O Porta-Helicópteros Atlântico passa a ser um Navio-Aeródromo

No dia 12 de novembro de 2020, por meio da Portaria nº 328/MB/2020 do Comandante da Marinha, o Atlântico (A-140) teve a sua denominação alterada de Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) para Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM), alterando a antiga Portaria nº 190/MB/2018.

Tal alteração deve-se ao fato no navio estar habilitado a operar em seu convoo com Sistemas de Aeronave Remotamente Pilotada (SARP), cuja aquisição consta no Plano Estratégico da Marinha (PEM 2040), e aeronaves turbohélice de pouso vertical (Tiltrotor).

Vale destacar também que, em agosto desse ano, o Atlântico foi qualificado para operações de pouso e decolagens noturnas, com os pilotos utilizando Óculos de Visão Noturna (OVN). Tudo isso mostra o grau de importância que a Marinha do Brasil (MB) e o Ministério da Defesa (MD) atribuem a esse navio, principalmente para operações conjuntas, inclusive efetuando treinamentos com aeronaves das outras forças.

Com informações e imagens da Marinha do Brasil

Artigos Relacionados

Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO-PORTARIA Nº 162-EME, DE 12 DE JUNHO DE 2019 Documento...

Pela primeira vez no Brasil, foi realizado o reabastecimento em voo (REVO) por helicóptero, foi a chamada Operação MANGA. Na...

No dia de hoje, 17 de abril, no Quartel General do Exército (QGEx), o general de exército Fernando José Sant’ana...

Nesta segunda-feira, dia 15 de abril, o Destacamento de Aviação do Exército no Comando Militar do Norte (Dst Av Ex/CMN)...

Começou no ultimo domingo, dia 14 de abril, a Operação “Jeanne d’Arc 2024”, exercício realizado pela Marinha do Brasil (MB)...

Santiago Rivas (*) Na manhã de hoje, 16 de abril, foi finalmente assinado o contrato de aquisição das 24 aeronaves...

Comentários

12 respostas

  1. O convoo do agora NAM Atlântico estaria preparado para receber alguma aeronave VTOL, caso surgisse alguma compra de oportunidade para os AV8B da Espanha, Itália ou dos próprios Estados Unidos?

          1. Pesquise…
            Ele suporta o pouse e decolagem da aeronave, mas apenas para fins de transporte.
            Para operação, que acarreta em peso maior e necessidade de maior potência do motor ele não é recomendado devido a falta de reforço da estrutura.

          2. Apenas como complemento. Surgiram boatos na mídia externa, lá pelo final do ano passado da compra de alguns AV-8B do estoque americano, sugerindo ainda que o processo estava bem adiantado.
            Não pergunte o porque, e não gostaria de vê-lo se concretizando. Principalmente pq a atual embarcação não suporta sua operação. E esta compra daria até calafrio. Se fosse efetivada ou o Atlântico teria de passar por reforma ou tentariam adquiri outra embarcação nos moldes de um NAe ou LHA. Não sei o que seria pior…

          3. Operar jatos até dá, mas antes teria que investir um caminhão de dinheiro para adaptar o navio. Não vale a pena, não temos dinheiro, não temos jatos com essa capacidade e muito menos necessidade.

  2. Ganhamos um NAe na canetada kkkk
    Mudaram a designação somente porque o navio suporta operar tiltrotor e VANTS, mas não temos nenhum dos dois kkkkk

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

DISPONÍVEL