Defesa ressalta a importância da indústria nacional em reunião na FIESP

Fomentar a indústria local via acordos de cooperação internacional e a diminuição da burocracia nos processos: essas são as ações estratégicas para fortalecer a Base Industrial de Defesa. O secretário de Produtos de Defesa (SEPROD) do Ministério da Defesa, Marcos Degaut, apresentou esses aspectos em reunião com membros do setor, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).

O encontro foi na terça-feira, dia 19 de julho, e contou com membros do Departamento de Defesa e Segurança da Fiesp (DESEG) e do Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE). Na ocasião, Degaut apresentou ainda resultados de algumas ações tomadas pelo SEPROD nos últimos anos, com os acordos de cooperação internacional assinados que visam a produção, desenvolvimento e comercialização conjunta de produtos de defesa.

Ele frisou que “isso significa injeção de recursos nas nossas empresas para projetos específicos sem que haja a desnacionalização. O que é algo que não queremos de forma nenhuma. Nós queremos preservar essa capacidade de gerar tecnologia aqui no Brasil”. Degaut também abordou sobre as iniciativas de diminuição dos obstáculos para o setor produtivo, como a publicação de diversas portarias de desburocratização e acordos para eliminar a bitributação para atração e promoção de investimentos.

O diretor titular do DESEG e presidente do SIMDE, Carlos Erane de Aguiar, pontuou sobre a convergência dos temas desses encontros com os interesses do Brasil, “seja pela criação de empregos, pelo desenvolvimento de tecnologias e capacidades imprescindíveis, pela manutenção da paz social, pela garantia da soberania, pelo ambiente de negócios saudável ou pela melhoria das condições de vida do nosso povo”, disse.

A reunião foi híbrida, contando com convidados presentes na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e transmissão online. Direcionada para Diretores do DESEG e representantes de empresas associadas ao SIMDE, autoridades militares, de segurança pública, profissionais da base industrial de defesa e representantes dos COMDEFESA’s de outros Estados do país.

Fonte: Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério da Defesa (Ascom)

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Uma resposta

  1. Duvido que contra um inimigo da Otan, por exemplo, EUA, Itália etc vão continuar vendendo armas/peças p nossas FFAA. Vide o caso da Ucrânia que não possui Base Industrial de Defesa. Já a Rússia…..

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