Formação
Piloto de Asas Rotativas
Depois de quatro anos na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), é que começa a formação do piloto de helicóptero. Quando concluem o Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAv), os Cadetes recebem a patente de Aspirante a Oficial e já são designados para o curso de especialização na Aviação em que irão atuar.
A escolha é feita de acordo com diversos parâmetros, como aptidões pessoais e média de notas de cada Cadete.
Foto: Roberto Caiafa
Na AFA, o aluno conclui o Curso Básico de Aviação Militar, voando o T-25 e o T-27.
Depois, é necessário se aprofundar mais para cumprir as missões que envolvem as Asas Rotativas, como busca e resgate ou SAR (do inglês, Search And Rescue), evacuação aeromédica (EVAM), ataque, patrulha e defesa de fronteiras, apoio logístico, interceptação e transporte especial.
A formação especializada em Asas Rotativas ocorre na Ala 10, localizada em Parnamirim (RN), região metropolitana de Natal, onde está sediado o esquadrão Gavião (1º/11º GAV), responsável pelo Curso de Especialização em Asas Rotativas (CEO-AR).
No CEO-AR, os Aspirantes passam, em média, um ano em instruções teóricas e práticas adquirindo todo o conhecimento necessário para pilotar helicópteros e o treinamento é realizado a bordo do H-50 Esquilo.
Além disso, aprendem toda a doutrina inerente à Aviação que escolheram. Durante o curso, os pilotos fazem a adaptação diurna e noturna na aeronave, aprendem a operar em área restrita, voar por instrumentos, fazer resgate e transportar carga externa.
Também realizam técnicas de rapel e formatura tática para missão de ataque ou de resgate em combate.
Dentre várias outras especificidades, duas características das Asas Rotativas se sobressaem: a flexibilidade e a versatilidade na hora do pouso. Um helicóptero é capaz de chegar em locais de difícil acesso, como em uma mata ou numa clareira, por exemplo. Principalmente, se a região não oferecer pistas. Eles precisam de pouco espaço para pousar e decolar.
Após a conclusão do CEO-AR, os militares são enviados para um dos esquadrões que operam Asas Rotativas no País.
Esquadrões
Atualmente, há oito Esquadrões de Asas Rotativas na FAB em todo o Brasil:
1°/8° GAV – Esquadrão Falcão
2°/8° GAV – Esquadrão Poti
3°/8° GAV – Esquadrão Puma
5°/8° GAV – Esquadrão Pantera
7º/8º GAV – Esquadrão Harpia
2°/10° GAV – Esquadrão Pelicano
1°/11° – Esquadrão Gavião
3° Esquadrão do GTE
Uma resposta
Caiafa. Boa tarde.
Como andam os AH-2? A tempos não vejo notícias deles.
Ouvi boatos a respeito de problemas de manutenção ou utilização, o que reduz sua operacionalidade, mas nada de concreto.