Postergada a modernização dos Leopard 1A5 BR

Na tarde de ontem, 14 de setembro, o Comando Logístico (COLOG) do Exército Brasileiro (EB), publicou uma nota oficial em seu site postergando, por tempo indeterminado, o projeto de modernização da viatura blindada de combate carro de combate (VBC CC) Leopard 1A5 BR.

O projeto, que havia sido iniciado em 17 de dezembro de 2020, está em risco devido “à alta demanda de peças para blindados no mercado internacional” que ocorre em função da ajuda em equipamentos militares à Ucrânia após a invasão russa, que inclui centenas de carros de combate Leopard 1 e 2, bem como uma enorme quantidade de peças de reposição (“spare parts”), causando escassez e preocupação para todos os usuários desses sistemas de armas.

A questão já vem sendo debatida no EB há meses e coloca em risco não só o projeto de modernização como também a própria operacionalidade da frota. Tecnologia & Defesa irá acompanhar o desenrolar dos fatos e as alternativas propostas.

Um VBC CC Leopard 1A5Br do 1º RCC (Foto de Luciano Souza)

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Comentários

71 respostas

  1. Comprar feito é mais barato… É, mas nestas horas percebemos o quão vulneráveis estamos.

    1. Concordo com vc Francisco o Governo deveria destinar verba para garantir a indústria bélica Nacional,:Avibras, extinta Engesa, Macjee, Mectron, Xmobots, Imbel, entre outras ,comprando material nacional

    2. Desculpe-me todos, mas com a situação econômica e política atual não somente aqui mas no mundo, eu acredito é que num longo ou médio prazo ficaremos sem mbt. Sim, eu estou muito pessimista, não consigo ver um horizonte.

  2. A melhor alternativa é fechar contrato com a Norinco pelo VT-4 para produção sob licença de 350 unidades. Com custo em torno de U$ 5 mi, seria um contrato de cerca de U$ 1,75 bi.
    Ao mesmo tempo o EB aceita vender toda a sua frota de Leo1A5 como também os antigos Leo1 e M60 para países europeus ou para os EUA.
    Esses países podem doar para a Ucrânia.

    1. Isso sim seria uma ação de país soberano. Mas se comprarmos T90 ou Norinco, a turma do bem nos sanciona. E se vendermos os Guarani ou Leo 1 pra Ucrania, a turma do mal nos sanciona.

      1. Bom dia, Talisson! Por isso que, em minha humilde opinião, deveríamos buscar produtos em parceria de fabricação com países neutros ou que não estejam em guerra e que não sejam potenciais inimigos de nossos tradicionais fornecedores (e que não estejam na eminência de uma guerra, como a China com os EUA), até termos condições de dizer NÃO à eles!

          1. Possivelmente, somente Israel está “em cima do muro” como o Brasil.

        1. Boa noite.
          Prezado Cmdt. Ricardo, peço escusas, pois não entendi a ironia do senhor.
          Com relação ao CV 90. traço 120, minha dúvida se alicerça em duas questões:
          Temos apenas um protótipo.
          CCs com chassi de IFV me fazem viajar no tempo e lembrar do analista naval Lord Beaty que se referiu aos cruzadores de batalha da classe Hood da seguinte forma:
          “Velocidade é blindagem”.
          Todos nós sabemos com terminou.
          G abraço.

          1. Sim!! Entendo sua colocação! Mas, hoje em dia desse conceito também se aplica aos nossos blindados atuais, Leo 1! E nossas infraestruturas não suportam MBT como o Leo 2 ou Abrams! Membrana foram concebidos para usarem outros recurrsos, além da agilidade/velocidade para se defenderem, como recursos tecnológicos! Esse é o ponto!

