No final de abril, o 2º Batalhão de Engenharia de Combate (2º BE Cmb) realizou instruções com a ferramenta remota robô TEODOR, em apoio à Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (Cia DQBRN), do Comando de Operações Especiais (COpEsp).
As instruções, ministradas pelo Destacamento Especial de Engenharia para Desativação de Artefatos Explosivos (Dst Esp E DAE), tiveram como objetivo demonstrar as capacidades do robô na desativação de explosivos, que são internacionalmente conhecidas como EOD “Explosive Ordnance Disposal” (EOD), e suas aplicações em defesa química, biológica, radiológica e nuclear.
O equipamento possui diversos implementos com capacidade de detecção e identificação de agentes químicos e radiológicos, além de quatro câmeras de vídeo acopladas. Pode ser controlado de uma distância de até um quilômetro do local da operação, permitindo o manuseio de objetos sem o risco de contaminação por qualquer tipo de agente.
Todas as medidas sanitárias de prevenção à covid-19 foram tomadas, como utilização de álcool em gel, uso obrigatório de máscaras e o respeito ao distanciamento.
Fonte: 2º Batalhão de Engenharia de Combate
Fotos: cabo Pedro e soldado Abreu
Respostas de 2
Paulo, novamente parabéns pela reportagem do uso do robo Teodor, mas gostaria: 1º) de uma “boa” explicação no caso dos caminhões HEMTT 984 – Oshkosh – lembrando que um dia antes, foi reportada uma “reunião” com o gal. Chefe do DMat – se não estou enganado. Será que o Chefe do DMat ignora a quantas andam as aquisição de meios pelo EB ? Lembrando que, pelo que aprendi aqui mesmo a aquisição de meios através do FMS-USA é bem específica (isenta de surpresas quero dizer)!! 2º) O robo Teodor possui “patente” dentre seus utilizadores? Poderia haver uma reportagem específica acerca de seu uso, fabricação e futuras possibilidades de nacionalização e uso? A distância de controle (1km) é considerada segura para os fins de contaminação/química/biológica?
É a primeira vez que vejo uma calibre 12 montada em um robô, no mínimo curioso.