No dia 15 dezembro, em Washington (DC), Estados Unidos, foi ativado o Grupo de Fiscalização e Recebimento do Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas Embarcado (GFRARP), do Programa ARP-E, na sede da Comissão Naval Brasileira em Washington (CNBW).
O grupo irá executar as tarefas referentes à fiscalização e ao recebimento do Sistema de ARP-E ScanEagle, da Boeing/Insitu, equipamentos de lançamento, recolhimento e serviços de Suporte Logístico e de Treinamentos associados, contribuindo para o processo de garantia de qualidade na obtenção do meio junto ao Foreign Military Sales (FMS) do Departamento de Defesa do Governo dos Estados Unidos.
O GFRARP é subordinado ao Diretor de Aeronáutica da Marinha e será apoiado administrativamente pela CNBW, onde será baseado, e trabalhará em conjunto com o Small Tactical Unmanned Aircraft Systems program office (PMA-263). As primeiras aeronaves deverão chegar ao Brasil no segundo semestre de 2021, acompanhando a formação dos pilotos e pessoal de manutenção.
Para a Marinha, a obtenção do Sistema ScanEagle é mais um importante passo na renovação dos meios aeronavais e os resultados alcançados permitirão que a Aviação Naval dê um importante passo para o incremento da eficiência operativa do novo trinômio Navio-Aeronave-Aeronave Remotamente Pilotada, entrando definitivamente na 5ª fase da História da Aviação Naval.
Fonte: Marinha do Brasil
Respostas de 6
Boa tarde, Paulo.
Por acaso, existe algum sistema semelhante de fabricação nacional?
PABLO
Há um projeto da Ft Sistemas de concepção muito semelhante ao ScanEagle.
Em se tratando de Marinha do Brasil, minhas apostas para 2021:
Recebimentos / entregas:
• 3ª e último helicóptero UH-17 (N-7092), o qual estava previsto para fim de 2020, além de uma nome para o mesmo:
• 1º helicóptero AH-15B SUPER COUGAR (N-4101), o qual estava previsto para fim de 2020;
• 4º helicóptero AH-11B WILD LYNX (N-4003) e, provavelmente, mais 02 un.;
• ARP SCAN EAGLE (2º semestre);
• Aeronaves AF-1B N-1001 e N-1013, após restaurações pós-acidentes;
• Aeronave AF-1B N-1004, após modernização;
• Aeronave AF-1C N-1021, após modernização;
• Aeronaves KC-2 TRADER, provavelmente 02 à 04 un. (Esquadrão VR-1);
• FG F-41 (Setor operativo), após muitos anos;
• NDCC G-28 MATTOSO MAIA (Setor operativo), após muitos anos;
• NPa P-72 MARACANÃ;
• S-34 TIKUNA em PMG;
• S-40 RIACHUELO e S-41 HUMAITÁ (Setor operativo), após testes de lançamentos de torpedos F-21 e de mísseis SM-39 EXOCET, tendo como possíveis alvos os cascos do ex-NDD G-30 CEARÁ ou da ex-FG F40 NITERÓI;
Outros:
• Lançamento do S-42 TONELERO;
• União das seções do S-43 ANGOSTURA;
• Definição sobre o destino do ex-Nae A-12 São Paulo;
• Mostra de Desarmamento da FG F46 GREENHALGH;
• Mais lançamentos do MANSUP, tendo como possíveis alvos os cascos do ex-NDD G-30 CEARÁ ou da ex-FG F40 NITERÓI;
• Definição sobre a venda de 02 submarinos da Classe TUPI;
• Definição sobre aquisição de Carros de Combate e Obuseiros AR pelo CFN.
Interessante!
Esqueceu das aquisições do CFN
Realmente Marcelo, esqueci de mencionar:
– Recebimento das primeiras unidades dos caminhões UNIMOG 5000, de um total de 90 unidades encomendadas recentemente, os quais serão entregues em lotes entre 2021 e 2027;
– Definição do vencedor da licitação para o novo NApAnt (Navio de Apoio Antártico);
– Início da construção da 1ª fragata da Classe Tamandaré, além de conhecermos os indicativos visuais de cada uma das 04 unidades encomendadas;
– O casco da ex-CV V31 JACEGUAI será utilizada como alvo;
– À princípio, o casco da ex-FG F40 NITERÓI será leiloada, e não sendo utilizada como alvo para exercícios.