O Exército Brasileiro (EB) divulgou hoje, dia 26 de setembro, as primeiras imagens do protótipo 02 (P02) da viatura blindada de reconhecimento – média sobre rodas (VBR-MSR) 6X6 EE-9M Cascavel NG equipada com mísseis anticarro MSS 1.2 AC, da empresa brasileira SIATT – Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico, integrante do Grupo EDGE.
As fotos são de uma série de testes com viaturas blindadas no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), o Campo de Provas da Marambaia,localizado em Guaratiba (RJ), realizadas pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), com objetivo de avaliar estes novos sistemas de armas.
Os testes do Cascavel com o MSS 1.2 AC, que foi batizado de “Max”, em homenagem ao herói da Segunda Guerra Mundial, o Sargento Max Wolf, bem como sua recente homologação pelo EB, indicam que, em breve, deva ser anunciada a sua aquisição e entrada em produção nas novas instalações fabris da empresa, localizada em São José dos Campos (SP).
Além do Cascavel, também foram demonstradas alguns dos testes de homologação das duas viaturas blindada de combate de Cavalaria (VBC Cav) 8X8 Centauro II BR, recém recebidas pela força terrestre. As viaturas foram submetidas “a condições extremas, como terrenos acidentados e simulações de combate, a fim de verificar seu desempenho e adaptabilidade em situações adversas”.
CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO MSS 1.2 AC “Max”
- Sistema de guiagem: feixe laser (“beam rider”), com comando por linha de visada (SACLOS);
- Alcance operacional: de 200 a 3.200 m;
- Velocidade: 274 m/s;
- Ogiva: HEAT simples com carga explosiva HMX;
- Diâmetro: 127 mm;
- Capacidade de penetração: cerca de 500 mm em aço balístico homogêneo (RHA);
- Motor: propelente sólido;
- Peso total do sistema: 15,4 kg;
Respostas de 26
Perfeito👏👏tecnologia atualizada e Sempre Bem vindo ao EXÉRCITO BRASILEIRO👊👊👊
É esse tipo de notícia que realmente faz a diferença!!!! Chega de comprar e dar valor a produtos que vem de fora. Temos que dar valor armas que podemos produzir independentemente. Caso algum embargo teremos condições de construir sozinhos!!
Gosto muito do Cascavel, um Cascavel 2.0 mericia uma nova linha de montagem. A AVIBRAS é absolutamente necessário resgata la e mantê-la. Pelo modelo que for necessário incluindo estatização.
Muito bom Francisco essa é a ideia independência
É fundamental obter capacidade de desenvolvimento e demostrar empenho no fortalecimento da ciência e tecnologia militar.O desenvolvimento de mísseis de médio e longo alcance com parcerias de empresas como Siaet,AVIBRAS com mísseis balísticos com capacidade acima de 300KM.Precisamos gerar empregos e atualizar nossas capacidades.
É muito satisfatório ver a Indústrua Bélica Nacional retomar o seu caminho.
Sou oriundo do Campode Provas da Marambaia e hoje presidente da AExMCPrM. Tive o prazer de acompanhar muitos testes, de Material Priduzido pelo Brasil. Nós podemos voltar a crescer, mas é preciso dedicação e seriedade.
Porque o exército deixou de fabricar o canhão 90 que e fabricação nacional e tem capacidade para destruir tanques blindados
Os MBTs atuais têm uma blindagem mais reforcada, alguns até revestidos com materiais compositor adicionais. Estes tanques o canhão 90 é fraco…
90mm sera usado para apoio de fogo a tropa. parem de viajar que cascavel vai combater blindados ou MBt
O Exército não deixou de fabricar nada, pois ele nunca fabricou. Quem fabricava o canhão (sob licença) era a Engesa, e como sabemos, ela faliu há três décadas.
Discordo parcialmente do comentário de Carlos. É certo que seja imprescindível para as Forças Armadas Brasileiras a modernização do MSS1.2AC. Mas acho impróprio usar o termo depreciativo engenhoca para rotulá-lo e dizer que é uma vergonha tê-lo no nosso Arsenal. É preciso conhecer a história do míssil, desenvolvido a partir da década de 80 do século passado, considerar a tecnologia disponível na ocasião, a precariedade dos recursos financeiros que pudessem propiciar uma atualização dia a dia, e que, mesmo assim, graças aos esforços de todos os que participaram do projeto, foi possível chegar ao protótipo atual. Considerar também que, com a velocidade atual na evolução dos recursos tecnológicos, torna-se extremamente difícil manter o arsenal brasileiro permanentemente atualizado. Orgulho-me de ter participado do projeto!
Parabéns irmão, o EB faz milagres com o orçamento miserável que o governo lhe dá.
