições orçamentárias, a capacidade de deslocamento das forças é fundamental, pois não há como manter tropas e equipamentos por todo território. Um tanque leve com alta mobilidade e com tecnologias atuais, capaz de se colocado no teatro de operações rapidamente pelos KC390, impedindo e causando danos aos inimigos até esperar a chegada da cavalaria teria total sentido.

    Lembrando que o Centauro 2 pelas especificações não tem a capacidade de ser aerotransportado pelo KC390.

  11. A evolução do campo de batalha tem mostrado que, cada vez mais, a agilidade e a adaptabilidade são essenciais para o sucesso das operações militares. Com o advento de tecnologias como drones de pequeno porte capazes de desabilitar tanques de batalha principais (MBTs) de mais de 50 toneladas, a antiga ênfase em blindagens pesadas e veículos lentos está se tornando um fardo. Em cenários modernos, a mobilidade é um fator decisivo, e isso se torna ainda mais evidente em terrenos complexos, como os encontrados no Brasil. O solo brasileiro, especialmente na Amazônia e em áreas pantanosas, é notoriamente úmido e lamacento, tornando-se uma armadilha natural para veículos blindados pesados. Nessas condições, um MBT de grande porte pode enfrentar grandes dificuldades de mobilidade, transformando-se em um alvo fácil e imobilizado. Portanto, uma força que prioriza a velocidade e a flexibilidade pode ter uma vantagem significativa, conseguindo manobrar rapidamente pelo terreno, evitar emboscadas e explorar falhas na defesa inimiga. No comparativo entre os canhões de 105 mm e 120 mm, o Exército Brasileiro ainda valoriza o uso do canhão de 105 mm em seus veículos blindados, apesar do aumento do uso de canhões de 120 mm por outras forças armadas ao redor do mundo. Existem algumas razões para essa escolha. O canhão de 105 mm é suficientemente eficaz para lidar com a maioria das ameaças que o Brasil pode enfrentar, especialmente quando se considera o tipo de combate mais provável em solo nacional, que tende a ser menos focado em batalhas de tanques pesados. Além disso, o Brasil possui a capacidade de produzir internamente as munições de 105 mm, reduzindo a dependência de componentes importados, o que é uma vantagem estratégica em termos de logística e segurança de suprimentos. Por outro lado, os canhões de 120 mm, embora mais poderosos e com maior capacidade de penetração, exigem uma cadeia de suprimentos mais complexa, que pode incluir a importação de componentes. Isso não só encarece a operação, como também pode criar vulnerabilidades em tempos de crise, quando as importações podem ser limitadas ou bloqueadas. Portanto, a decisão de manter o 105 mm reflete uma consideração pragmática das necessidades operacionais do Brasil e das condições específicas do terreno e da logística militar.

    1. Excelente e com total sentido seu comentário Rafael. Creio que pra nossa realidade e terreno um MMBT dá e sobra ainda mais com as munições e canhões 105mm mais modernos.

  12. Boa tarde, parabenizo pela excelente reportagem, sou militar do setor de operações, ao meu ver seria melhor a adoção de torre de 120 mm para o Blindados para padronizar , felicitando a manutenção e fabricação de componentes pela indústria Nacional. A torre HITFACT MK II seria uma ótima opção para essa nova aquisição. 🇧🇷

    1. Álvaro, se a opção do EB for pela padronização com a torre do Centauro II desde agora, o EB diminui e muito as suas possiblidades de escolhas da VBC CC, tendo em vista a quantidade exígua de veículos que podem hoje receber a torre italiana.
      Seria ficar na prática, neste momento, refém de 2 ou 3 fornecedores, dado que este é o número de VBC Fuz que foram adaptadas para receber a Hitfact.
      Diminuímos nossas opções, e restringimos nossa capacidade argumentativa e de negociação, e ainda aumentamos custos, e potencialmente, preços a serem pagos, já que com apenas 65 unidades, mesmo com a compra de 78 VBC Fuz com o mesmo chassi, ainda assim o valor total do negócio seria bem salgado.
      No conceito MMBT, de memória, e com torre 120mm, existe apenas três escolhas: Linx 120, CV90-120 e Tulpar 120. Este último com a torre do Centauro II.
      Os demais candidatos todos operam com torres 105mm com base em IFV.
      Tenho sérias dúvidas sobre a validade de restringir nossas escolhas com base nestes elementos.

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