Por Santiago Rivas (*)
Ontem, 17 de dezembro, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, durante a cerimônia de promoção a oficiais generais e insígnias das Forças Armadas e Polícia Nacional, declarou que a “Força Aérea terá uma força de superioridade aérea que substituirá ao nossos antigos Kfir”.
O presidente destacou: “Tomamos algumas decisões administrativas definitivas para que esses instrumentos de soberania nacional cheguem, estejam presentes nos próximos anos” e acrescentou: “Acho que as esposas dos pilotos vão me agradecer muito, porque foi perigoso entrar nesses aparelhos”.
Assim, espera-se que a Colômbia finalmente avance na decisão há muito adiada de substituir o antigo IAI Kfir durante 2023, para o qual o dispositivo preferido da Força Aérea Colombiana (FAC) é o Lockheed Martin F-16 Block 70, embora também permaneça no “short list” o Gripen NG, que é a preferência do Ministro da Defesa daquele país.
Além disso, Petro informou que os programas para o Exército Colombiano continuarão, declarando que “tomamos as decisões administrativas finais sobre as quais a defesa terrestre da Colômbia será assegurada em suas fronteiras, é um investimento sem dúvida de bilhões de dólares se medido em pesos colombianos. É um investimento estratégico se medido a partir de propósitos constitucionais. Não vai afetar as finanças públicas neste momento, nos momentos mais difíceis foram conseguidas negociações, que não só dão prazos de carência suficientes, como também estabelecem critérios contratuais através dos quais o investimento público na Colombia não é devolvido apenas nos instrumentos que compra mas também no apoio ao desenvolvimento das capacidades nacionais”.
Recentemente, a Petro já havia assinado o contrato de construção da primeira das cinco fragatas que fazem parte do programa PES (Surface Strategic Platform), que constitui o maior programa naval da história da Colômbia e um grande passo para a Marinha da Colômbia.
(*) Santiago Rivas é jornalista e fotógrafo argentino, especializado em defesa, editor da revista Pucará Defensa e colaborador de Tecnologia & Defesa na Argentina
Uma resposta
Os caras já falaram que preferem o F-16. E só o tio San liberar o FMS que tá tudo resolvido. Não tem jeito o tal do FMS mata qualquer venda para o estrangeiro!