ÁREA DO CLIENTE

Cerimônia de batimento de quilha da segunda Tamandaré

A Marinha do Brasil (MB), a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) e a Sociedade de Propósito Específico (SPE) Águas Azuis realizaram a cerimônia de batimento de quilha da fragata Jerônimo de Albuquerque (F201), nesta quinta-feira, dia 06 de julho, na thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC).

A F201 é a segunda embarcação do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), que prevê a construção de quatro navios. O PFCT é considerado o mais inovador projeto de construção naval desenvolvido no Brasil, com mão de obra local e transferência de tecnologia. 

A Cerimônia de Batimento de Quilha é um evento tradicional da construção naval que, no passado, consistia na finalização da primeira parte do navio, a quilha, a partir da qual eram edificadas as demais estruturas. A evolução da engenharia e o aperfeiçoamento nos processos de produção naval permitiram que nos projetos modernos, como o das fragatas Classe Tamandaré, a construção seja feita por meio de blocos. Eles são montados separadamente e, depois unidos, dando forma ao navio. Nesse caso, o batimento é caracterizado pelo posicionamento de um desses blocos em seu local de edificação.

Esse primeiro bloco corresponde à praça de máquinas de vante da embarcação. A estrutura metálica pesa, aproximadamente, 52 toneladas, e nela serão instalados dois motores, uma caixa redutora e equipamentos auxiliares. As próximas etapas serão a edificação do bloco que forma a praça de máquinas de ré e posterior instalação de equipamentos.

O PFCT é uma parceria entre a MB e a SPE Águas Azuis, formada pela thyssenkrup Marine Systems, Embraer Defesa e Segurança e Atech, e gerenciado pela EMGEPRON. Desde a assinatura do contrato, em março de 2020, importantes avanços nas atividades construtivas foram alcançados, seguindo o cronograma estabelecido. A primeira fragata (F200), que dá o nome a classe, começou a ser construída em setembro de 2022, será lançada em agosto deste ano e entregue à Marinha no final de 2025.

Já a F201 teve seu processo de produção iniciado há seis meses. A segunda fragata do programa leva o nome de Jerônimo de Albuquerque, em homenagem ao primeiro brasileiro nato a comandar uma força naval para defender o Brasil. Ele foi o herói da conquista do Maranhão e fundador da cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte.

SOBRE AS EMBARCAÇÕES

A Marinha do Brasil conduz o PFCT desde 2017, com o objetivo de promover a renovação da Esquadra com quatro navios modernos, de alta complexidade tecnológica, construídos no País. Os navios têm deslocamento aproximado de 3.500 toneladas e são dotados de convoo, hangar para helicóptero, radares, sensores e armamentos de última geração.

As fragatas chegarão com a importante missão de marcar a presença da Marinha do Brasil na Amazônia Azul, contribuindo para o Controle de Área Marítima, para a Defesa das nossas ilhas oceânicas, para a proteção das infraestruturas críticas marítimas e para a proteção das linhas de comunicações marítimas, destacando que mais de 90% do nosso comércio exterior é realizado pelo mar.

São navios escolta, dotados de importante e considerável capacidade de combate, atuando em todos os ambientes de guerra, quais sejam: superfície, aéreo e submarino. Têm como uma de suas principais tarefas a proteção de unidades de maior valor, quando operando em um Grupo-Tarefa, com navios de diferentes características, a exemplo do Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico (A140), que atualmente está sendo empregado em apoio às calamidades causadas pelas chuvas no estado do Rio Grande do Sul. As quatro Fragatas serão entregues à Marinha de forma gradativa, entre 2025 e 2029.

Fonte: thyssenkrupp Brasil

COMPARTILHE

Uma resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *