Operação DRAGÃO 2021, o mais importante exercício de desembarque da Marinha

Entre os dias 07 e 12 de dezembro, a Marinha do Brasil (MB) está realizando a 40ª edição da Operação DRAGÃO, a “DRAGÃO XL”, um dos mais importantes exercícios militares do ano, com objetivo de realizar operações no mar, no ar e em terra, de caráter estritamente militar, a fim de contribuir para incrementar o nível de prontidão dos meios navais, aeronavais e de Fuzileiros Navais, e representa coroamento do adestramento do conjugado anfíbio da Força.

O exercício está sendo executado na área marítima compreendida entre os municípios do Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES), e coordenado pelo Comando de Operações Navais (ComOpNav), por meio da Esquadra, com seus  principais meios, e da Força de Fuzileiros da Esquadra, com cerca de 1.000 fuzileiros navais.

Neste ano, pela primeira vez, a Operação Dragão é parte de um exercício conjunto, a Operação MERIDIANO, a cargo do Ministério da Defesa. Assim, o exercício anfíbio mais importante do calendário da MB, que tradicionalmente já conta com a participação de meios e pessoal do Exército Brasileiro (EB) e Força Aérea Brasileira (FAB), tornam-se um marco para interoperabilidade das três forças singulares e do Ministério da Defesa.

Será desdobrada em fases que incluem o embarque, a travessia e ações em terra, cujo principal propósito é realizar o desembarque da tropa, simulando a retomada de território hostil.

O Dia “D” do da operação, o desembarque anfíbio, ocorreu nesta sexta-feira, dia 10, na Praia de Itaoca, no município de Itapemirim (ES), e a operação ao todo está contando com aproximadamente 2.500 militares, seis navios (navio-aeródromo multipropósito Atlântico, navio doca multipropósito Bahia, fragatas Liberal e Independência, corveta Cabloco e a embarcação de desembarque de carga geral Marambaia),  seis aeronaves (três UH-15, um SH-16, um UH-12 e um caça AF-1) e 39 viaturas anfíbias (dez CLAnf, quatro VtrBldEsp Piranha, 13 Viaturas Pesadas e 12 Viaturas Leves).

Com informações e imagens do Centro de Comunicação Social da Marinha

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Uma resposta

  1. Excelente exercício! Parabéns aos nossos valorosos CFN.

    Apenas me preocupo com o fato de talvez pela falta de escoltas e cobertura aeronaval, nunca poderem abicarem e estabelecerem uma cabeça de ponte, salvo se o TO for Paraguai, Uruguai…

    CM

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