No Boletim do Exército de hoje, 28 de fevereiro, foi publicado o despacho decisório Nº 1.178-C Ex autorizando a assinatura da carta de oferta e aceitação referente ao Case FMS BR-B-UAL, objetivando a aquisição de mísseis anticarro (“anti-tank guided missile” – ATGM) Javelin FGM-148F, simuladores, ferramental, equipamentos de apoio, manuais, peças de reposição, treinamento e outros serviços relacionados com a aquisição.
Trata-se de uma contratação direta para o fornecimento de material e serviço de Defesa, com o processo originário no Comando Logístico (COLOG) e tendo o chefe da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW) assinado a carta de cferta e aceitação (“Letter of Offer and Acceptance” – LOA), mediante a qual o Governo dos Estados Unidos da América oferece e define os valores correspondentes à aquisição de mísseis Javelin FGM-148F, bem como simuladores, ferramental, equipamentos de apoio, manuais, peças de reposição, treinamento e outros serviços relacionados com a aquisição, os quais fazem parte do pacote denominado Total Package Approach (TPA), pelo EB, por meio do programa “Foreign Military Sales” (FMS). Foi adiantado valor de US$ 329.273,00 e os demais pagamentos ocorrerão conforme previsto no cronograma de desembolso.
Em 09 de agosto de 2022, a Agência de Cooperação de Segurança de Defesa (“Defense Security Cooperation Agency” – DSCA) anunciou que o Departamento de Estado aprovou uma possível venda de mísseis FGM-148 Javelin ao Brasil, por um custo estimado de até US$ 74 milhões, e entregou as notificações necessárias para o Congresso dos Estados Unidos.
O Governo do Brasil solicitou a compra de até 222 mísseis Javelin e 33 unidades de tiro. Também estão incluídos o treinamento, simuladores e suporte logístico integrado (SLI).
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Respostas de 13
Não entendo a urgência nessa aquisição.
Com o apronto do míssil Max, não seria mais lógico, prático, estratégico etc, investir essa verba no desenvolvimento de uma versão MK2 do Max, dispare e esqueça?
Ou mesmo a “família” de mísseis baseadas nele (Ar/ SUP, Sup/Ar)?
talvez sua ideia leve anos para ser executado.
então pegar oque tá na prateleira para uso imediato é mais sensato
Esta aquisição é interessante não somente do ponto de vista operacional mas também de conhecimentos para aprimorar o Max no futuro…
concordo plenamente.
Tudo no seu tempo, se eu “preciso” do melhor agora, já tenho no arsenal, se eu preciso do melhor no futuro vou desenvolvendo.
Me parece que novas versões do Max estão em desenvolvimento isso e fato. Agora quanto tempo isso vai levar ???? Desenvolvimento, testes. homologação, lote de aceitação, não e como fritar pastel meu amigo.
Não entende Gustavo?
Não acompanhou as notícias da fronteira com a Venezuela?
Entende que somos totalmente vulneráveis no local?
A Venezuela tem total controle aéreo naquela fronteira devido aos S-300 + aviação.
Pode entrar com blindados em RR a hora que quiser.
ATGMs são a única forma de ataque eficaz naquele cenário no momento, até pela nossa falta de blindados.
Por isso a urgência..
E não esqueça que o Javelin é muito superior ao MAX.
Caro Gilberto, esse papo de Venezuela é conversa para boi dormir.
A própria Venezuela já se desculpou com o Brasil pelo ocorrido.
A Venezuela é um “rato” que ruge.
Depende extremamente da Rússia, que está envolvida no atoleiro da Ucrânia.
Não precisamos do Javelin nem para agora, muito menos para amanhã.
Se é para nós defender, que o exército melhore sua logística, pous demoraram uma década para chegar na fronteira e que construa ou mude bases para onde precisa, ou seja, a fronteira norte.
Quanto ao desenvolvimento de uma versão MK2 do Max, a própria MB está desenvolvendo versões Ar/ SUP e Sup/Ar do MANSUP em cooperação com o EDGES /SIATT.
Acho que o EB deveria seguir o mesmo caminho, com sua família de mísseis baseada no Max, já confirmada pelo diretor da SIATT.
Ps: não precisamos de um ATGM moderno e caro, precisamos de um ATGM que possa ser construído em enormes quantidades sem embargos.
Vide exemplo da guerra na Ucrânia
Uma coisa não exclui a outra. A aquisição do Javelin colocará o EB em condições bastante boas no quesito de mísseis anticarro na região. O MAX 1.2 e o Spike LR2, em conjunto com o Javelin, darão uma importantíssima capacidade ao EB, capacidade essa nunca alcançada antes pela Força Terrestre. O desenvolvimento do MAX continua, como já divulgado. Versões mais modernas serão acréscimos muito bem vindos. Hoje, os 3 tipos de mísseis se complementam.
Vimos na Ucrânia, o quão importante foram e são os mísseis Javelin, destruindo os blindados da Rússia como se fossem de papelão..
Sim, é vimos o quão caro a Ucrânia está pagando por isso.
Precisamos de muito mais mísseis Max, e desenvolver a evolução dele o mais urgente possível.
Boa noite amigos quantos lançadores de mísseis MSS 1..2 . Max tem o EB?