Marinha confirma interesse em adquirir o drone naval Suppressor

No dia de hoje, 11 de novembro, durante o exercício ARAMUSS-2025, a Marinha do Brasil (MB) e a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) assinaram um protocolo de intenções com potencial para futura aquisição do veículo de superfície não tripulado (VSNT) Suppressor.

O evento também contou com um ciclo de palestras, incluindo a apresentação “O sistema de superfície não-tripulado SUPPRESSOR na defesa e segurança da Amazônia Azul“, além da exposição de projetos e sistemas de destaque da EMGEPRON.

O marco reforça a parceria estratégica entre as instituições e o compromisso com o desenvolvimento de novas tecnologias militares, impulsionando a Base Industrial de Defesa e fortalecendo os pilares da mobilidade estratégica e interoperabilidade.

Fonte: EMGEPRON

COMPARTILHE

Respostas de 9

  1. A incorporação de unidades do SUPPRESSOR pela Marinha do Brasil permitirá o acompanhamento ‘’pari passo’’ das capacidades que estes veículos estão agregando ao teatro da moderna guerra naval de forma autóctone, com inestimáveis ganhos tecnológicos ao país.

    1. Não é uma questão de incapacidade dos Navios de guerra, mas sim do que esse meio é capaz de fazer, mais barato, do que o meio convencional atualmente faz.

    2. Prezado Vesgo, saudações.

      Espero que esta mensagem o encontre bem.
      Sugiro ao colega pesquisar o emprego de drones navais (categoria do excelente projeto nacional SUPPRESSOR) na Guerra da Ucrânia.
      A principal característica dos drones (navais, submarinos, terrestres e aéreos) e serem operados a distância, não requerendo tripulações, o que permitem que operem em ambientes altamente hostis de forma autônoma. Reduzem o risco aos militares das unidades combatentes, multiplicam capacidades e maximizam custos operacionais e humanos.
      Algumas missões realizadas, por exemplo, por drones navais ( tendo com base um navio de guerra): ISR, ataque tático a embarcações, guerra de minas, apoio logístico e defesa de infraestruturas.
      Concluindo, os drones navais são sistemas de armas que complementam e ampliam as capacidades de uma Força Naval.
      A guerra Naval e altamente complexa por ser travada em todas as dimensões dos conflitos, como por exemplo, sobre a superfície das aguas dos rios, mares e oceanos, sob a superfície dos mares e oceanos , no ar e espaço, na terra e em ambientes marítimos e fluviais. E necessário estudar muito para entender esta complexidade e as interações entre todos estes teatros de operações.
      Agradeço a especial atenção e desejo sucesso em suas pesquisas e estudos sobre a Guerra Naval.

      1. Muito bem explanado Paulo e se me permite uma observação, creio ser no campo de minagem e varredura, talvez a maior possibilidade de exploração deste vetor, independente das demais opções que se vislumbram. Forte abraço a T&D.

    3. Quando um navio vai a pique com tripulantes você não perde somente um equipamento, perde um efetivo. com drones, podemos sempre ter um “respawn” no campo de batalha.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *