Saab apresenta sua solução MSHORAD para o Guarani AAe

A empresa sueca Saab apresentará, na LAAD 2023, sua solução de defesa antiaérea de baixa altura MSHORAD (“Mobile Short-Range Air Defense”) para ser integrada na futura viatura blindada de combate antiaérea média sobre rodas (VBC AAe-MSR) 6X6 Guarani.

A VBC AAe 6X6 Guarani é um projeto do Programa Estratégico do Exército (Prg EE) Forças Blindadas, cuja diretriz de concepção integrada foi aprovada pelo Estado Maior do Exército (EME), em 12 de janeiro deste ano, pela portaria nº 994-EME/C Ex, e que propõe a aquisição de até 62 viaturas, sendo 49 unidades de tiro (U Tir) e 13 radares de controle e alerta (Rdr/COAAe).

A solução MSHORAD integra o radar Giraffe 1X e o sistema de armas RBS 70 NG Remote Weapon Station (RWS) ao sistema de comando e controle (C2) da Saab,  para identificação e combate, rápido e eficaz, contra ameaças aéreas,  detectando qualquer potencial alvo a baixa altura (aviões, helicopteros, drones…), reagindo para o eliminar.

Durante a LAAD 2023 será demonstrada esta possibilidade de integração com uma unidade de tiro Guarani, presente no estande da Saab.

Mais informações Daily News da LAAD 2023.

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Comentários

24 respostas

  1. Sistema muito interessante tendo em vista que o EB utiliza o RBS. Seria uma redução de custo muito boa caso o EB venha escolher esse sistema.

  2. Proposta interessante.
    Claro que também é necessário um sistema com mísseis com maior alcance, mas o sistema MShorad com 3 mísseis e também o radar no Guarani 6×6, dão uma destinação à parte das muitas unidades de Guarani que estão sendo produzidas.
    Penso que também seria interessante um Guarani antiaéreo dotado de canhão 25/30mm automatizado, pois com o aumento dos “drones kamikazes” é necessário ter um sistema de combate de baixo custo para enfrentá-los.

  3. Acho que essa versão com o Radar deveria ter uma torreta de 30mm, talvez montado sobre uma TORC30 em uma versão não intrusiva, isso complementaria bem os RBS 70NG. Sei da ideia da UT30 antiaérea, mas os VBTPs Guarani com a UT30 seriam uma adição caso fosse necessário, diferente da TORC30 que seria um sistema nativo do VBC AAe.

    1. Gosto da ideia da TORC30 como arma antiaérea e com mísseis antiaéreos integrados.
      Mas a TORC30 foi projetada para ser intrusiva.
      Se for para fazer sem ser intrusiva tem que projetar outra torre, com muitas diferenças que não faz muito sentido chamar de TORC30, pois seria muito diferente dela. Seria mais fácil usar a UT30BR que já foi projetada, testada e homologada.

  4. Na proposta da SAAB, o radar é instalado em uma viatura e o sistema de tiro em outra? Não seria mais lógico os dois sistemas em uma mesma viatura? Ou uma viatura com radar consegue fornecer dados de alvo e solução de tiro para várias viaturas dotadas dos sistemas de mísseis, ao mesmo tempo?

    1. Uma viatura serve de radar/posto de comando repassando as informações para as viaturas de combate (ou unidades de tiro), como direção, distância e altitude. Considero uma configuração adequada. Esse radar – Giraffe 1X – tem um alcance máximo na casa dos 70 km, enquanto que os mísseis possuem um alcance na casa dos 8/9 km. Além do mais, é um radar AESA extremamente moderno, de modo que seria um desperdício de recursos instalar um radar em cada unidade de tiro.

    2. Além dos pontos apontados pelo bjj, possivelmente esse radar deve vir com uma base que permita elevar o equipamento.

  5. Proposta interessante, somente essa divisão em 2x viatura que se torna muito inviável financeiramente e de mobilidade comprometida ( caso uma se danifique a oura viatura fica inútil)

  6. Sobre as dúvidas dos colegas.
    Radar é caro.
    É muito mais barato um radar ser usado em uma viatura (UR) e várias viaturas com mísseis (UT) usarem os dados desse mesmo radar.
    No site da SAAB não consta quantas viaturas UT podem ser vinculadas ao mesmo radar, mas, pensando bem, estando as UT dentro da área de cobertura do radar, não há razão para ter algum limite de viaturas.
    O Exército pretende ter 49 UT para 13 UR. Grosso modo, 4 para 1, sobrando uma UT e uma UR para unidades de instrução ou reserva.
    E se a UR for destruída, as UTs ficam inúteis? Elas podem usar dados de outros radares ou, o que não é ideal, serem usadas no modo visual. Nem tudo são vantagens. Comprando um radar para cada 5 viaturas (1 UR e 4UT) se economiza bastante dinheiro, mas essa é uma desvantagem.

  7. A portaria de que trata a matéria deixa algumas pistas interessantes. Diz que esse novo sistema a ser adquirido deverá fazer a proteção antiaérea das brigadas mecanizadas e blindadas (lembrando que as brigadas blindadas hoje são protegidas pelo Gepard). Também veda o aumento de efetivo com a aquisição destes meios. Ora, a única forma de adquirir novos equipamentos e não ter um aumento de efetivo é se outros forem aposentados. Isso leva a crer que tais sistemas vão aposentar e ocupar o lugar dos Gepard.

    1. Teve a desativação recente dos Oerlikon/Contraves e dos Bofors/FILA, ficando só os Gepard, os Igla-S e RBS-70….talvez sejam essas unidades destinadas a receber os veículos (VBC AAe-MSR) e talvez uma integração com, possíveis, unidades com UT30BR2 com kit anti-drone seja o que o EB queira botar no lugar

      1. A portaria fala sobre a defesa de brigadas blindadas e mecanizadas. Essa defesa é feita hoje pela baterias orgânicas das próprias brigadas. Os canhões Oerlikon e Bofors equipavam os grupos de defesa antiaérea, subordinados à 1 Brigada de Artilharia Antiaérea, então acho que, a princípio, esses sistemas devem substituir os Gepard e não ocupar o lugar dos canhões Bofors e Oerlikon que equipavam unidades diferentes.
        A não ser que o EB esteja planejando reorganizar sua estrutura de defesa antiaérea, deixando esses Guarani AAe nos GAAAe para distribuição
        às brigadas de acordo com a necessidade ao invés de deixá-los “amarrados” à unidades pré-definidas como ocorre hoje. Seria uma boa decisão, diga-se de passagem, já que tornaria mais flexível o emprego do material antiaéreo que existe em quantidade insuficiente.
        Sobre canhões, a portaria descarta a aquisição de novas unidades, pelo menos para este projeto em específico.

        1. Seria adequado utilizar viaturas AAé SR em conjunto com viaturas SL, como os atuais Leopard e M113 das Brigadas blindadas?

      2. Acrescento que há tão pouco equipamento para o enorme efetivo do EB que não é difícil achar quem o opere nos quadros do EB sem precisar aumentar o efetivo. Acredito que os Gepard terão vida longa no EB sendo complementados por essas novas viaturas (não necessariamente a proposta da SAAB, pois haverá concorrência de peso vinda de Israel, no mínimo).

  8. Algumas características interessantes desse sistema:

    1: Ao contrário de mísseis como Igla, Stinger e Mistral, o RBS 70 é 100% imune à despistadores. Pode lançar flares à vontade que não vai adiantar nada. Isso explica a taxa de acerto em 96%.

    2: O lançador pode ser retirado do topo da viatura e ser transformado em um lançador padrão do RBS 70. Isso é útil para poder posicionar o lançador em locais onde o veículo não chega, como o topo de um prédio ou morro.

    3: O míssil possui uma capacidade secundária contra alvos de superfície, podendo perfurar até 200 mm de blindagem.

    4: Segundo a Saab, esse sistema pode engajar alvos tão pequenos quanto projéteis de artilharia.

  9. Creio que seria um desperdício utilizar uma unidade do porte do Guarani para ser utilizado o RBS e seu radar somente para bateria anti aérea de curto alcance, ainda mais que o reabastecimento dos projéteis seria manual e se perderia a capacidade de transporte de infantaria, o Armadillo da Mac Jee, o Guará da Avibras, o Gladiador II da INBRA poderiam ser a opção mais compacta e com menor custo operacional para a função.

    1. Armadillo não é o veículo e o sistema de lançamento tanto que a plataforma poder ser um Humvee ou um LMV. o Guarani tem a vantagem de provavelmente leva mais missies que um 4×4 e houve a algum tempo uma miniatura do Guarani com manpads no teto o que indicar que não seria de hoje esse projeto.

  10. AAAe de canhões levam mísseis de curto alcance acoplados na(s) lateral(is). É muito mais versátil e completo.

  11. Depois vc poderia colocar todas as empresas e seu respectivos materia de guerra(armas) que atenderia essa licitação do exercito para uma discussão mais abrangente de todos !!!

  12. era 1580. Agora ja falam em 900 unidades. Não cobre nem a dotação da Cavalaria Mecanizada e dos BI mec. Aonde vai entrar nesta conta viaturas com morteiros ( em torno de 60) viaturas de engenharia ( pelo menos 40) e mais estas AA, viaturas ambulância, viaturas posto de comando, manutenção , vbci com canhao 30mm e ate viaturas pra posto de comando de artilharia ( estão usando)?
    A conta nao fecha com 900.

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