Aviação do Exército recebe novos drones

Aumentar a capacidade de combate e defesa, ampliar técnicas de inteligência, reconhecimento, vigilância e aquisição de alvos, tudo isso é proporcionado pelos pequenos e eficientes drones recebidos e testados pela Aviação do Exército (AvEx) no mês de novembro. Os Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP) categorias 0 e 1, vão apoiar a Força Terrestre em todo território nacional, em operações de vigilância, segurança e monitoramento de fronteiras, minimizando os riscos e exposições de militares em combate, além de reduzir custos.

SARP Cat 0 Mavic 2

Foram recebidas 30 unidades da categoria 0 modelo DJI Mavic 2. Eles possuem uma câmera embutida dupla com zoom de 32 vezes, sensor de visão termal, que permite que o alvo seja detectado mesmo com baixa luminosidade, autonomia de 31 minutos e um alcance de 10 quilômetros.

Já o categoria 1, modelo Matrice 300 RTK, será utilizado pela Aviação do Exército para experimentação doutrinária. As quatro unidades recebidas possuem a câmera Zenmuse H20T, com zoom de 200 vezes e função de visão termal, além de alcance de 15 quilômetros e 50 minutos de autonomia.

SARP Cat 1 Matrice 300 RTK

“Os SARP são munidos de câmeras muito capazes, que podem, por exemplo, dar a direção relativa do objeto e focar um possível alvo, conseguindo dizer em graus qual é esta direção. O telêmetro também é suficiente para guiar um tiro de artilharia. Além disso, o SARP tem a visão termal, que em situação pouca luminosidade, que permite localizar e indicar claramente um alvo, como uma pessoa camuflada tentando se esconder de noite”, explicou o tenente-coronel Pelinsari.

Fonte: Comando de Aviação do Exército

 

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Comentários

6 respostas

    1. Infelizmente não é simples assim. Existe todo um projeto de dimensionamento de motor, baterias e etc.. No fim das contas o peso dita quase todas as características do drone.. Já fui curioso e construi um drone para hobby comprando peças importadas.. ficava sempre de mãos atadas para melhorar o projeto, pq teria que trocar várias outras peças.. quase começar um novo..

  1. Bom dia!
    No que tange a parte de inteligência,não seria mais econômico as três armas compartilharem esses meios,em vez de cada uma buscar o seu?
    Acredito que o produto gerado pela inteligência seja do interesse do ministério da defesa e não de cada arma independente.
    Também concordo que drones para orientar artilharia e os usados em pequenas embarcações são diferentes.Nesse caso justifica a compra.
    No caso dos tipos Hermes que são maiores poderia haver padronização dos meios.
    Mesmo assim parabéns ao exército por agregar novas tecnologias a sua missão.

  2. Boa a matéria. É mecessario as forças armadas estarem atualizadas as novas tecnologias e tendências. Boa o comentário acima q quem deveria administrar as tecnologias, técnicas, equipamentos e “escolas”, deveria ser o Ministério de Defesa, com o comando, e assim todos estariam introzados e no mesmo nível de aprendizado e qualificação, bom exemplo; outra, ter uma única escola de pilotos de helicopteros militares, aproveitariam melhor os aprendizados técnicas e menor custo operacional e “financeiro”, unificar, unir…., qd menino era meu sonho ter um helicóptero de controle remoto, enchi tanto o saco do meu pai e mãe p comprar, q a minha mãe disse ao olhar nos meu olhos, “não temos dinheiro p comprar isto, porque é muito caro…”, se tecnologias como estas fossem mais baratas e assessiveis, a todos, “o pilotos ou profissionais de drones”, teriam formacao desde jovem, qualificando desde cedo p o futuro, principalmente no ramo ou area militar. Abracos.

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