A importância estratégica do 4º Pelotão Especial de Fronteira

Devido à impossibilidade de acesso por vias terrestres, o trabalho realizado pelo 4° Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF), de Surucucu (RR), tem sido fundamental para o êxito das diversas ações do Estado na região, como, por exemplo, a Operação Yanomami.

Pertencente ao Comando de Fronteira Roraima / 7º Batalhão de Infantaria de Selva (C Fron RR/ 7º BIS), o pelotão, além da missão de proteção e defesa de nossas fronteiras, tem atuado intensamente no combate ao garimpo ilegal e no enfrentamento da emergência em saúde pública no território Yanomami. Essas ações são realizadas em parceria com outros órgãos de defesa, segurança e desenvolvimento social.

Os militares do 4º PEF, nos últimos meses, estão realizando o apoio operacional e logístico à Operação, através da coleta e transporte das cestas de alimentos, lançadas das aeronaves da Força Aérea, para os depósitos do pelotão. Posteriormente, esses donativos são distribuídos em helicóptero para comunidades indígenas, conforme planejamento da FUNAI.

O pelotão também presta apoio logístico aos agentes da Polícia Federal, do IBAMA e do IBGE, como a provisão de alojamento, alimentação e equipamentos.

Próximo ao 4° PEF vivem cerca de 3.000 indígenas yanomami, distribuídos em 19 comunidades. Atualmente, há indígenas que servem no pelotão como soldados e que têm atuação destacada como guias e intérpretes.

Presente na região desde 1988, o 4° Pelotão Especial de Fronteira está sediado em Alto Alegre (RR) e é responsável pelo controle de parte da fronteira seca com a Venezuela. O 4° Pelotão Especial de Fronteira é a materialização da presença do Estado Brasileiro em uma das mais distantes regiões do país, e é peça fundamental para a garantia da cidadania dos povos indígenas.

Fonte: 4° Pelotão Especial de Fronteira, via CMA

 

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Operação Yanomami – O estratégico aeródromo de Surucucu

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Comentários

2 respostas

  1. Estes sim são heróis e merecem respeito de todos. O triste e a briga fab vs EB por aeronaves capazes de manter logística e apoio rápido. Espero que exista hj nestas unidades remotas apoio webs com câmeras e sensores 24hs, evitando ações como no posto Traíra no passado. Se não me engano , na época primeira aeronave de apoio veio de Taubaté, do recém criado esquadrão asas rotativas. Infelizmente EB tem previsão de retirar vários helicópteros por tempo uso, incluindo blackhawk. E urgente a reposição em quantidade e alguns vetores com maior capacidade como comentado acima.

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