LAAD 2023 – SIATT apresenta armas guiadas e outras soluções

Mais uma vez, a empresa brasileira SIATT (Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico), com sede em São José dos Campos (SP), demonstrou o conceito de uma nova munição guiada de precisão de pequena dimensão para ser lançada de drones ou aeronaves de asa fixa, durante a LAAD 2023.

Chamada de Guided Small Bomb (GSBM), utiliza um sistema de navegação guiada GNSS e inercial, ou SALS e inercial, é uma arma com alcance de 5 a 18 km, com precisão inferior a 10 m para GNSS e inferior a 4 m para SALS e inercial. A ogiva tem 6 kg e as dimensões são 127 mm de diâmetro, 240 mm com as asas abertas, 880 mm de comprimento, peso total de 18 kg e ITAR free (livre de embargos).

Outra novidade foi a proposta de substituição do motor-foguete do míssil antinavio MANSUP pelo motor turbojato TJ-1000 de 1.000 libras, com 984 mm de comprimento e 350 mm de diâmetro. A vantagem é o aumento da autonomia, que pode chegar a 200km.

Por outro lado, a empresa reforçou outros conceitos lançados no final do ano passado, como o SGH70, um foguete guiado de 70 mm. Compatível com espoletas convencionais e motores-foguete Mk 40 e Mk 66, a proposta da SIATT é modificar as ogivas com a introdução de quatro sensores frontais a laser, além de fornecer os sistemas de mira.

Segundo a empresa, há uma grande demanda por produtos de precisão para redução de efeitos colaterais, livres de embargos e ao mesmo tempo com baixo custo de aquisição. Este armamento pode ser usado por aeronaves, helicópteros ou lançadores terrestres; é capaz de atacar alvos estacionários movendo-se em baixa velocidade; a uma distância de até 10 km; Integra sistema de orientação laser e inercial com precisão inferior a um metro do centro do alvo.

Outra novidade, também em desenvolvimento, é a SGM-120, uma munição de morteiro de 120mm que possui GNSS e orientação inercial ou laser e inercial. Com um alcance de até 10 km, mas geralmente de até 7 km, a munição é construída integralmente e consiste na cauda, ​​ogiva, atuadores de controle e sensor. Também é ITAR free, com baixo efeito secundário, com possibilidade de ser exportada ou ter linha de montagem no país de operação, dependendo do interesse.

A SIATT fornece suporte de fabricação, entrega e logística e ainda está aberta para montar uma linha de produção em qualquer país que tenha interesse nesse tipo de negócio.

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Comentários

5 respostas

  1. fiquei curioso em relação ao GNSS… bacana não depender somente do GPS. Produtos bastante necessários as forças BR. A proposta referente ao mansup seria de muito valor numa versão MK2 ou ER.

  2. Não podem industrializar o MANSUP com a configuração atual limitada a 70km, ninguém acha estranho um míssil antinavio novo vir com especificações de um míssil da década de 70? Que troquem a propulsão antes de industrializar

    1. apartir de modelos com o curto alcance são a chave para alcançar mais versãoes com mais alcance inclusive o MANSUP ainda esta em testes seu designer seu poder fogo e seu alcance podem mudar conforme os testes vão seguindo até o projeto até ele está completo para uso mas mesmo que ele ainda tenha um baixo alcance podem ser resolvido com novas versãoes como o próprio Exocet
      l

  3. Incrível, as empresas brasileiras estão provando que podem suprir nossas forças com equipamentos de altíssimo nível, agora só falta elas adquirirem parar gerar cadeias de produção.

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