Na próxima terça-feira, dia 05 de novembro, o Exército Brasileiro (EB) realizará o Workshop “Prospecção de Parcerias para Produção de Obuseiros no Sistema de Fabricação do Exército Brasileiro”, na sede no Comando Militar do Sudeste (CMSE), em São Paulo (SP).
O evento será realizado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), através da Diretoria de Fabricação (DF), e terá como objetivos:
- Apresentar o projeto de produção de obuseiros no país, dentro contexto do Sistema de Fabricação do EB;
- Prospectar empresas nacionais que sejam potenciais parceiras para participarem do processo;
- Discutir alternativas reais para a produção deste sistema de armas no país;
- Apresentar os desafios e expectativas para a obtenção dos insumos necessários à fabricação de um obuseiro genuinamente nacional; e
- Visualizar a economicidade proporcionada pela produção nacional.
Será um evento voltado para as empresas nacionais e os interessados deverão entrar em contato eventos.df@df.eb.mil.br.
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Respostas de 25
Bom dia Paulo Bastos,offtopic,alguma novidade sobre o processo de aquisição do Atmos ?
Gabriel Oliveira , esquece Atmos , a noticia agora é a Avibrás , uns dizem que foi 80% comprada pelo Árabes e outros dizem que a Avibrás lançou uma nota dizendo que foi comprada por um investidor Brasileiro , qual a noticia verdadeira eu não sei e tá todo o mundo confuso
Tá uma confusão essa história da Avibras,melhor aguardar ,mas tomara que a notícia da globo esteja correta.
Tenho dúvidas se a legislação permite a venda de 80%de empresa estratégica de defesa
Não permite, mas a Avibrás não é obrigada a ser uma empresa estratégica de defesa. Basta ela não querer mais ser EED e ser uma empresa comum que pode vender parte de seu capital para quem bem entender.
Empresa privada
Boa tarde a todos eu não acredito que o exército precisa de parcerias para produzir um equipamento desses realmente estamos quinhentos anos de atraso
Boa noite caro amigo, sou Oficial do Exército da arma de Infantaria, entendo sua preocupação e deixo quieto um link que pode lhe ser útil para entender o cenário da artilharia do amado Exército Brasileiro, segue:https://www.infodefensa.com/texto-diario/mostrar/4045458/artilharia-do-exercito-brasileiro-no-seculo-xxi-diminuir-gap-entre-extremos
Por outro lado vale destacar que a aparente obsolescência dos obuseiros autorebocados é apenas impressão! São peças extremamente úteis no teatro de operações ainda nos dias atuais! Mesmo diante de sistemas moderno como o astros e outros lançadores múltiplos de foguetes e mísseis, essa peça de artilharia com design da segunda guerra ou mesmos os desenvolvidos entre os anos de 1950 tem provado seu valor em campo de batalha! Prova disso é o atual conflito entre Rússia e Ucrânia onde graças a estes equipamentos a Ucrânia tem infligido pesadas perdas ao Exército Russo! Mesmo tendo a alcance limitado perto de equipamentos mais modernos os obuseiros autorebocaveis de 105mm e 120mm tem se mostrado efetivo, com baixo custo de manutenção, fácil operação e menos custosos em caso de perda ou destruição em campos de batalha! Também demostram eficiência no emprego em áreas edificadas urbanas e semi urbanas devido seu tamanho compacto em relação a peças maiores e mais sofisticadas! Aqui é importante pontuar que os conflitos atuais são assimétricos de baixa intensidade e de curta distância! Ainda se falando de Rússia e Ucrânia aquele conflito trouxe a tona um desafio vivenciado na primeira guerra mundial e em algumas frentes da segunda guerra que são os conflitos em trincheiras o que além de dificultar o uso de equipamentos e artilharia mais pesada sob o risco de comprometer as próprias tropas no teatro de operações causa saturação demasiada do terreno o que compromete o avançar das tropas! Dito isso, os obuseiros autorebocados tem sido amplamente empregado e voltaram a ser a menina dos olhos de muitos Exércitos pelo mundo inclusive da própria Ucrânia que tem se válido da doutrina da artilharia brasileira para sustentar, manter, suprimir e saturar o terreno de forma eficaz e tem se mantido em combate Mesmo diante da potência bélica da Rússia que mesmo tendo equipamentos mais modernos e peças de artilharias maiores e mais modernas diante das baixas e destruição imposta pela Ucrânia tem evitado o emprego de tais recursos e mesmo os obuseiros autopropursado tem sido utilizado em uma escala menor pois o custo de perder um equipamento desta categoria em combate é muito elevado! Sem contar a logística e o tipo de contra ofensiva empregada pelos Exército defensor! Que já fez com que a Rússia até descontinuasse o envio de novos tanques de guerra e peças de artilharia para o front estando operando no terreno com artilharia leve por meio de morteiros, artilharia de campanha com uso de obuseiro de 105mm e trones kamikases copiando a estratégia Ucrâniana! Sendo assim mesmo estando diante de um aparente abismo tecnológico nossas peças de artilharia ainda são funcionais, extremamente úteis e desejadas por aqueles que estão