      2. Tomara que um dia tenhamos um líder que seja da turma do Brasil e seja pragmático o suficiente para ir atrás do que é melhor para nós, independente da turma do bem e do mal

    2. Concordo com a idéia, e se não der para mandar os Leo “1” para os gringos, o negócio é encontrar solução nacional, como no caso dos “Guaranis”, já vai treinando a nossa indústria de defesa começar a fabricar os novos tanques chinos. Não podemos ficar a mercê dos “ameropeus “

    3. Os chineses só fabricam Carros de Combate com canhões ou de 105 ou de 125mm. E nem estou entrando em mais outros requisitos absolutos do EB nos quais os carros de combate chineses não atendem…

      1. Caro Manuel, o VT4 utiliza um canhão de 125mm.
        Mas a Norinco já deixou claro que pode adaptar um canhão de 120 mm caso o cliente desejar, portanto podemos adquirir o VT4 e instalar o mesmo canhão de 120mm da Leonardo, usado nos Centauro 2.

    4. Bom dia, Luís Henrique! A pergunta é: o Brasil está preparado para enfrentar as sanções políticas, econômicas, tecnológicas e militares que virão de países, nossos fornecedores, se adquirirmos equipamento de seus potenciais inimigos? Outra coisinha: os países clientes da Rússia estão enfrentando escassez de peças de reposição em seus equipamentos devido à guerra atual, só pra dar um exemplo! O Brasil iria comprar equipamento com um outro país que está prestes a entrar em guerra com os EUA, no caso a China? Se comprarmos material de lá e eles entram em guerra no curto/médio prazo, como ficariam nossas entregas e/ou assistência técnica? Em minha humilde opinião, deveríamos usar nossa inteligencia e sabedoria e buscar produtos em países neutros em relação aos nossos tradicionais fornecedores e que não estejam em guerra ou na eminência de uma!

      1. A lei CAATSA, se eu não me engano, visa os equipamentos militares russos, devido à invasão da Crimeia em 2014…
        Acredito que não exista nenhuma sanção por adquirir equipamentos militares chineses.

        Se as 2 maiores potências econômicas e militares entrarem em guerra, não aumentará a dificuldade em encontrar peças de reposição apenas do lado chinês, mas de todos os lados.

        Os chineses venderam cerca de 300 VT4 para o Paquistão em 2017 e 2019, e agora acabaram de fechar um novo contrato para + 679 unidades que serão produzidas sob Licença com o nome de Haider.

        Os chineses além de terem melhorado muito as tecnologias e capacidades de seus equipamentos, ainda estão dispostos a transferir tecnologias e aceitar a fabricação local. Isto minimizaria qualquer tipo de problema futuro com peças, etc.

        O VT4 é um MBT de verdade com 53T e proteção blindada pesada, não uma gambiarra de um IFV adaptado para ser MMBT. E mesmo assim custa cerca de Metade do valor de um MMBT europeu e 1/4 do valor de um MBT europeu ou americano.
        Para nós que temos um orçamento limitado, acho que faz muito mais sentido um VT4 custando cerca de U$ 5 mi do que um K2 sul-coreano ou M1A2 americano custando U$ 19 mi.

    5. Luiz,

      Renovar a frota de carros ao número necessário (cerca de 330 unidades), é coisa pra cima dos 3 bilhões de dólares, independente de qualquer escolha…

      Você deve considerar não apenas o carro em si, mas os custos de suporte (peças, atualizações, ferramental, etc.) e implantação (treinamento inicial, construção ou preparação de instalações, etc.), tudo em um contrato fechado.

      Vender Leo 1A5… muito provavelmente, só os alemães ou americanos se interessariam… e o fariam para repassar aos ucranianos, pode ter certeza! Não creio, por isso, que a governança atual aprovaria esta venda; e acho difícil repassa-los em quantidade significativa a qualquer outro país, visto ser um tipo desatualizado e que iria requerer um programa algo caro para mantê-lo ativo… Já os M-60, creio que o próprio EB iria se posicionar contra, sob pena de não haver uma reserva blindada válida (vale lembrar que, diferente do Leo 1, o M-60 tem logística garantida pelo Tio Sam).

      Juntando tudo isso, não creio que o EB vá para o lado do oriente… A possibilidade é M1 dos estoques americanos ou, algo mais remoto agora, Leo 2 dos estoques alemães. Contudo, creio que o EB apontará para uma outra direção: um carro de combate mediano, oriundo de uma plataforma universal que dará origem a uma família de veículos, criada em um país não alinhado ou da periferia dos principais blocos geopolíticos atuais…

      1. A Coreia e o Japão tem tanques melhores que os russos e os chineses. A propria Polonia comprou uma enormidade de K2 e vai começar a fabricar na Polonia, bem como os CAY coreanos.

