O processo de sequestro ideológico que assola o Brasil não para e nem olha para a razão. E é nos meios acadêmicos onde se revela de forma mais perturbadora.
A Marinha do Brasil, com a justa indignação, viu-se atingida com a atitude da Universidade Federal do Rio Grande, cassando o título de Doutor Honóris Causa do almirante-de-esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca. Um absurdo!
Nesses seus mais de 41 anos de existência, Tecnologia & Defesa nunca havia observado um fato deplorável como este. E, também durante todo esse tempo, a revista foi testemunha do trabalho dedicado do almirante Maximiano em prol das ciências hidrooceanográficas, como
bem descreve a nota abaixo.
Dessa forma, Tecnologia & Defesa literalmente assina em baixo a manifestação do almirante-de-esquadra Marcos Sampaio Olsen e se solidariza com a Força Naval brasileira.
Respostas de 8
O processo de ideologização político-partidária de esquerda nas universidades federais é algo em franco andamento e implantação. Essas instituições jogaram no lixo a imparcialidade, impessoalidade e isonomia, prerrogativas básicas de qualquer serviço e instituição pública.
As forças armadas compactuam com essa medida. Não meramente isso aconteceu. O prestígio destas forças se tinha do lado que eles simplesmente viraram as costas a vários anos. Essa nota do alto comandante da MB não reflete a realidade disfarçada de cada dia. É o começo.
disse tudo e como é triste tudo isto.
Acrescento ao que vc disse muitos dos canais especialisado no tma de defesa cerceá as manifestação politicas que escancará o lado que muitos membros do alto escalão do EB tem se alinhado , agora chegou a vez da caserna.
Como disse uma pessoa, As FA pedirão ajuda a sociedade quando a ideologia atingilos com ferida para morte.
Cassa-se o título, mas o legado é eterno.
impressionante! fui ao.site da UFRG para saber os motivos. um.dos causados foi o Medici tudo bem, concordo pois foram os.anos de.chumbo sob sua batuta, até aí vai. Mas o Alte foi porque ele comandava uma embarcação no 5 Distrito Naval que foi prisão política provisória. Quer dizer, esqueceram que o Proantar da qual a UFRG até hoje se beneficia, a.entrada das mulheres na Marinha, etc. foi tudo obra de seu comando. francamente, espero.que isso chegue até o Ministro.da Defesa. Se.bem que desse Desgoverno não se.pode.esperar muita coisa!!
Me envergonho de ler uma notícia dessa. Total desrespeito pelo trabalho de um Almirante incansável e comprometido em trazer o progresso para a Marinha Brasileira. Um brasileiro que merece de todos os louvores de um homem digno, inteligente,amante de sua Pátria e da família Naval.
Sou professor em IFES há 17 anos. Labuto como acadêmico e profissional do ensino há mais de trinta anos. E já se vão também mais de trinta anos de ligação com a academia, em diversas formas, desde as vivências como discente.
Não sou adepto deste ou daquele aparte ideológico-partidário qualquer. Para mim, a coisa é bem simples: ideologia mata, cega e emburrece. Venha de onde vier.
Lamento dizer que as influências de movimentos ditos político-partidários e ideológicos (direita, esquerda, etc) sempre foi, e ainda o é em grande medida, um dos fatores influenciadores das decisões e motivações da maioria das IFES no país. E é ainda um escândalo para muitos dos meus colegas – docentes ou não – que qualquer menção honrosa seja feita a quem quer que seja, que não do seu esquadro de identificação ideológica. Muito antes de Bolsonaro, FHC e qualquer um que veio depois.
Ideologia na academia é tema de pesquisa, ensino e extensão para todos, mas, infelizmente, estilo de vida e pensamento para muitos, que entendem como natural fazer da sala de aula o palco principal para sua verborragia pessoal a partir dos autores eleitos como fundamentais a si. Pior, aos discentes sobre os quais tem responsabilidade.
Assim, não se assustem com este ato da FURG, que antes de mais nada, é ideológico sim, e nem seria diferente tendo em visto a pessoa do Alte Maximiano, e indiferente as suas contribuições para a ciência.
A influência dos partidos e movimentos de esquerda na academia no Brasil existe desde os anos 1930. E não será agora ou em curto prazo, que isto irá mudar. Ao contrário, tende a se arrefecer com o governo atual, encontrando respaldo nele para quaisquer decisões que sejam tomadas neste escopo.
O mais questionável desta situação, é a omissão do Ministério da Defesa, que até o presente momento não emitiu sequer uma nota sobre o assunto. E penso, não o fará, dado o governo a quem responde.
Bola para frente. Esta não será a primeira, e muito provavelmente a última, de ações deste tipo propostas no ceio das IFES no Brasil. Pelo contrário. Esperem por mais.
Sem que ninguém no MD diga uma única palavra em contrário.
Perfeito comentário! É exatamente isso!