Fragatas Classe Tamandaré estão em fase avançada de configuração

A Marinha do Brasil (MB), por meio de nota da Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM), informa que o processo de definição dos armamentos, sensores e sistemas de propulsão e auxiliares que serão instalados nas futuras Fragatas Classe Tamandaré está em fase avançada.

Os navios que serão construídos, no Brasil, pela Águas Azuis Construção Naval, já apresentam delineadas as seguintes configurações:

a) Armamento

  • MSA MBDA SEA CEPTOR;
  • MSS MANSUP;
  • Canhão Leonardo 76/62 mm SR;
  • Canhão Rheinmetall Sea Snake 30mm;
  • Sistema de lançamento de torpedo SEA TLS-TT; e
  • Sistema de Despistamento Terma C-Guard.

b) Sensores

  • Radar de Busca Volumétrica Hensoldt TRS-4D ROT;
  • Radar de Direção de Tiro Thales STIR 1.2;
  • Sonar de Casco Atlas Elektronik ASO 713;
  • Radar Busca de superfície Raytheon (Banda S);
  • MAGE MB/Omnisys Defensor MK3;
  • Alças optrônicas Safran PASEO XLR; e
  • Radares de Navegação Raytheon (Banda X).

c) Sistemas de Gerenciamento

  • Sistema de Gerenciamento de Combate Atlas-ANCS; e
  • Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma L3 Mapps.

d) Propulsão

  • Motor de Combustão principal MAN – 12V 28/33D STC.

As Fragatas serão escoltas versáteis e de significativo poder combatente, capazes de se contraporem a múltiplas ameaças e destinadas à proteção do tráfego marítimo, podendo realizar missões de defesa aproximada ou afastada do litoral brasileiro, com ênfase na fiscalização e proteção das atividades econômicas, principalmente a petrolífera e a pesqueira.

Os navios serão construídos com elevados índices de conteúdo local, incluindo a gestão do conhecimento e a consequente transferência de tecnologia com o acréscimo da mentalidade da gestão do ciclo de vida, proporcionando, portanto, um novo paradigma de manutenção e evolução de conhecimento para Marinha do Brasil.

Fonte: Marinha do Brasil

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Comentários

10 respostas

  1. Boa tarde amigo Paulo Bastos voçe sabe se a construção do navio
    começa esse ano? corte de chapa e batimento da quilha ?

    obrigado. abs.

  2. Em minha opnião poderiam ter escolhido a Ares para fornecer as Metralhadoras e Canhões, de resto a escolha do Sea Ceptor e Mansup foi ótima.

    1. Uma classe de navios de escolta, NOVOS, (algo que não acontece na MB desde 2008, quando recebemos uma única unidade da Barroso), receber como missil antinavio o Mansup, com seu alcance máximo de 75 km……é bem decepcionante!! Enquanto o alcance do Exocet block III ou do Rbs 15 Mk III está na casa dos 200 km e do Harpoon nos 150 km, utilizarmos um míssil de apenas 70 km é sem explicação. Tudo bem que é nacional, mas então que continuem desenvolvendo o mesmo e melhorando seu alcance. 70/75 km nos dias de hoje é brabo…..

      1. O alcance máximo pode ser alterado, só espero que não deixem esse produto de lado como aconteceu com o A-darter, só o fato de ser um produto nacional é motivo de comemoração

      2. Só pelo fato de escolherem o ManSup e com certeza saberem do que não sabemos eu já creio que os 70 km dele serão ampliados e muito(se é que já não foram), mesma questão do MTC “300”no EB.

        1. Concordo com vc Tomcat e ainda tem o fato de onde funciona o ManSup certamente funciona o Exocet. A integração deve ser bem parecida.

        2. A Avibrás pode colocar um motor de combustível liquido como fizeram no Exocet Block III e ter quase o mesmo alcance.

  3. Precisa aumentar o alcance do mansup.70km é muito pouco,saímos perdendo para os venezuelanos,chilenos ,etc.. para não falar das grandes potências.de resto,o canhão secundário que estava sendo proposto de 40mm. Também é superior a este escolhido.mas ok. O problema mesmo é o alcance do.mansup.

    1. Os lançadores escolhidos nas Tamadaré são capazes de receber os Exocet MM40 Block 3 além dos MANSUP, A Marinha por ter escolhido somente os Mansup isso diz que possivelmente há melhorias a frente após sua homologação.
      A Avibrás pode ter desenvolvido um novo motor assim aumentando o alcance e por ai vai.

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