No dia 19 de dezembro, foi assinado o convênio entre a Diretoria de Fabricação (DF) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), viabilizando a execução do Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias para Emprego em Camuflagem Multiespectral.
O projeto tem como objetivo ampliar as capacidades da Rede de Camuflagem URUTAU, promovendo a redução das assinaturas nos espectros visível, infravermelho (próximo, médio e distante) e de micro-ondas (radar), aumentando a furtividade, a proteção e a capacidade de sobrevivência frente às ameaças da guerra moderna, caracterizada pelo emprego de drones e mísseis com sensores termais.
Na condição de executora, a DF conduzirá as atividades do projeto, que contará com a participação, como coexecutores, do SENAI CETIQT, Instituto Militar de Engenharia (IME), Centro de Avaliações do Exército (CAEx), Centro Tecnológico do Exército (CTEx), Centro de Instrução de Engenharia (CIEng) e do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), reunindo competências complementares em pesquisa, desenvolvimento, avaliação e aplicação operacional.
A celebração do convênio com a FINEP representa um passo significativo para o fortalecimento da Base Industrial de Defesa e para a autonomia tecnológica nacional, ao fomentar a inovação e a transferência de conhecimento aplicado às necessidades das Forças Armadas, no contexto de uma tecnologia crítica interoperável classificada pelo Ministério da Defesa.
Fonte: Diretoria de Fabricação
Respostas de 2
O uso da fibra de juta já mostrou sua eficiência numa rede de camuflagem improvisada em um treinamento conjunto onde havia dois combatentes e lo lado inimigo só via um (rede feita com saco de baratas. pra esse fim séria viável tecer uma rede usando essa fibra. e para os outras ondas estuda se outros materiais que possam ser usado em conjunto com a juta e não anulem seu efeito.
Pelo que me lembro, os suecos apresentaram uma rede de camuflagem multiespectral…Barracuda, se me lembro bem… será que a nossa alcançaria o nível de efetividade desta?