        1. Djalma,

          Pessoalmente, gosto do K2. Mas estamos longe dessa realidade, e não penso que haverá novidade no curto prazo…

          Se houver um futuro carro pesado para o EB, tenho poucas dúvidas de que será o carro americano ou o alemão, oriundo da reserva de seus países de origem.

        2. A questão não é somente analisar o melhor, mas o melhor custo/benefício. Não temos todos os dados e nem somos especialistas para podermos ter certeza que o MBT X é melhor que o Y.
          O que eu entendo é que a China avançou muito nos últimos 20 ou 30 anos. E agora produz equipamentos militares muito bons, muito modernos.
          Já li alguns sites paquistaneses elogiando muito o VT4 chinês, inclusive alguns dizendo que é melhor que o T-90 russo e o Arjun indiano.
          Mesmo que o K2 seja um pouco superior, existe uma diferença gritante de custo. Os polacos estão pagando U$ 19 mi por cada K2 sul-coreano e os paquistaneses pagando cerca de U$ 5 mi por cada VT4.

      2. M1A1 usado americano, a Polônia comprou 116 unidades por U$ 1,4 bi.
        Claro que inclui treinamento, peças e munições, mas ficou caro, cerca de U$ 12 mi a unidade na conta de padaria.

        CV90 na versão IFV a Eslováquia e a República Tcheca acabaram de adquirir e pagaram cerca de U$ 9 mi a unidade. Uma versão MMBT com canhão de 120 mm deverá custar mais que isso.

        O VT4 deve custar cerca de U$ 5 ou U$ 6 mi a unidade nova.
        É 4x mais barato que o K2 ou o M1A2. Acho que umas 5x mais barato que Leo2A8 e 2x mais barato que um mmbt como o CV90 120T, que pesa menos de 40T e não possui a blindagem de um MBT de verdade.

        1. Luis,

          É mais complexo que isso…

          Os tchecos, usando o exemplo que citou, fecharam com os suecos por um produto que terá pesada participação da indústria local, e isso custa mais caro do que se fosse feita uma encomenda direta com um contrato mais simples de suporte… Já para os ucranianos, veio um contrato aparentemente mais simples, o que redundou em um custo por unidade quase um milhão a menos… Enfim…

          Outro ponto a ser discutido é o custo operacional. Aqui, não tem mágica. Carros mais pesados tenderão a custar mais caro… E justamente analisando isso, operadores pelo mundo inteiro levam a sério a ideia de um carro de combate médio que parta de um chassis comum a uma família de veículos, mesmo que seja complementar aos seus carros pesados… E deixo claro aqui que não sou fã da ideia. Entendo que um carro de combate pesado tem vantagens claras em potencial de crescimento e proteção, mas não posso deixar de reconhecer a praticidade/vantagem de um chassis único (em particular os custos ao longo do ciclo de vida)…

    6. A Ucrania não vai querer; ja resolveu o problema da munição e não depende mais da má vontade do Brasil. Além disso, a Ucrania ja tem acordo para produzir o Leopard 2 em solo ucraniano; se fala em mais de 1000 tanques.

      1. Não se meter na guerra dos outros agora é má vontade? Desde quando a Ucrânia nos ajuda em nossos problemas?

  3. Eu tenho a impressão de que esta modernização subiu no telhado, pois a alta demanda de peças no mercado acaba por inflacionar muito a modernização dos blindados, desequilibrando o custo ou seja fez-se aquela pergunta?? vale a pena??? Será que não é melhor comprar novos??? uma quantidade menor mas muito mais capaz e com custo menor de manutenção??? Acredito que o EB precisa em algum momento olhar pra frente bem mais pra frente!!!

  4. o que acontece é que a diagonal de manutencao dos itens de alto desgaste da frota, com produção descontinuada cobraram o seu preço, some-se a isso que a guerra sugou toda e qualquer possibilidade de spares usados ou remanufaturados.
    O contrato assinado por algum “ser iluminado” que nos impede de acessar os fabricantes turcos por exemplo foi uma faca no peito da KMW.

