Realizado o primeiro disparo de um míssil RBS 70 na Amazônia

No período de 11 a 15 de julho de 2020, ocorreu a “Operação Felipe Camarão II”, um exercício de tiro antiaéreo real em Ambiente de Selva, do 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva (12º GAAAe Sl), “Grupo Tenente Juventino da Fonseca”,  foi executado o primeiro disparo do míssil RBS 70 MK II na Região Amazônica, além de disparos com míssil Igla-S.

O exercício de tiro foi um adestramento em nível de Grupo, com todos os subsistemas da artilharia antiaérea atuando integrados, e aconteceu na Base de Instrução 06 do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), na cidade de Rio Preto da Eva/AM.

Os disparos dos mísseis foram precedidos de uma breve exposição do material de emprego militar específico de artilharia antiaérea, pertencentes ao Grupo, e de uma demonstração do emprego de uma Seção de Artilharia Antiaérea de Selva na defesa antiaérea de um Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) em uma marcha fluvial, consolidando o 12º GAAAe Sl como a unidade de artilharia antiaérea do Exército no coração da Amazônia.

Toda a operação contou com a presença do Gen Ex Cals THEOPHILO Gaspar de Oliveira, Comandante Militar da Amazônia, do Gen Ex Eduardo Antônio FERNANDES, Comandante Militar do Sudeste, do Gen Bda Antonio RIBEIRO da ROCHA Neto, Comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, Gen Bda Moacir RANGEL Junior, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, Gen Bda MARCELO Pereira de Lima Carvalho, Comandante 2º Grupamento de Engenharia, além de comandantes de Organizações Militares da 1ª Bda AAAe e da Guarnição de Manaus e comitivas.

A defesa da Amazônia

O 12º GAAAe Sl recebeu um lote dos mísseis RBS 70 MK II na semana de 2 a 6 de março de 2020, e realizou, no dia 10 de março, uma cerimônia militar para apresentar o material mais moderno da Artilharia Antiaérea brasileira aos integrantes da organização militar.

O RBS 70 MK II (Robotik System 70, Mark 2), é um míssil antiaéreo de baixa altura, telecomandado por feixe de raios laser, e será empregado com base em informações recebidas em tempo real do radar SABER M60, com o tratamento das informações no Centro de Operações de Artilharia Antiaérea (COAAe), estruturas já existentes na unidade. É fabricado pela empresa Saab AB e faz parte do Programa Estratégico do Exército Defesa Antiaérea (Prg EE DAAe).

Com a plena capacitação operacional os novos postos de tiro, e somadas às capacidades dos mísseis 9K338 Igla-S, o 12º GAAAe Sl amplia sua capacidade de realizar a defesa antiaérea em qualquer ponto do território nacional, com ênfase na Região Amazônica.

Fonte: 12º GAAAe Sl

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Comentários

2 respostas

  1. É cômico e até vergonhoso ver que o nosso exército só dispõe de 16 sistemas RBS 70, sendo que o ideal para reforçar a nossa defesa antiaérea de curto alcance seria uns 200 sistemas desse aí.

    É um ótimo sistema, mas infelizmente nós precisamos de mais quantidades desses sistemas, pois o Brasil é muito grande.

  2. Isso ai, já mostrando pra turma que se vacilar na Amazônia vai levar chumbo grosso. O braço forte do EB cada vez mais forte.

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