O Humaitá já está no mar

No dia de hoje, 11 de dezembro, a Marinha do Brasil lançou ao mar o submarino Humaitá (S41), no Complexo Naval e Industrial de Itaguaí (CNI), no sul do Estado do Rio de Janeiro, em meio às comemorações alusivas ao Dia do Marinheiro.

Na mesma oportunidade houve a junção simbólica da seção de popa do submarino Tonelero (S42) e a demonstração dos estágios de construção e testes das unidades previstas no Programa de Desenvolvimento de Submarinos, o ProSub.

O Tonelero, em primeiro plano, e o Humaitá, o fundo (Imagem: MB)

O evento contou com as presenças  do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, acompanhado do governador em exercício do Rio de Janeiro, Claudio Castro; dos ministros da Defesa, general-de- exército Fernando Azevedo e Silva e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes; dos comandantes da Marinha, almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar  Antonio Carlos Moretti Bermudez; além do diretor-presidente da Itaguaí Construções Navais (ICN), André Portalis, do embaixador dos Estados Unidos da América no Brasil, Todd C. Chapman, que se juntaram a diversas outras autoridades civis e militares, brasileiras e estrangeiras.

André Portalis, do ICN, alertou em seu discurso para a falta de uma política de defesa brasileira clara e contínua, e que isso poderá pôr a perder todos os ganhos conseguidos com tanto custo pelos atuais programas militares. “Para manter essa soberania brasileira, aqui no Complexo Naval de Itaguaí, com a ICN, precisa o Brasil desenvolver uma política industrial de defesa, o que significa sustentar a atividade dos parceiros industriais chaves”, disse ele.

Destacou-se a participação do submarino nuclear USS Vermont (SSN 792), da Marinha dos Estados Unidos (US Navy), que atracou na Base de Submarinos da Ilha da Madeira (BSIM) no dia de ontem. A esposa do ministro da Defesa, Adelaide Azevedo e Silva, “madrinha” do Humaitá conduziu a tradicional cerimônia da quebra da garrafa de champagne.

A Senhora Adelaide Azevedo e Silva, esposa do ministro da Defesa e “madrinha” do Humaitá, na hora do “batismo” (Imagem: MB)

O Humaitá é a segunda belonave da Classe Riachuelo (Projeto S-BR), baseada no modelo francês Scorpène. O programa prevê um investimento total de R$ 37, 1 bilhões e cerca de R$ 20,8 bilhões já foram utilizados.

O USS Vermont: participando de exercícios navais com a esquadra brasileira no inicio da semana, atracando no BSIM ontem e recebendo a visita do presidente Bolsonaro hoje (Imagens: MB)

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Uma resposta

  1. Muito top, mas a Marinha precisa construir mais, acredito que 15 submarinos desse da Classe Scorpéne + o Tikuna, seria ideal para ajudar na defesa da nossa Amazônia Azul.

    16 submarinos seria muito bom para reforçar, apesar de ainda ser pouco.

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