Exército em reunião com SIMDE e FIRJAN

O Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE) e o Conselho Empresarial de Defesa e Segurança Pública da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) realizaram nesta quinta-feira, 13 de maio, reunião conjunta com a participação do Comando Logístico (CoLog) do Exército Brasileiro (EB), por meio do diretor de abastecimento (DAbst), general-de-brigada Hemerson Nóbrega Barros de Oliveira, e do diretor de material (DMat), general-de-brigada Marcelo Carvalho Ribeiro.

O encontro foi aberto pelo diretor-presidente do SIMDE e presidente do conselho, Dr. Carlos Erane de Aguiar, que falou principalmente sobre o trabalho ininterrupto dos conselhos empresariais e do SIMDE, mesmo durante a pandemia, que não abandonaram suas atividades adaptando-se aos limites impostos pela crise. Falou também sobre a apresentação do plano de retomada da economia do Rio de Janeiro na Assembleia Legislativa (ALERJ) e o início do projeto Arco Seguro para resgatar o Arco Metropolitano da cidade, que estava a mercê de grupos criminosos. “Juntos seremos mais fortes e capazes de vencer esta guerra, com perseverança e unidade de esforços, cada um contribuindo com suas características próprias e vantagens comparativas” disse o Dr. Carlos Erane.

O assessor da FIRJAN, René Pierre Caputo Durão, fez uma breve apresentação falando um pouco sobre os objetivos do Conselho Empresarial de Defesa e Segurança da entidade, bem como seus principais eixos de atuação e temas prioritários para a Base Industrial de Defesa (BID). Na apresentação também falou sobre atividades recentes do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro e da atuação da Câmara de Blindagem do SIMDE e da FIRJAN, além de abordar o projeto Arco Seguro.

O general Hemerson apresentou o planejamento de obtenção de sistemas e materiais de emprego militar do Exército Brasileiro e falou sobre a aquisição da indústria nacional x internacional. O general Ribeiro também fez uma apresentação abordando as aquisições e modernizações/revitalização das viaturas blindadas de combate e parcerias com a BID, universidades e centros de pesquisa.

Após a palestra os representantes do EB responderam às preocupações da BID, que clama por uma maior participação nas compras da Força. Falaram das dificuldades impostas pela legislação, da necessidade de se discutir a isonomia tributária com o Ministério da Defesa e das possibilidades de realização de termos de licitações especiais, conforme o que dispõe a Lei 12.598 e que contempla os produtos estratégicos de defesa (PED) e as empresas estratégicas de defesa (EED).

No encerramento o Dr. Carlos Erane agradeceu a forma direta e transparente usada pelos representantes do CoLog usaram para responder as perguntas enviadas pelas associadas do SIMDE e membros do Conselho da FIRJAN. Destacou a complexidade do tema da correção de assimetrias tributárias e regulatórias, aproveitando o ensejo para informar que se reunirá com o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, para discutir o assunto. Por fim, citou o general Villas Boas, antigo comandante do Exército: “Nenhum país chega à condição de potência importando produtos de defesa!”.

Fonte: SIMDE

Artigos Relacionados

Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO-PORTARIA Nº 162-EME, DE 12 DE JUNHO DE 2019 Documento...

Pela primeira vez no Brasil, foi realizado o reabastecimento em voo (REVO) por helicóptero, foi a chamada Operação MANGA. Na...

O Ministério da Defesa (MinDef), por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (SeProD), acompanhou, entre os dias 15 a...

O Gripen E/F tem ocupado cada vez mais a pauta da aviação militar brasileira pelo conjunto de segmentos e áreas...

No dia de hoje, 17 de abril, no Quartel General do Exército (QGEx), o general de exército Fernando José Sant’ana...

Nesta segunda-feira, dia 15 de abril, o Destacamento de Aviação do Exército no Comando Militar do Norte (Dst Av Ex/CMN)...

Comentários

2 respostas

  1. “Nenhum país chega à condição de potência importando produtos de defesa!”
    Concordo e pergunto: por qual motivo tantos projetos são abandonados pelas 3 Forças, principalmente os que são fruto de TOT?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

DISPONÍVEL