Avança o projeto de munições de alcance estendido para morteiros 120

Entre os dias 9 e 13 de dezembro, no Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro (AGR), foram realizadas com pleno sucesso, atividades técnicas do acordo de projeto PA A-23-0001 (“Desenvolvimento de Munições de Alcance Estendido para Emprego em Sistemas Morteiro 120mm” de emprego interoperável entre os exércitos das duas nações amigas), incluindo representantes do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército Brasileiro (SCTIEx) e do Centro de Armamentos do Comando de Desenvolvimento de Capacidades de Combate do Exército Estadunidense (DEVCOM-AC).

As ações decorrentes da atividade apresentaram consideráveis avanços nos ajustes de parâmetros de desempenho conjuntos. Realizaram-se debates de concepções de soluções tecnológicas para proporcionar condições básicas de interoperabilidade, além de planejamentos detalhados dos planos de fabricação de componentes metálicos e de materiais energéticos, bem como dos planos de testes de pesquisa & desenvolvimento, com as definições de quantitativos dos respectivos conjuntos de protótipos das munições. As citadas atualizações foram formalizadas com a assinatura do documento revisado “Project Management Plan (PMP)” pelos gerentes de Projeto.

Pelo time técnico brasileiro, o Projeto é centralizado pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx), sob supervisão da Chefia de Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Departamento de Ciência e Tecnologia (EPDI/DCT). Além destes, contou ainda, com participações da Diretoria de Fabricação (DF), Arsenal de Guerra do Rio (AGR), Instituto Militar de Engenharia (IME), Centro de Avaliações do Exército (CAEx) e da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL), empresa da Base Industrial de Defesa brasileira.

Fonte: Centro Tecnológico do Exército

COMPARTILHE

Respostas de 10

    1. o kit de morteiros adquiridos pelo exército para transporte nos Guaranis é apenas de 81 mm ou corresponde aos de 120 mm também?

  1. Os americanos tem tecnogias, conhecimentos científico para desenvolver e fabricar coisa muito mais complexa do que isso.
    Agora vem a pergunta de leigo, o que realmente interessa esse tipo de cooperação e produto para os norte americanos?

    1. Impedir que algum adversário (China ou Rússia, por ex.) ou concorrente (França e tantos outros) o façam. Soft power, não existe vácuo de poder. E isso não é nenhum segredo de Estado. Não existe razão pra conspiracionismo, que é muito característico de baixa escolaridade. A razão é mercadológica. Da mesma forma que na sua cidade, provavelmente tem um monte de farmácias muito próximas umas das outras, muitas vezes da mesma franquia super próximas. Não é uma conspiração: muitas lojas são abertas pra evitar que o concorrente o faça e amplie a fatia dele naquela vizinhança (ou controle totalmente). Muitas operam inclusive no vermelho (em lojas específicas, não no total, no total a estratégia é positiva). O mesmo se faz em muitos segmentos do mercado, mesmo sem o componente geopolítico. Agora imagine com.

    2. Isso é sindrome de vira-latas. Ninguém, nem mesmo os americanos conseguem ser bons em tudo. A Embraer, por exemplo, domina em seu setor de atuação. Nossas armas leves são vendidas com sucesso no mercado norte americano privado. Temos uma parceria de desenvolvimento de foguetes com a Alemanha há vários anos. E há engenheiros nossos do ITA trabalhando até na NASA. Assim, por mais “incrível” que pareça, em uma ou outra área, os americanos se beneficiam sim em unir forças conosco.

  2. A questão é que muitas vezes a melhor solução é a mais simples, de melhor custo benefício. Você sabia que as forças armadas americanas tem alguns projetos conjuntos com o Senai Cimatec da Bahia? Mesmo a maior potência militar do mundo tem que ser racional, os custos dessa máquina não param de crescer.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *