Comandante da FAB voa no jato M-346

Na ultima quinta-feira, dia 28 de abril, o tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, comandante da Aeronáutica, voou no jato de treinamento T-346A (denominação italiana) da Aeronáutica Militar Italiana (AMI), em Lecce, na Itália, a convite da empresa Leonardo.

O M-346 é considerado o mais avançado treinador de combate da atualidade e sua variante de combate multifuncional, o M-346FA, é uma eficaz aeronave de combate leve, capaz de missões ar-superfície, ar-ar e reconhecimento tático.

Esta aeronave é vista com bons olhos pelos militares brasileiros para operar em conjunto com os novos caças F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira.

Dois M346 italianos voam em formação com um MB-339, que está substituindo (Foto: AMI)

Na próxima edição da revista Tecnologia & Defesa haverá uma grande matéria sobre esta aeronave, que nos foi apresentada, recentemente, sua linha de produção, em Venegono.

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Comentários

28 respostas

  1. Depois de tudo que foi dito, que o super tucano era capaz e a facilidade de se voar o F39, não vejo sentido de se adquirir está aeronave. Concluo que qualquer movimento neste sentido é “achometro”/interesse de um grupo e não para o bem da FAB e do Pais.

    1. A questão não é nem a ”capacidade de se voar o avião”, isso é realmente facil, a questão está muito mais no treinamento dos sistemas, foi anunciado que o M-346 da FAB poderia ter o mesmo WAD que o Gripen, sem falar em um radar com ótimo desempenho, os pilotos poderiam treinar combate BVR a um custo muito menor e já chegar nas unidades com esse aprendizado, melhor do que com o Super Tucano.

      1. Treinamento BVR pode ser feito de outra maneiras, como no simulador e sinteticamente nos sistemas do A-29 (mesmo que precise de upgrade ou modernização dos mesmos para que permita isso). E tu fala que treinar no M346 seria muito mais barato do que no F-39. Tu saberia informar a hora de voo do Gripen? E do M346? Não esqueceu que o M346 é bimotor, né?

    2. pois é … o próximo passo deveria ser com a transferência de tecnologia comprada , o desenvolvimento de um bombardeiro de longo alcance para um ataque eficiente além do continente , pois navios de escoltas e submarinos e PA no brasil irão demorar sabe lá quanto tempo.
      a união de interceptadores mais bombardeiros dariam uma maior segurança para o brasil e o continente.

    1. Os primeiros Gripen biplace vão ser entregues em 2025 até lá a FAB vai ter todos os 32 F-39E entregues, Super Tucano não dá para treinar combate BVR além que o M-346 pode ser um caça de segunda linha atuando em missões de interceptação de aviões turbofan algo que hoje e feito pelo o F-5 e AMX e que sem um caça de segunda linha vai ser feito pelo o Gripen.

      1. Treinar BVR não pode ser feito de modo sintético nos sistemas do A-29? E no simulador? Pra que precisa ter um treinador à jato? Isso parece um fetiche, uma fixação de alguns. A FAB tá lutando para conseguir aumentar o número de Gripen, e alguns querem investir o dinheiro que está escasso em uma nova aeronave, com nova cadeia logística, novo treinando de operadores e mecânicos, novos ferramentais e bancadas de teste…

        1. Pois é…
          Pessoal sonhando com Hi-Lo-Mix de F-39 Gripen com M346FA (este substituindo AMX). Não vai rolar. Como você disse, a FAB quer mais Gripen, para substituir todos os seus caças (Mirage 2000, que já deram baixa, F-5 e A-1) por um único avião de combate, multifuncional. Se (e somente se) a FAB adquirir M346 (ou outro avião) será da versão LIFT (Lead In Fighter Trainer) para complementar os A-29 e em pouquíssima quantidade (12 a 18 aviões) para equipar uma unidade em Natal/RN (talvez um Pacau recriado).

  2. O Brasil é a maior potência bélica latina americano fazer aquisição de armamento com novas tecnologias, afinal temos muitas riquezas que outros continentes não tem, podemos sofrer uma suposta invasão de outros países com instalação de roubarem nosso solo abençoado e muito rico. SEEEEEEEELVA.

  3. Aí sim, a FAB ficaria top: 1a linha Gripen, 2a linha M346( substituindo as velharias f5/amx) e insurgencia/outros com o super tucano.

  4. A intenção da FAB é ter um lift que possa substituir o AMX(por isso a modernização foi encerrada) que também será retirado da ativa em breve, é pura ilusão e devaneio achar que um piloto possa fazer a transição do Super Tucano para o Gripen de forma segura e eficiente, mesmo com a utilização de simuladores, acidentes recentes na aviação civil vem demonstrando e evidenciando este fato…

    1. Maurício Veiga , De onde vc tirou estas conclusões ?
      Favor passar a fonte
      Nunca li esta ideia de um lift que possa substituir o AMX.

      1. Não existe fonte isso é uma questão lógica não se descute é oque toda força aérea capaz e competente faz mundo afora, não seria diferente na FAB, eles já chegaram a essa conclusão faz tempo, um lift pode operar entre o AMX e o Gripen com um custo/benefício muito superior elevando o número de horas voadas no período de transição por um custo hora/vôo muito menor!!! Tenho um cliente cujo irmão é Fabiano e pilota o Super Tucano ele diz que não irá se candidatar para pilotar o Gripen pois isso iria demandar muito tempo e estudo devido as diferenças abissais entre as duas aeronaves!!!

        1. Maurício Veiga, vc faz parte da COPAC parte esta informação privilegiada? Se não faz, vc tirou isto da sua cabeça de entusiasta ou já é algo para o lado espiritual, muita fé.