Amigo, ninguém culpa quem partipou na ponta, que é quem se esforçou. Vocês não tem culpa de ser desatualizado. Se reclama de quem tá lá em cima e é responsável pelo orçamento, não confunda as coisas.
Caso seja preciso usar, infelizmente não vai adiantar explicar “olha é que não deu pra colocar o orçamento suficiente” quando a blindagem do inimigo for muito espessa ou o alvo for além do alcance. Ou funciona ou não funciona no campo de batalha.
E a culpa disso a gente sabe muito bem de quem foi (e não foi de vocês).
Dito isso, eu acho que ficou muito mais bonito com o equipamento na lateral, deu outra cara.
Paulo Roberto Bastos , Excelente materia!
Tenho algumas duvidas , se for possível me ajudar … grato.
No campo de Batalhe o Cascavel como opera “solitário” ?
O Cascavel modernizado materá a capacidade de empaiolamento de 44 munições 90mm e dos tres tipos de munições ?
Se reduzindo , quantos MSS 1.2 AC “Max” um Cascavel levara?
Verifiquei que o alcance efetivo das munições 90mm é de 1200 a 1600mm dependendo do tipo, não sei a capacidade de penetraçao de cada munição , de toda forma é quase um tiro à queima-roupa.
A dotação do MSS 1.2 AC vai agregar muito ao Cascavel, porem ele continuará com a guiagem a laser mesmo com tantos equipamento na Viatura?
Pergunto isto pensando a grande utilização de drones na atualidade , até ele evadir após denunciar sua localização, o oponente poderá ( hipotetico mas é real) acionar um drone suicida e localiza-lo rapidamente , nesat distancioa de 3,5 a 4,5km +/-
O que ele terá de contra medida ?
Grato!
Uma excelente notícia, principalmente a adoção de um ATGM nacional, o qual creio será atualizado/modernizado/evoluirá futuramente, pois assim não ficamos sujeitos a sermos embargados ou ficar sem reposição de material caso haja necessidade em um hipotético conflito seja de nossa parte ou por parte do país fabricante. O Cascavel ficou bonitão todo modernozo, merecido, está como novo já que estão revitalizando o chassi e colocando tudo novo.
Eu não entendo porque dos pneus e não esteira. Durante um combate e perfurar todos os pneus como fica a situação de quem está embarcado?
Uai, e se perder um link de uma esteira durante o combate? Não entendi sua colocação
Esses pneus são sólidos se não me engano amigo, então pode atirar até acabar o pente que não acontece nada
As VBR/VBTP são dotadas de pneus e toróides, que é uma espécie de câmara de ar fabricada com uma borracha maciça de alta resistência, permitindo que o pneu rode sem pressão pneumática por cerca de 50 quilômetros. Ou seja mesmo se todos os pneus forem atingidos o veículo não ficará fora de combate, ao contrário de um com esteira.
Mas por falar em avanço, mas a torre do Cascavel continua manual? Falo isso porque primeiro tem que enganjar e depois guiar o Míssil até o alvo e fazer isso com duas manivelas( altura e direção) é muito difícil com míssil de trajetória tão curta e rápida. Só se tiver um sistema separado.
A torre do Cascavel NG é automática. Aqui mesmo o site você encontra as informações do projeto.
Excelente! O Cascavel NG com mísseis nacional foi a decisão correta. Diminuindo cada vez mais a dependência de armamentos estrangeiros, acho que dois lançadores duplos seria o mais ideal até para aumentar seu poder de fogo e a estabilidade do blindado. Outra versão do Cascavel NG que poderia ser desenvolvida seria armado com a torre Torc de 30 mm e dois lançadores duplos do MSS 1.2 .
Sem desmerecer o valoroso Cascavel, mas ele não é um caça tanques e nem de choque. Atualmente se presta mais para reconhecimento e apoio à infantaria.
Defendo que seja empregado junto com os paraquedistas. Pode perfeitamente ser lançado junto com os soldados. Seria um apoio e tanto. Claro que dependeria do tipo de terreno onde iriam atuar.
Para isso nem precisa modernizar. Quando muito algumas unidades seriam adaptadas como porta morteiros.
E 100% de componentes nacionais. Livre de embargos.
Uma curiosidade de um leigo que trabalha em uma área nada a ver com a indústria militar:
Como que recarrega esses mísseis? Tem que sair da proteção da viatura blindada, e subir sem usar escadas com esse míssel que é mais pesado que um botijão de gás?
O exército já divulgou algum vídeo desse sistema em uma operação sob maior estresse?
Tbm quero saber
Seu trabalho é realmente inspirador. Continue nos motivando com seus conteúdos!