    1. Bom dia, Juarez! Primeiramente, gostaria de esclarescer um outro artigo que deixei comentário e vc me respondeu, mas não pude esclarecer, sobre a aquisição dos blackhaws: Disse que o EB NUNCA tinha feito compras FMS com os EUA e vc rebateu, dizendo que sim! Eu estava sendo irônico e sarcástico no meu comentário! Acompanho as aquisições do EB há 38 anos e sei bem que as forças armadas fizeram várias compras via FMS! Sobre o assunto, aqui, em pauta, sobre a suspensão da modernização dos Leo 1A5, penso que foi a melhor decisão! Deveríamos partir pra definição de algum outro carro existente! Me grada muito o MMBT CV-90-120, integrante de uma família que pode ser fabricada no Brasil, incluindo um IFV (VBC-Fuz),nossas infraestruturas não suportam carros mais pesados.

      1. O M60 A3TTS deve pesar cerca de 55T e está em uso no EB há vários anos.
        Os requisitos divulgados falam em um MBT de até 50 toneladas.
        Portanto, não concordo que a única opção seja um mmbt com menos de 40T que não possui blindagem pesada como um MBT de verdade.

  5. Seria a oportunidade para se comprar um novo CC, como Leopard 2 ou Aríete? E se fosse aumentada a encomenda de Centauro 2?

    1. Bom dia, Carlos! Nossas infraestruturas, como pontes e algumas estradas, não suportam MBTs como o Leo 2 ou Abrams, o Aríete já está mostrando que é tecnologia que está ficando superada para o futuro! Em minha humilde opinião, deveríamos partir, já para a busca de um MMBT! Está para ser testado, na Itália, um chassis de CV-90 com a mesma torre do Centauro 2, se isso acontecer e der certo, seria a solução para nossa busca! Pois ganharíamos em padronização se optassemos por esse veículo, com produção aqui! Deveríamos apostar todas as nossas fichas na aquisição desse suposto veículo e em mais unidades do Centauro 2, e fechar a produção do material de suas torres, com a USIMINAS, proposta já feita, no passado, quando começamos a sentir a necessidade de um caça-tanques 8×8 em 2015.

    2. Carlos,

      Esquece o Ariete… veículo já descontinuado, e cujo programa de modernização atual somente manterá o que já existe em operação com os italianos por um par de décadas.

      O Centauro II é um veículo com outro propósito. É uma viatura concebida para ações de cavalaria mecanizada e como caça carros, e não para compor uma unidade pura de choque como o Ariete.

  6. De repente venham uns M-10 Booker(mini Abrams) novinhos, já que, a outra opção, q cabe bonito no bolso dá alergia no eb (VT-4 ou T-90ms).

    1. Boa noite, Tomcat.

      Considero interessante o M-10 Booker. Baseado na plataforma ASCOD, que é base para o AJAX britânico. Certamente será o tipo mais produzido no Ocidente.

      Pessoalmente, creio que o futuro de muitas forças armadas medianas estará em tipos como esse; um carro baseado em chassis “universal”, proteção balística apta ao 14,5mm soviético acompanhada de pacotes de proteção passiva e ativa modulares (pacotes ao bolso do freguês, claro…), e canhão de baixo recuo apto a disparar munição química (HE, HEAT, HESH), cinética e mísseis (ex: lahat).

  7. Ótima notícia!
    Seria bom se decidissem o mesmo em relação ao Cascavel.
    Que o EB destine os recursos para a aquisição de veículos novos, em menor quantidade.

  8. Pelo visto o EB vai ter que ir de MBT asiático como o K2 da Coreia do Sul,pois com essa guerra MBT europeu fica cada vez mais difícil para vir para o Brasil o que é uma pena pois o Leopard 2 é perfeito para suceder o Leopard 1a5 mas essa guerra atrapalhou muito e Leopard 2 também não deve ter demanda para exportação para o Brasil.

