IDV propõe novos blindados sobre lagartas nacionais para o Exército Brasileiro

No dia de hoje, 13 de novembro, durante o seminário “20 anos do Projeto Guarani e o seu futuro”, a empresa IDV LATAM, com sede em Sete Lagoas (MG), apresentou uma solução própria, de fabricação nacional, para o projeto da Nova Família de Blindados Sobre Lagartas, do Programa Estratégico Forças Blindadas (Prg EE F Bld).

Aproveitando toda a experiência no desenvolvimento e produção da viatura blindada de transporte de pessoal (VBTP) 6X6 Guarani e suas versões, a IDV propõe uma solução completamente nova, e produzida no país.

Baseada na proposta do Consórcio Iveco-Oto Melara (CIO) para o programa italiano AICS (Armoured Infantry Combat System), atualmente conhecido como 2CS (Army Armoured Combat System), antes do rompimento com a KNDS e da atual parceria com a Rheinmetall, a solução apresentada atende totalmente os requisitos do EB e possuirá alto grau de comunalidade com a viatura blindada de combate de Cavalaria (VBC Cav) 8X8 Centauro II BR, inclusive fazendo uso da torre Leonardo HITFACT Mk2 e uma versão do motor FPT V20, sendo que ambos também poderão ser produzidos no país.

Em breve a empresa liberará mais detalhes e essa proposta terá um artigo mais completo em T&D.


O EVENTO

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, no auditório Gen Ex Marcello Rufino, no Quartel General do Exército, em Brasília (DF), o seminário “20 anos do Projeto Guarani e o seu futuro”, foi organizado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e Diretoria de Fabricação (DF), com apoio da IDV, ARES e POUPEX, e teve como objetivo relembrar as dificuldades e sucessos do programa e discutir sobre o seu futuro, principalmente com a entrada em operação das versões especiais, contando com diversas palestras dos principais responsáveis pelo programa Guarani, como os Generais Hertz, Tales Villela, Mayer e Mosqueira, além de representantes da indústria de defesa brasileira.

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Respostas de 23

    1. Tem que atender né. Já é um caso de Sucesso homologado exército Italiano. Fabricar sobre Licença de uma empresa Nacional, sob a óptica do EB. E aproveitar as estruturas ja utilizadas na fabricação do Guarani…. Pouca chance de dar errado de algo que ja existe e fez sucesso.

      1. Eu li muitos comentários e acho uma tremenda falta de patriotismo preferir um produto importado a um desenvolvido e produzido no Brasil. Além de ser mais barato, será desenvolvido e produzido por brasileiros para o Brasil. Gerando emprego e riqueza para o nosso pais. Todos tiveram que começar um dia, agora é a nossa vez. se não ficar perfeito na primeira vez, terá a segunda. a terceira, até ficar perfeito. um caminho a ser trilhado, como fizeram todos.

    2. Um veículo novo totalmente do zero, sabe-se lá quantos anos até atingir o estágio de produção serial. A melhor proposta sinceramente é a do Tulpar, muito arriscado apostar nessa solução da IDV.

      1. Toda e qualquer proposta de autonomia para o Pais, é mais adequada do importação, ainda mais de um Pais sem tradição na area de blindados, penso eu.

  1. Salve senhores do Tecnodefesa.

    Agora sim eu fiquei mais que fez com a iniciativa.
    Para cobrir o gap, vamos de um número reduzido de TULPAR, e investimos pesado na família Guaraní.

    Sgt Moreno

  2. Já levou. Impossível ter mais compatibilidade com o guarani e o centauro 2 do que essa proposta, e ainda poderá ser fabricado em uma fábrica já em operação… temos o vencedor.

  3. Será que estou sonhando ??? Agora esta é minha favorita, fabricação nacional por parte de uma empresa já com planta fabril instalada e cadeia logística. Creio já estar entre os favoritos.

  4. O tempo para maturidade do projeto é imprevisível. O Guarani foi/é um derivado de um veículo existente. Este aí proposto é algo que não existe, nem em forma de protótipo. Altíssimo risco com provável impacto em custos e prazos.

    Melhor algo já provado e fabricação em série.

  5. Acho que é o ideal, pois não dependeriamos totalmente de outro país. Gerariamos mais empregos e desenvolveremos mais a nossa indústria de material bélico.

  6. Boa notícia , será uma excelente opção para O Exército e também para Marinha , para substituição de suas unidades de Infantaria blindada , podendo utilizar a torre Hitfact MK II proporcionará um alto poder de fogo, com produção no Brasil com transferência de Know-how , modernizando a indústria Nacional. 🇧🇷

  7. Sinceramente, foi bem vago. Uma viatura do ZERO?!? Uma versão nacional de um veículo italiano ou europeu? Se for a primeira, acho que é uma fria diante das opções do mercado internacional. Como a opção turca ou coreana. Já a segunda podeee ser interessante, mas é preciso apresentar mais.

  8. É disso que o povo gosta.
    0.5 %do povo. O resto nem faz ideia do que é projetar e costruir e…. comprar no desespero por só agora ter percebido a situação crítica .
    Vamos ver se a verba além de compra, leve alguns projetos nossos à frente .

  9. Em princípio uma boa oferta, mas tem que analisar com muita atenção a questão de prazos de desenvolvimento e tecnologias utilizadas. Não deve envolver fornecedores sujeitos a embargos. Vide a questão dos alemães no Centauro II e no Guarani. Só vai valer apena se pudermos exportar. Se não, compra de prateleira e nacionaliza a manutenção e peças, que sai mais rápido e menos caro.

  10. diante da perspectiva de um lote pequeno, ainda que inicialmente, 68 unidades se não me engano e 75 do outro, a plataforma levaria tempo para a sua criação e homologação, tempo esse que nossos atuais MBT não nos dão, o Tulpar traz uma gama de benefícios técnicos, táticos e operacionais extremamente desejáveis, enquanto o guarani entrega em torno 1500 unidades, o que justifica o investimento, por outro lado no melhor dos cenários teríamos, no máximo 250 MMBT e uns 600 IFV oque não sustenta o projeto nem sua evolução virando uma espécie de TAM Argentino, a proposta Turca com ampla transferência de tecnologia demonstra o profundo desejo dos Turcos em expandir a sua experiente indústria de defesa nos dando condições de desenvolver a nossa, bom este seria o caminho que eu seguiria se estivesse na posição deles!

  11. Se for se limitar ao programa VBC FUZ, ok, mas se estiverem pensando nisso para o programa VBC-CC, seria uma lástima, espero que nem considerem isso.

  12. Excelente! Principalmente se houver comunabilidade de sistemas e peças entre o blindado sob lagartas e o Guarani. Ademais, por se tratar de um projeto brasileiro, ainda que em parceria com a IDV, o aprendizado para nossa indústria de defesa seria imenso, com propriedade intelectual do EB e possibilidade de exportações a partir do Brasil, fato que não ocorreria com o tulpar ou o CV90. Além disso, quem sabe, poderiamos inclusive discutir, no futuro, a possibilidade de desenvolvimento de um MBT puro por aqui. Enfim, as possibilidades são muitas. Para mim, é a melhor proposta.

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