No dia 29 de julho, a Fábrica de Juiz de Fora da Indústria Brasileira de Material Bélico (IMBEL) antecipou a entrega de 15 toneladas de componentes para a Munição 155 mm ao Exército Brasileiro (EB). Os componentes foram transportados de Juiz de Fora (MG) até a cidade de Palmeira (PR), onde foram entregues ao 5º Batalhão de Suprimento (5º B Sup) para distribuição entre as unidades de artilharia sediadas no Comando Militar do Sul (CMS).
A atividade marcou a nacionalização do processo produtivo do Tiro 155 mm M 107, uma vez que todo o processo produtivo dos componentes da munição é realizado no Brasil, de modo a fomentar a Base Industrial de Defesa e a reduzir a dependência externa.
Pela primeira vez, o EB fará uso da munição com componentes 100% nacionais, sendo eles o corpo da granada, as estopilhas MK2A4 e M82 e a carga de projeção M3A1.
Com o apoio da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e do Centro de Avaliações do Exército (CAEx), a IMBEL realizou os ensaios balísticos que ratificaram a qualidade desses componentes, garantindo-lhes a segurança e o desempenho exigidos em normas técnicas da Empresa.
Fonte: IMBEL
Respostas de 7
Boa tarde
A IMBEL fabrica munições 105 mm para o leopard?
Não
Excelente, é essa capacidade que garante a vitória na hora da treta braba.
Que tenhamos um obus 100% nacional em futuro próximo. Artilharia forte faz toda a diferença, desde quando surgiu.
Boa noite Sr Bastos. Que munições de artilharia são fabricadas no Brasil ?
Acredito que o grande ganho da Imbel seria operar de forma semelhante a Embraer: atender bem o cliente privado, que paga antecipado, para capitalizar e gerar soluções ao cliente público – Forças armadas e de segurança.
Não tem cabimento comprar uma pistola e demorar de 6 meses a 1 ano pra receber pagando antecipado.
Falta muita eficiência na empresa.
Técnicamente, o Brasil fabricava sua própria munição de artilharia durante o Império: corpo de granadas (nos Arsenais e na iniciativa privada), espoletas (nos laboratórios pirotécnicos do exército), saquiteis (nos arsenais) e o propelente (na fábrica de pólvora da Estrela). Notável foi a participação da iniciativa privada na fabricação de munição durante a Guerra do Paraguai, produzindo projéteis complexos, como a “granada reticulada”, dos La Hitte, um tipo de munição pré-fragmentada.