Operação Arandu – Astros fazem chover fogo nos Pampas

Os primeiros disparos noturnos do Astros na Operação Arandu (Vídeo: CMS)

Na noite de ontem, 15 de novembro, no Campo de Instrução Barão de São Borja (CIBSB), Saicã, em Rosário do Sul (RS), uma Viatura Lançadora (AV-LMU) da Bateria do Sistema Astros II MK6, pertencente ao 16º Grupo de Mísseis e Foguetes (16º GMF), efetuou o tiro de ensaio noturno, com uma salva de três foguetes de treinamento SS-09TS, de 70 mm, em um alvo localizado a cerca de 8.000 metros de distância.

Os tiros executados ontem, na presença de vários militares brasileiros e argentinos, foi uma preparação para o que grande exercício de artilharia da Operação Arandu, que ocorrerá amanhã, dia 17.

A Viatura Radar (AV-UCF), assumindo sua posição (Foto: CMS)

É importante destacar a grande frequência de disparos que vem ocorrendo com as Baterias do Sistema Astros do Comando de Artilharia do Exército (Cmdo Art Ex), que efetuaram exercício semelhantes em Manaus (AM), na Operação Amazônia 2020, e Formosa (GO), na Operação Treme Cerrado IX, em um período de apenas dois meses, demonstrando sua formidável capacidade de logística de colocar a arma dissuasória mais poderosa do arsenal do Exército Brasileiro em qualquer parte do território nacional.

O 16º GMF participará da Operação Arandu com uma Bateria Astros II composta por seis viaturas, sendo duas lançadoras (AV-LMU), uma radar/controle de tiro (AV-UCF), uma posto de comando (AV-PCC), uma meteorológica (AV-MET) e uma renunciadora (AV-RMD).

A Viatura Meteorológica (AV-MET), já em ação (Foto: CMS)

Com informações e imagens do CMS

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Comentários

3 respostas

  1. Quantos sistemas ASTROS seriam necessários para proteger todas as nossas fronteiras, tanto terrestres quanto costa marítima e, não descartando a necessidade proteção junto de locais pontuais estratégicos como hidrelétricas, bases militares, centros de ciências e tecnologia etc?

    Ainda sobre o sistema, sabendo que o alcance divulgado em 300km é para exportação, qual a efetividade de alcance que um míssil como o AVTM de fato poderá ter?

    1. Nenhum.
      O sistema Astros II não é uma arma de defesa, mas, como esta escrito no texto, a mais poderosa arma de dissuasão do arsenal do Exército, mas é uma arma puramente ofensiva 😉

      1. Bastos. Por falar em nossa defesa AA, alguma notícia nova sobre o andamento do projeto para média e longa distância, depois do último vídeo da palestra da EPEx no congresso? Acredito que tenha sido no início deste ano ou no final de 2019.

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