Exército reorganiza sua aviação

No dia 20 de outubro, o Estado-Maior do Exército publicou a portaria nº 1.178 EME/C Ex, aprovando a 5ª edição da diretriz de rearticulação das aeronaves da aviação do exército (AvEx), em função da ampliação do  (DstAvEx/CMN) e da atual situação logística da frota.

HM-1A Pantera

Seu objetivo é de orientar a redistribuição das aeronaves da AvEx entre os Batalhões de Aviação (BAvEx) existentes e o DstAvEx recém-criado no CMN; dos processos e procedimentos de governança e gestão logística da frota; rearticulação das aeronaves às novas condicionantes operativas e logísticas e ao número total da frota, após a modernização das aeronaves HM-1A Pantera; e os processos de movimentação de especialistas.

HA-1A Fennec

O apoio aéreo ao CMN era prestado (primordialmente) pelo 4º BAvEx, sediado em Manaus (AM), e pelo Comando de Aviação do Exército (CAvEx), do interior do Estado de São Paulo. Tal procedimento implicava em enormes gastos em horas de voo, que e envolviam deslocamentos aéreos desde as localidades mencionadas até os mais diversos rincões da área apoiada. Com a criação do DstAvEx/CMN, em março de 2022, em Belém (PA), não só gerou uma grande economia, mas também a ampliação do poder de pronta resposta, capacidade operativa e  flexibilidade logística, proporcionando melhores condições de atuação na faixa de fronteira e maior disponibilidade de horas de voo.

NOVA DISTRIBUIÇÃO

Após estudos e análise das propostas, decidiu-se pela seguinte distribuição das aeronaves:

Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx)

    • 16 HA-1A Fennec;

1º BAvEx

    • 12 HA-1A Fennec;
    • 7 HM-4 Jaguar;

2º BAvEx

    • 16 HM-1A Pantera;
    • 4 HM-3 Cougar;

3º BAvEx

    • 6 HA-1A Fennec;
    • 6 HM-1A Pantera;
    • 4 HM-3 Cougar;

4º BAvEx

    • 9 HM-1A Pantera;
    • 4 HM-2 Black Hawk;
    • 6 HM-4 Jaguar;

DstAvEx/CMN

    • 3 HM-1A Pantera; e
    • 2 HM-4 Jaguar.

A AvEx, que contará com 95 aeronaves em seu inventário (contando as já adquiridas), segue realizando a modernização da frota de aeronaves HM-1 Pantera, com previsão contratual de encerramento dos trabalhos para o ano de 2024, e gerenciando a implantação do Projeto H-XBr, com previsão de recebimento da 15ª aeronave HM-4 Jaguar em 2025.

Fotos: Exército Brasileiro

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Comentários

8 respostas

  1. Além dos blackhawcks para o exército,o viper ou super cobra para a marinha seriam viáveis também ambos para ataque e a FAB também precisa de helicópteros de ataque para substituir os sabres russos.

    1. Helicóptero de ataque não é de Marinha nem de Força Aérea. Quando ocorrer uma compra desse tipo de aeronave seu lugar é no Exército. A Marinha precisa de helicópteros antinavio e anti-submarino e, para isso, já possui os AH-15B, AH-11B e SH-16. A FAB não queria o AH-2 Sabre e só os operou porque o EB não os quis. A FAB precisa é de mais Black Hawk, incluindo o MH-60 para uso no esquadrão Pelicano.

  2. Bastos séria uma opção se fosse padronizado os tipos de helicóptero para as 3 forças ?

    Ou devido as diferenças de operação das forças não seria viável ?

  3. Senhores, e aquele avião de asa fixa que viria pra o EB, onde “voa” aquilo? SB23 SHERPA ou tô equivocado no nome?

    1. O decreto Nº 10.386, de 2 de junho 2020, que permitia a adoção de aeronaves de asa fixa por parte do EB, foi revogado pelo presidente da República três dias depois (decreto Nº 10.391, de 5 de junho de 2020, por pressão da FAB, impedindo a Força Terrestre de ser dotada deste tipo de vetor!!!

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