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Brasil e Itália firmam parceria no setor de defesa

Nesta terça-feira, dia 21 de dezembro, o ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, participou de uma reunião, por videoconferência, com o ministro da Defesa da Itália, Lorenzo Guerini, com o propósito de assinar carta de intenções para fortalecer a cooperação bilateral no setor de Defesa e Segurança.

O instrumento dá ênfase ao setor de aquisição de produtos de Defesa, além de formalizar os esforços para o fortalecimento da participação em atividades conjuntas de cooperação científica e tecnológica, bem como para a promoção de intercâmbios de conhecimentos e experiências junto às indústrias de Defesa. Visa, também, empreender formas de parceria industrial voltadas para pesquisas científicas, inovação, marketing, atividades de exportação e importação, e de investimentos.

Ao destacar a força da Base Industrial de Defesa (BID) brasileira, que, atualmente, representa cerca de 4,78% do Produto Interno Bruto (PIB) e gera 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos, o ministro Braga Netto pontuou que a atual parceria com a Itália deve intensificar o desenvolvimento socioeconômico. “Em novembro deste ano, as exportações brasileiras de material de Defesa atingiram novo recorde com o volume de 1,5 bilhão de dólares. A nossa Base Industrial de Defesa busca por autonomia tecnológica, e, nesse sentido, o mercado italiano se apresenta promissor para novos projetos bilaterais”.

Durante a reunião, os ministros da Defesa destacaram a parceria na área de projetos de Defesa, que perdura desde os anos 70 e 80, bem como o interesse em estabelecer novas parcerias estratégicas que possam fomentar a BID dos dois países.

Prestigiaram a reunião o ministro conselheiro da Embaixada da República Italiana no Brasil, Fernando Pallini; o assessor especial militar do ministro, general de divisão Josias Pedrotti da Rosa; o secretário de Produtos de Defesa (SEPROD), Marcos Degaut; o diretor do Departamento de Promoção Comercial (DEPCOM), brigadeiro do ar José Ricardo de Meneses Rocha; o adido de Defesa da Itália no Brasil, coronel aviador Antonio Felicissimo; e demais autoridades do Ministério da Defesa da Itália.

Texto:  Rízia Rocha / Ministério da Defesa
Fotos: Igor Soares

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Respostas de 7

  1. Boa noite Senhores camaradas do Tecnodefesa!

    Inicialmente agradeço a divulgação da informação.
    Quantos as possibilidades, eu vejo que podem ir mais além do que o Centauro II, nossa FAB carece de um treinador a reação desde que os AT26 deram baixa, quem sabe um acordo mais amplo neste sentido (M346 sonho) ou o menos conhecido 345 mas igualmente capaz para a função a que se propõe. Mencionei apenas estas duas possibilidades, mas o leque é amplo.

    CM

    1. Cláudio, a necessidade de um avião de treinamento a jato, como um LIFT, depende de cada Força Aérea. A FAB já opera há muitos anos o turboélice A-29. Na França, essa função e realizada pelos também turboélices Pilatus PC-21. O M-345, citado por ti, e o A-29 tem desempenhos não tão diferentes assim:

      A-29:

      • Velocidade máxima nivelada: 590 km/h

      • Velocidade de estol: 148 km/h

      • Alcance de traslado: 1 445 km (combustível interno) e 2 855 km (com tanques externos)

      • Teto de serviço: 10 665 m

      • Fatores de carga: +7 G / −3,5 G

      • Carga de armamento : 1500 kg

      M-345:

      • Velocidade máxima: 740 km / h

      • Velocidade de estol: 170 km / h

      • Alcance: 1.410 km (880 mi, 760 nm)

      • Teto de serviço: 12.190 m (39.990 pés)

      • limites de g: + 7,0 / −3,5

      • Carga de armamento: 1200 kg

  2. Em se tratando de Italia, a Senasp já está recebendo as primeiras Beretta APX 9mm e está distribuindo para os Estados. O governo de SC disse que comprará 11 mil APX. O governo do MS comprará um pouco menos.

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