Operação Sagitta Primus 2022 – Exército adestra sua artilharia antiaérea

O Comando de Defesa Antiaérea do Exército (Cmdo DAAe Ex) conduziu a Operação Sagitta Primus, exercício de adestramento de artilharia antiaérea que reuniu 17 organizações militares especializadas, envolvendo cerca de 500 militares, no Campo de Instrução de Formosa, entre os dias 11 e 17 de agosto.

O exercício teve início com a concentração estratégica dos meios em Brasília (DF) e em Formosa (GO), envolvendo o deslocamento de organizações militares de artilharia antiaérea sediadas em seis Comandos Militares de Área.

Nas instalações do 11º Grupo de Artilharia Antiaérea (11º GAAAe) foram realizados o treinamento e a certificação das guarnições de mísseis RBS-70 e IGLA-S, por meio da utilização de simuladores.

Já no Campo de Instrução de Formosa, com as tropas no terreno, ocorreram instruções e demonstrações, buscando a padronização das técnicas, táticas e procedimentos dos subsistemas de armas, de controle e alerta, de comunicações e de logística, além da integração entre esses meios.

Na oportunidade, foram expedidas as ordens dos comandantes táticos envolvidos, nos escalões Grupo e Bateria, e os Comandantes de Seção de Artilharia Antiaérea apresentaram suas manobras no caixão de areia.

O exercício culminou com a realização dos tiros reais de artilharia antiaérea dos canhões 35 mm Gepard, do míssil telecomandado RBS-70 e do míssil portátil IGLA-S, além do desdobramento dos radares de busca Saber M60 e dos Centros de Operações Antiaéreas Eletrônicos.

Durante todas as fases do Exercício, ocorreram reuniões de comando, em que foram tratados assuntos referentes ao Programa Estratégico do Exército para Defesa Antiaérea e as perspectivas futuras. Também foram realizadas intervenções pelos comandantes das organizações militares de artilharia, apresentando as melhores práticas de suas unidades.

Além disso, assuntos doutrinários foram debatidos durante todo o Exercício, com a participação dos oficiais de Doutrina e Lições Aprendidas das unidades de artilharia antiaérea e de instrutores da Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea (EsACosAAe), que contribuíram com a padronização das técnicas, táticas e procedimentos, além da apresentarem temas atuais sobre o emprego da artilharia em conflitos recentes.

Participaram da Operação Sagitta Primus 2022 o Cmdo DAAe Ex, EsACosAAe, 1º GAAAe, 2º GAAAe, 3º GAAAe, 4º GAAAe, 11º GAAAe, 12º GAAAe Sl, B Mnt Sup AAAe, Bia C/ Cmdo DAAe Ex, 2ª Bia AAAe, 3ª Bia AAAe, 5ª Bia AAAe L (Amv), 6ª Bia AAAe AP, 9ª Bia AAAe (Es), 11ª Bia AAAe AP e 21ª Bia AAAe Pqdt.

Fonte: Comando de Defesa Antiaérea do Exército

 

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Comentários

4 respostas

  1. Boa a matéria, mas pergunto, qd se faz exercícios do tipo, movimenta td a tropa espalhada, e nisso, qual o custo financeiro?, eles vão via aérea ou rodoviário, no caso via aérea, o Brasil, precisaria de aeronaves pesadas de cargas com C17 ou an120 modificado “a lá Embraer e antonov, via Brics”, e outro no exercício foi com tiro real, diminuiu o estoque de mísseis, e agora?!, abraços..

    1. Via rodoviaria como regra. São poucos efetivos e 2 ou 3 misseis disparados. A art AA tem que estar pronta a se deslocar pra qualquer lugar. É da sua essência.

  2. Brics e apenas um Banco de Empréstimo onde os países que fazem parte dão uma certa quantidade de dinheiro anualmente para mantê-lo funcionando e ganham juros nesses empréstimos não e uma aliança muito menos uma aliança militar como alguns pensam.
    Sem contar que a Antonov e Ucraniana e ela não faz parte dos Brics e a linha de produção do AN-124 foi finalizada em 2004 com a atual guerra da Ucrânia possivelmente não sobrou muita coisa da Antonov.
    Havia um acordo entre a Embraer e a Antonov para produção de um avião cargueiro de grande porte porém 1 ano após iniciou a guerra da Ucrânia.

  3. Qual defesa antiaérea atual seria a melhor opção para o Brasil, levando em consideração os critérios das forças armadas ? E quantos sistemas seriam ideias ?
    Corrigindo meu comentário

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