Nuclep fará a montagem do reator nuclear de Iperó

Celebrado em evento da Marinha, com a presença do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, o início da montagem do protótipo do reator de propulsão nuclear em Iperó é um marco importante também para a Amazul (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A.).

Com ativa participação no Programa Nuclear da Marinha (PNM), Programa Nuclear Brasileiro (PNB) e Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub), a Amazul é a empresa que contratou a Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A.) para a fabricação de parte do protótipo do reator de propulsão nuclear.

O contrato entre Amazul e Nuclep prevê a fabricação, montagem e fornecimento do vaso (cilindro) e estruturas internas de contenção onde será montado o reator, além do tanque de blindagem primária.

Essas estruturas compõem o Bloco 40, que faz parte do Labgene – Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica, protótipo em terra e em escala real dos sistemas de propulsão que serão instalados no futuro submarino de propulsão nuclear (SN-BR) Álvaro Alberto.

A Amazul faz a gestão administrativa do contrato e é responsável pelos pagamentos à Nuclep com recursos financeiros transferidos pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo. O contrato, no valor de R$ 55 milhões, está dividido em 33 entregas (33 eventos) até agosto de 2023.

Nas próximas fases do programa, o reator, bem como os turbogeradores, o motor elétrico e outros sistemas similares aos de um submarino com propulsão nuclear serão testados de forma controlada no Labgene. O objetivo é validar a operação do reator e dos diversos sistemas eletromecânicos integrados a ele, antes da instalação no submarino com propulsão nuclear.

Finalizados os testes, um reator similar será instalado no submarino Álvaro Alberto, no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Em Itaguaí também estão sendo desenvolvidos os quatro submarinos com propulsão diesel-elétrica previstos no ProSub: o Riachuelo (S-40), já lançado, o Humaitá (S-41), o Tonelero (S-42) e o Angostura (S-43).

A Diretoria Técnica da Amazul reúne profissionais de diversas especialidades envolvidos em projetos estratégicos para o país. Dentro do ProSub, a empresa ajuda a desenvolver tecnologias como o Sistema Integrado de Gerenciamento de Plataforma e o Sistema de Combate de Submarinos.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Amazul

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Comentários

2 respostas

  1. Um passo importante para dominarmos completamente a tecnologia da propulsão nuclear e dotar nossos submarinos de autonomia para navegar durante mais tempo. O Brasil tem uma costa gigante e precisa de submarinos nucleares para guardar esse tesouro que é de todos os brasileiros.

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