  9. Acredito que nesse momento o ideal seria uma compra de prateleira. Mesmo que sejam usados, mas ainda com boa qualificação para a atualidade. E de preferência com facilidade de manutenção no mercado. Mesmo que seja um pouco caro para sua operacionalização diária, teríamos disponibilidade. Acredito que uns 350 seria um número apropriado. E claro essa é minha opinião.

  10. Bom dia, senhores! Resolvi deixar aqui, de forma mais ampla, minha opinião sobre a renovação,de nossas forças de cavalaria blindadas e mecanizadas: Segundo matéria publicada pelo Paulo Bastos, nestr site, está para ser testado um veículo, que tem o chassis do CV-90 usando a torre HITFACT 2, usada no Centauro 2! Se der certo, isso poderia nos dar a possibilidade de um requisito a mais para uma licitação de um novo CC que contemplaria o maior nível possível de padronização com material já adquirido pelo EB, e já partirmos para a busca de um novo veículo que substituisse o Leo 1! Poderiamos, também ganhar tempo e partir para a suspensão da modernização do Cascavel em favor da aquisição de um número maior de Centauro 2 e, a reabertura dos estudos da fabricação no Brasil, da liga metálica para sua torre, proposta essa feita em 2015 feita pela Iveco ao Brasil. Economizaríamos tempo, recursos e ganharíamos em padronização e capacitação em sua fabricação!

  11. Isso é resultado do desmantelamento de nossa industria de armamentos: primeiro a Engesa, agora a Avibras. Dependência externa não combina com Defesa.

  12. Do jeito que anda as forças armadas brasileiras será uma oportunidade de acaba com 50% dos MBTs que o país tem.. sempre parecem ver razão onde não exista!(me refiro a decisões insanas e não ao fato da tal falta de peças).. no mais é torcer incansavelmente por um MBT novo made S.Korea,Japão ou até mesmo usados israelenses. e por melhor das dúvidas e opções a gente torce até por um MMBT… LYNX 120… bons sonhos a todos nós senhores.

    1. Zé , chega de Usados fora de linha… Vai ser um paliativo igual ao Leopard 1A5, nem que seja mande índia , China , mas que seja novos , com condições de produção de alguns componentes peças aqui , para gerar tecnologia, fomentar a industria de defesa.
      Chega de economia porca que só atrasa o desenvolvimento do Brasil e deixa os politico confortáveis para fazer o que eu sempre fazem com a verba para defesa, contingência , cortes…

      1. entre o novo mínimo(quantidade) e o velho mínimo(preço) porém décadas a frente do nosso atual eu prefiro a segunda opção. MERKAVA MK2BR MBT. atualiza pouca coisa e temos um MBT mais valente que VT4..T80s..T90 tranquilamente. Não sendo superior a K2, TYPE 10, LEOs atuais e M1A2 mais atual também. O custo atual é brutal… ” há mais o gasto com algo velho é maior e tal”.. o novo vai gastar de início aquilo que o velho levaria duas décadas; esses MBTs que são ocidentais e aliados no 120mm OTAN custam 15M U$ tranquilo.. o exército brasileiro não pode ser diminuído no material, porém também não pode ter material defasado, custa muito mais caro 150 MBTs novos que 150 MBTs usados.. podem falar que é economia besta a Ucrânia está mostrando que a econômica besta não é verdade, ainda que precisem de qualquer coisa que possa ajudar…..MBTs velhos apoiados pela artilharia e infantaria e todos estes resguardados por drones e acima destes drones kamikazes é a realidade… notória cada dia mais. se trocar o velho pelo novo melhora tudo. mas podemos?

        1. o Caso da Ucrania não pode ser usado como exemplo pra retrofitar velharia pra o Exército Brasileiro. Quem está pagando o material bélico para a Ucrânia são os Europeus/EUA… assim serão os F16 /B/C/D…. não irao gastar vela nova em economia morta….

        2. veja a potência econômica do Brasil em relação a Ucrânia, precisam pensar em longo Prazo. Adquirir 150MBT usados e tira de operação daqui a 10 Anos ou ter 50 disponíveis e com dificuldade de manter operacional? Vale a pena? que custo benefício imediatista…. melhor adquirir um MBT mesmo q usado que a linha de produção esteja ativa e com possibilidades de modernização futuras e aquisição de novos paralelamente… Mantendo a mesma doutrina e mecânica…
          É a minha opinião… se vai Ser Chinês Coreano, Indiano… ai deixo pros que viram as máquinas em operação..
          sei que todos aqui seguem torcendo para que o EB tenham o melhor pra sua operação…

  13. Uma excelente oportunidade para vendermos estes tanques antigos aos paises aliados da OTAN para eles repassarem a Ucrania. Ai desenvolver um parque fabril para MBT K-2 Black Panther e Obuseiros K-9 Thunder (como fizemos co IVECO) com a HYUNDAI-ROTEM.
    Certamente seria um enorme avanço para nosso país.
    Ja perdemos a vendas de Guarani ambulancia (a Turquia já entrou em nosso lugar), não podemos deixar passar mais essa…

  14. Gente, MBTs mais pesados, no Brasil, acho que não rola! K2 e Tipo 10, são extremamente caros!! Leo 2 está toda a produção
    e estoques comprometidos com os usuários e clientes europeus e, junto com o Abrams, muito pesado para nossa infraestrutura.

    1. Ricardo no sul e sudeste e em partes do centro oeste do país tem basicamente a melhor infraestrutura do país e grande parte da cavalaria ser encontra nessas regiões podemos usa MBTs fora que podem ser adaptados para o nosso território como aconteceu com os Leo 2 do Chile então podemos sim fora que nos últimos anos essas regiões vem ganhando cada vez mais infraestrutura então elas tem grande potencial para receber esse tipo de tank MBTs com exceção do merkava e challenger 2

    2. Prezado, infelizmente neste momento, parece que o EB vai optar pela solução que vai trocar o nome e do problema de Léo 1A5 para Léo 2A4, mas……

          1. É de “conta-gotas” por enquanto. Esperam ver se os Leopard 1 dão conta… Se os velhos não derem conta, vão repassar mais 2A4 e outras versões até o limite de não prejudicar os estoques estratégicos.

          2. Depois do Brasil negar a munição do Gepard, negar Guarani e negar SuperTucano, acho muito improvável a Alemanha nos vender Leo2A4 em vez de doá-los para a Ucrânia ou mesmo para algum aliado de verdade.

  15. Espero, sinceramente, que seja definitivamente CANCELADO e o EB compre algo novo.

    Se não se decantar por um MMBT europeu, os únicos modelos de MBTs disponíveis hoje para venda, novos de fábrica, zero km, são os caríssimos blindados T-10 japonês e K-2 coreano ou o VT-4 chinês. Todos os outros modelos estão comprometidos, por muitos anos, para repor e rearmar exércitos europeus e o americano.

  16. Minha interpretação…visão do EB (jeitinho brasileiro): Queremos modernizar o Leopard 1A5BR, então temos que postergar, na esperança desta Guerra na Ucrânia terminar o qto antes, para verificarmos o que sobrará, na Europa, em termos de sobressalentes para os referidos CC. Minha opinião: cancelar tanto esta qto a modernização dos Cascavéis, e investir pesado e rápido em poder de fogo e mobilidade, ou seja, nos Centauro II, com o máximo de nacionalização possível, de preferência, fabricação, sob licença, pela IVECO.

  17. Minha solução ideal seria adquirirmos MBTs genunínos na Ásia. o T-10 japonês ou o K-2 coreano… produzindo localmente um percentual substancial do veículo aqui no Brasil…

    1. O Arjun não tem nada a ver com o T-90 russo.
      O Arjun é baseado no Leopard 2A4 da Krauss-Maffei. Inclusive a Krauss-Maffei foi contratada pelos indianos na década de 80 para fornecer consultoria.

      O Arjun Mk1 pesa 58t e teve vários problemas que estão sendo corrigidos no Arjun Mk1A.

      O Arjun Mk1A foi encomendado no final de 2021, ainda não entrou em serviço e terá peso de 68 toneladas e usará canhão de 120 mm.
      A previsão é que os 118 Arjun Mk1A sejam recebidos entre 2024 e 2027 ao custo de U$ 916 mi, ou seja, U$ 7,76 mi cada.