          Eu vejo uma atuação realista do Comandante do Comandante da Baptista Junior.
          A realidade orçamentaria das Forças armadas Brasileira não segue esta sua logica.
          A FAB Demorou mais de 10 anos para modernizar os F-5M, por falta de grana.
          A FAB Modernizo 1 dúzia de AMX por falta de grana.
          A FAB não conseguiu mantes algumas células de Miragem III e até mesmos umas 6 células Miragem 2000 que tinham boas horas de voo até finalizar o FX2.
          FAB Vai chegar a de 10 anos sem operar um avião de transporte estratégico próprio .
          A FAB não tem meios adequados para a defesa antiaérea das bases que operarão o Caça Gripem
          A FAB não produz um míssil de curto alcance no estado da Arte
          A FAB deve focar em receber todo o 1º lote e ter grana para operá-los , planejar para um 2º lote com o pacote para suprir , manter e operar este 2º Lote , fora isto é viagem de entusiastas.

          1. Se pensar pequeno vai ser pequeno a vida inteira, você acha que o FABIANO foi para a Itália voar no lift com qual intuito, por que você acha que ele foi convidado?!?!
            Entenda a doutrina e os estágios necessários para o aprimoramento e aperfeiçoamento de um piloto de caça o barato sai caro, sucesso aí pra você faça um print dos meus comentários e aguarde os próximos capítulos!!! Não fique triste se ao invés do cogitando terceiro lote do Gripen a FAB encomendar um lote desta bela máquina Italiana…

    2. Maurício Veiga, tudo isto ai é uma questão de Marketing , uma cortesia, esta no texto ” a convite da empresa Leonardo.”
      O Comandante sendo um representante da FAB , estava na Itália em uma agenda oficial e é de interesse publico a divulgação do que ele estava fazendo lá.

      Não é o pensamento é pequeno, é aa verba que é pequena , a grana que é pouca. Como Entusiasta eu quero F-35 para FAB e para a marinha, helicópteros de ataque para o Exército P-8 Poseidon para substituir os P-3 Orion , um “avião-radar” P600 AEW para aumentar a disponibilidade dos atuais e já preparar a substituição ( longo prazo) um substituto para os Bandeirantes que nem esta sendo cogitado ainda… , finalizar o Míssil VTM-300 e comprar o lote operacional…

      Grana para daiquiri e operar defesa antiaérea de média altura que não temos para proteção das Base e dos pontos estratégicos que não temos…

      O racional é pensar em um segundo lotede Gripen e a quantidade adequada de F-39F para a conversão dos pilotos.

      1. Não é o pensamento que é pequeno, é a verba que é pequena , a grana que é pouca.
        “avião-radar” P600 AEW na plataforma do Praetor 600 da Embraer…
        e outras coisitas que eu gostaria de ver nas Forças, como entusiasta e Brasileiro.. mas a nossa realidade dói no bolso.
        Pés nos chão e voos mais altos para a FAB!

        Paz e Bem!

    3. Ah, é? Então, a França, por exemplo, está errada ao substituir o Alpha-Jet (um jato) pelo turboélice PC-21. Já foi dito, redito e dito mais uma vez, que o Gripen tem voo muito mais dócil e simples que A-1M e F-5M. Isso foi dito até pelo major Abdon, piloto de testes da FAB e que deu entrevista no dia da Aviação de Caça. O diferencial principal do F-39 será em seus sensores e capacidade computacional (fusão de dados). Isto será treinado em simuladores e nas aeronaves biplaces. Além disso, em uma futura modernização, os A-29 podem receber uma tela tipo WAD, computador de missão e outros aviônicos semelhantes aos do F-39.

  5. Não sou a favor de se criar mais um desafio logístico, isso não fica barato. Nosso Gripen já é um caça econômico em vários sentidos; nosso foco precisa ser mantido no segundo lote dos Gripen’s.

    1. O Alphajet nunca foi e nunca será um Lift comparação equivocada, imagine o “rombo na cueca” o cara sair do PC21 e voar no Rafale, boa sorte!!!

    2. Não seria um “desafio logístico” o pós venda deles é excelente, o segundo lote Gripen virá e o terceiro está sendo reavaliado…

  6. Vi um comentário no Notícias à jato que achei pertinente sobre os M-346. Para fins de treinamento, a escola Italiana oferece cursos para pilotos de algumas nacionalidades. Neste caso atenderia como uma luva, isentando maiores custos por manter a aeronave. Ou, caso seja obtenção de um caça intermediário, para preencher a lacuna dos F-5/A-1, também seria interessante atendendo a operacionalidade bem como o treinamento para o teatro de operações BVR com os gripens. A Leonardo está no Brasil e seria muito interessante ver a montagem deste inventário em São Bernardo do Campo.

    1. que eu saiba tem fila escola, eu acho que é só pra paises pobres que nao possuem base aerea modernas ou pouco vetores a jato

  7. O M-346 é um baita vetor que pode cobrir a lacuna do AMX e F-5 os substituindo e ainda proporcionar treinamento avançado pros futuros pilotos de Gripen E/F. Se pensarmos em 70 Gripen’s e uns 36 M-346 chegamos a 108 vetores novos e no estado da arte sendo que o custo de operação e manutenção do M-346 são menores que os do Gripen, os pilotos podem voar e treinar mais neles .

    1. Tocamcat, o M346 é um baita avião , isto é fato.
      O Gripen foi escolhido por ser mais barato de operar entre os concorrentes do FX2 e o F-39F foi incluído no certame e desenbolsado uma grana pela FAB para desenvolvelo…
      Se a principal função de ter a versão F é fazer a conversão dos pilos e ter a racionalização de componentes, qual. seria a justificativa em torrar verba em outro avião e outra cadeia logística ?
      Para a realidade orçamentária que todos nos acompanhamos dês do finado FX ,a conta não fecha.
      Abr

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