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Marinha do Brasil e Águas Azuis apresentam seção de qualificação do Programa Fragatas Classe Tamandaré  

Em cerimônia organizada no estaleiro thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul (tkEBS), em Itajaí (SC) a Marinha do Brasil (MB) e a Sociedade de Propósito Específico Águas Azuis apresentaram hoje, a seção de uma das praças de máquinas das Fragatas Classe Tamandaré, que devem começar a ser fabricadas ainda neste ano.

Crédito: Agência Marinha de Notícias

O Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), que prevê a construção de quatro navios de alta complexidade tecnológica, é conduzido desde 2017 pela MB, executado pela Águas Azuis e gerenciado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON).

A thyssenkrupp Marine Systems está fornecendo a tecnologia naval de sua comprovada plataforma de construção de navios de defesa da Classe MEKO®, já utilizada em 82 embarcações em operação em Marinhas de 15 países.

A Embraer Defesa e Segurança é responsável por integrar alguns sensores e armamentos ao sistema de combate, incorporando ao Programa mais de 50 anos de experiência em soluções de tecnologia de sistemas e suporte em serviço. Já a Atech, empresa do Grupo Embraer, especializada em engenharia e integração de sistemas, é responsável pelo desenvolvimento do Sistema de Gerenciamento de Combate (CMS), do Enlace de Dados Tático e pelas atividades de Integração e Testes do sistema de combate, em parceria com a ATLAS ELEKTRONIK, subsidiária da thyssenkrupp Marine Systems. A aliança naval entre a thyssenkrupp Marine Systems e a Embraer Defesa & Segurança também criará bases para a exportação de produtos de defesa naval a partir do Brasil.

Crédito: Agência Marinha de Notícias

A obtenção desses navios faz parte dos objetivos de modernização da Força Naval, mais especificamente da construção do Núcleo do Poder Naval, que visa à renovação da Esquadra Brasileira, além de representar um esforço conjunto para o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa (BID), capacitando e aprimorando a mão de obra da construção naval e fomentando a Indústria Nacional de Defesa. Estima-se uma taxa superior a 30% de nacionalização no primeiro navio e mais de 40% nos demais. Está prevista a contratação de cerca de 2.000 trabalhadores diretos, que receberão capacitação em projeto e construção de navios de guerra de elevada complexidade tecnológica, além da geração de outros cerca de 6.000 empregos indiretos.

O contrato de construção foi assinado em 5 de março de 2020, entre a EMGEPRON, empresa estatal independente, vinculada ao Ministério da Defesa por intermédio do Comando da Marinha, e a Sociedade de Propósito Específico Águas Azuis.

Características:

Deslocamento:3.380 toneladas

Comprimento: 107m

Largura: 16m

Autonomia: 5.000 milhas náuticas (9.260 km) à velocidade de cruzeiro

Velocidade máxima: 25,5 nós (47,2km/h)

Tripulação total: Cerca de 130 militares.

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