      O T-90 russo é 20 toneladas mais leve.

  18. Prezados,

    Se há uma coisa que toda essa história está nos demonstrando, é que projetos para defesa devem, a medida de suas necessidades, ser integrados em um plano conjunto de desenvolvimento… Em outras palavras, seria o desenvolvimento de itens em conjunto para padronização futura; componentes de programas anteriores que poderiam ser utilizados em programas futuros, barateando os custos de desenvolvimento e suporte ao final, a menos, claro, que o custo/benefício de um equipamento em particular se mostre mais atrativo, como aparentemente é o caso do Centauro II. Por exemplo: o programa Guarani. A variante VBTP-MR, se houvesse sido desenvolvida, poderia ter em sua torre componentes em comum com o futuro carro de combate, caso se optasse pelo desenvolvimento deste localmente.

    Enfim…

    Agora, para seu novo carro de combate, entendo que o EB tem apenas dois caminhos:

    (a) adquirir um carro de combate mediano. A partir de plataforma consagrada, desenvolver um carro de combate de acordo com as necessidades específicas (aquisição ou desenvolvimento de nova torre, motor, transmissão, geração de energia, etc.) ou comprar um tipo dentro de um pacote e aferir itens pontuais, como rádios, GPS, etc.

    (b) adquirir um carro de combate pesado de estoques americanos ou alemães. O M1 poderia vir via FMS, dentro de um programa de reequipamento que incluiria um contrato para aquisição, atualização e suporte dos veículos. Já o Leopard 2, viria quase da mesma forma, reservada a particularidade dos estoques alemães estarem comprometidos pelo conflito ucraniano (o que aumenta o valor do produto em si).

    1. Comprar M1 via FMS sai “baratinho”, e depois venderemos 1 rim de cada soldado para operar. Tem gente que esquece que esse blindado usa uma turbina para se mover… Bebe combustível como se não houvesse amanhã. Cada acelerada e um orçamento mensal da brigada vai embora.

      Isso é MBT para quem não tem problema de “cobertore$ curto$”.

      1. Quantos km rodam cada Leo1 no EB por ano?
        Fazem exercícios de vez em nunca e sempre empregando uma fração das unidades disponíveis.
        Só com a informação acima é possível dizer quão relevante o consumo de combustível é para a escolha do próximo MBT.

      2. De fato…

        O consumo da Honeywell do M1A2 chega a ser 1/4 a mais de um motor convencional de potencia igual. Ocorre que a aceleração é mais rápida, é confiável e bebe desde diesel comum, diesel naval e até gasolina de aviação… É o que se paga pela vantagem…

        Seja como for, há programas de atualização que preveem a troca da turbina por um motor diesel. Aliás, o Abrams X faz uso de um motor diesel elétrico.

        Outra: se o EB optar por um carro de combate pesado, provavelmente virá num número suficiente para equipar um RCC e um RCB, se muito… E há propostas para o Abrams que giram em torno de 110 viaturas. Enfim… Se considerar estes números, então não será um impacto muito maior do que se fossem os Leopard alemães…

    2. Haveria a opção (c) onde se compararia um MBT usado em quanto desenvolve um MMBT a partir de um IFV…

      1. Flávio,

        Não acredito que um futuro carro pesado seria apenas um intermediário. É um investimento muito caro para tanto.

        Sendo novo de fábrica ou parte de estoque do país vendedor, penso o seguinte: ou este será parte de um binômio (fazendo dupla com um carro mais leve a ser adquirido posteriormente); ou parte de um programa que preveja a aquisição a médio/longo prazo em lotes sucessivos, acompanhados (ou não…) de um programa que contemple as atualizações necessárias para padronização da frota caso sejam usados e venham em variantes distintas.

        Se a escolha recair sobre um carro mediano, então apostaria minhas fichas em um programa que tenha por propósito a substituição e padronização de toda a frota, sem intermediários. Aliás, parece ser esse o caminho que o EB está tomando… Tudo vai depender do cobertor…

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