Exército realiza Simpósio doutrinário de tropas blindadas e mecanizadas

Cenário internacional, tecnologia, investimentos, equipamentos, armas e viaturas foram temas de um importante evento nesta segunda-feira, 10 de outubro, em Porto Alegre (RS). Realizado no Quartel General do Comando Militar do Sul (CMS), no Centro Histórico da Capital Gaúcha, o “Simpósio Doutrinário de Tropas Blindadas e Mecanizadas” reuniu comandantes de organizações militares e oficiais generais do Exército Brasileiro (EB) para um dia de estudos e debates sobre a modernização de veículos, equipamentos da Força Terrestre e aspectos doutrinários do emprego das tropas.

Prestigiaram o evento autoridades como o antigo comandante do Exército Brasileiro e do CMS, general de exército R1 Edson Leal Pujol; o antigo comandante Militar do Sul e atual chefe do Estado-Maior do Exército (EME), general de Exército valério Stumpf Trindade; o atual comandante Militar do Sul, general de exército Fernando Jose Sant’Ana Soares e Silva; e o comandante Logístico (COLOG), general de Exército Eduardo Antonio Fernandes.

“O que vem ocorrendo hoje no mundo mostra mais uma vez a necessidade e a importância das forças blindadas no contexto de uma guerra convencional. Há a necessidade de nos atualizarmos e padronizarmos conhecimento em prol de um Exército sempre operacional como o nosso”, declarou o general Fernandes.


O chefe do EME, o general Stumpf atualizou os militares sobre o planejamento e projetos de aquisições de equipamentos importantes para a manutenção da capacidade operacional da Força, como o Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas, Defesa Anticarro, materiais de Engenharia de Combate e a fabricação de modernos rádios em blindados, esses últimos produzidos pela indústria nacional.

“Nós estamos em um processo de transformação do Exército. As nossas forças blindadas estão sendo modernizadas e nós estamos discutindo os detalhes sobre como fazer e onde alocar mais e menos recursos. Estabelecer as prioridades corretas é o mais importante”, disse o general Stumpf.

O comandante Militar do Sul, general Soares, também ressaltou a importância do tema blindados no contexto das guerras atuais.

“Muitos achavam que nunca mais haveria guerra e que as tropas blindadas eram coisas do passado. Mas, na verdade, não se fala em guerra sem blindados. Este simpósio é importantíssimo para discutirmos as mais do que prováveis mudanças no cenário internacional”, concluiu o general Soares.

 

Texto: 2º tenente Pablo Gomes/CMS
Fotos: 2º Tenente Pablo Gomes, 1º Sargento Wagner Pires e Cabo Douglas Franco/CMS
Fonte: Comando Militar do Sul

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Respostas de 5

  1. Teoricamente se reuniram p debater, trocar ideias e conscientizar sobre as necessidades, pensando no melhor, é muito válido, importante. Sou descendente de europeus, e os antigos da família e amigos lutaram na 1a e 2a guerras mundiais e eram de baionetas q pareciam espadas de tão grandes e eles iam rezando p os combates. Hoje está com muita tecnologia e no caso da guerra do Iraque, os estadunisense iam p os combates cantando rip rop…
    A uma mudança pela letalidade das armas e mentalidades, e por isso p a nossa realidade seria ter recurso p formar combatentes e ter eq modernos, sem tirar dinheiro da saúde, educação, moradia…, penso q deveria mudar tudo, “acuracidade e processos”, diminuindo custos p o pro de todos. Depois de formar soldados combatentes, envia p casa sem segurar nos quartéis, cortar benefícios e altos salários, vai sobrar dinheiro em caixa e no decorrer do tempo, dá sim p equipar toda a tropa com armas modernas. No mundo civil e do trabalho, as empresas cortam custos p investir e sair da(s) crises, gestão. Quero ver as forças armadas brasileiras com soldados hiperpreparados e com equipamentos modernos, oriundos de boa educação e indústria forte. Abraços.

  2. A guerra do Vietnam foi um divisor de águas com muitas tecnologias e principalmente o uso de helicopteros q na própria guerra a falta de helicopteros blindados tiveram grandes baixas. Mudar e se adaptar ao novo é necessario. “O homem no mundo…”, abraços.

  3. Usando a filosofia e a matemática, ou a lógica e a razão, quem coloca a cara a tapa, são os soldados, e a sua formação passa desde a família, sociedade, “educacao”, e isto ajuda muito na sobrevivência e vitória, visto q toda a tecnologia q os EUA, tinham na guerra do Vietnam, e perderam…, não aprendendo com os erros os EUA, na guerra do Iraque, com mais tecnologia e arrastando outros países p o conflito, também perderam…, abraços.

    1. Essa conversa sobre homem x tecnologia eu ovi muito nos meus tempos de Exército. Servia mais para justificar as deficiências em material por falta de recursos. A tecnologia pode não vener determinados conflitos por determinadas circunstâncias, mas faz sim muita diferença no campo de batalha.

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