do front neste momento, além de tudo a simplicidade a a rusticidade de tais peças já se provaram ser mais eficaz e eficiente que sistemas modernos! Pois foram armas desenvolvidas para serem de fácil operação e cumprir seu objetivo eliminar o inimigo saturando o mínimo possível o terreno para a Infantaria avançar e cumprir sua missão! Cada arma, cada peça, cada recurso tem sua fase e sua utilidade do tabuleiro desse intricado jogo bélico é lembrando que nenhum Exército no mundo é atribuído a construção dos próprio armamentos e equipamentos! Ainda que possam fazer melhorias e modificações! Primeiro como forma de incentivar e integrar empresas e indústrias e segundo pelas convenções internacionais pois guerra é diante da incursão da Alemanha que estava desta primeira guerra proibida de fabricar, produzir ou empregar recursos bélicos surpreendeu ao mundo com seu poderio e por muito pouco não venceu a guerra! Todos os países signatários de tais acordo se comprometeram a limitar seus recursos belicos, mesmo diante da aparente corrida armamendista que possa parecer o Exército Brasileiro apenas vem buscando recompor e modernizar seu arsenal bélico e parcerias e termos de cooperação são vitais e de suma importância para o desenvolvimento é manutenção de nossas capacidades de defesa e proteção da Pátria e manutenção de nossa liberdade e democracia ao Exército não cabe envolver-se em política! Cabe a defesa da Pátria e a soberania nacional e isso nos fazemos 24h x7d por semana ininterruptamente para que os demais brasileiros possam dormir em berço esplêndido e tenham paz! Mesmo diante de tantos desabores em outros campos aqui mantemos o status quo da genesis para qual fomos instituídos.Forca e Honra! Que Deus lhe abençoe e lhe traga paz e muita saúde, amplexos.
Obrigado cara!
Caramba tu é Cara. Parabéns pelo seu vasto conhecimento, passei na ESA em 1990 mais não fiquei sabendo da classificação 😂, meu sonho era ser um militar contudo, agora etendo por que não, minha saúde muito fragilizada.
Luiz, quantas empresas no mundo fabricam? O problema e a forja do cano,
Verdade. São duas notícias no mesmo time. Qual é a Verdade sobre a Avibras?
Talvez seja uma empresa mista com uma parte brasileira e outra do fundo árabe o que faria sentidos, pois mesmo vendendo 80% ainda pode ter mais de 50% de capital nacional…
Hoje, esses obuseiros ainda utilizam armamento tradicional ou temos alguma tecnologia embarcada que melhora o percentual de acerto e de destruição?
No caso do TOA, não vejo alternativa melhor que os Oto Melara M-56, visto suas características e as condicionantes operacionais aqui da região norte.
E não seria necessário um novo tubo de maior calibre. O alcance, cadência de fogo, leveza e flexibilidade de transporte da peça o indicam como a melhor alternativa para nós. Apenas a atualização de sensores e partes e peças que necessitem a fim de melhorar a logística devem ser objeto de atenção.
Quanto aos demais GAC LV, sou de opinião que o obuseiro turco Boran 105mm seja uma boa alternativa para nós.
A Avibras, depois de criar tantas tecnologias ao longo de décadas, não pode cair nas mãos de estrangeiros. Nós temos que ter uma indústria bélica de defesa forte e que atenda as principais necessidades de nossas forças armadas. Para tanto, o governo federal tem por obrigação ajudar a resololver os problemas da Avibras e mantê-la com 100% de capiral nacional. Temos um interessado brasileiro, que é a Akaer, uma empresa de tecnologia e inovação muito importante. Não foi fácil a Avibras chegar onde chegou, não vamos dar esse tesouro de mão beijada para estrangeiros. Estou torcendo para que dê certo a Akaer assumir e com ajuda federal. Assim a Avibras continuaria brasileira. Ela é muito importante para nossas forças armadas.
Já passou da hora. Quem fabrica o sistema Astros, trm condições de fazer um obus.
Não, a produção do tubo e o pulo do gato, veja que são poucas empresas e a maioria centenaria no mundo.
Exército com “E maiúsculo”, fabrica suas peças de artilharia e munições. Fico muito feliz de saber que temos Oficiais com grandes ideais pra nossa Força.
Parabéns Exército brasileiro dias melhores estão por vir, está nação e rica em vários sentidos estarei confiante que teremos um excelente exército a altura e moderno.
Seria a ares aquela mais bem posicionada para produzir um obuseiro sob licença? E qual obuseiro teria mais chances? O modelo da Bae Systems?
Tem que estatizar a avibras, e a Avibras produzir o obuseiro.
Tem que estatizar a Avibras e ela produzir os obuseiros.
Excelente projeto. Espero sinceramente que o glorioso Exército Brasileiro não só concretize tal plano bem como aumente seu portfólio no que tange principalmente à arma de Artilharia.
E a propósito, bem que poderia projetar e iniciar a produção de algum modelo de rifle anti-material.
Engraçado que o EB não buscou incluir a Inbel neste programa.
Espero que realmente saia do papel, e sem participação internacional (via T. O.T de projetos inportados) no projeto.
Uma opção seria um co desenvolvimento de algum país dos BRICS.
Parabéns EB!