VBC Cav 8X8, as novidades

No dia 30 abril, ocorreu a entrega das propostas da consulta pública (“Request for Information” – RFI) Nº 01/2021, à Diretoria de Material (DMat) do Exército Brasileiro (EB), que buscam sondar os mercados nacional e internacional e verificar as capacidades de fornecimento para a execução do projeto de obtenção da viatura blindada de combate de Cavalaria (VBC Cav), dentro do Programa Estratégico do Exército (Prg EE) Guarani.

A DMat criou uma comissão especial formada por integrantes do Estado-Maior do Exército (EME), Comando Logístico (COLOG), Comando de Operações Terrestres (COTER), Secretaria de Economia e Finanças (SEF),  Diretoria de Ciência e Tecnologia (DCT) e Comando Militar do Sul (CMS), que será assessorada por entidades civis especializadas em gestão de projetos complexos e Engenharia de Sistemas, para conduzir as análises de requisitos técnicos e operacionais, com previsão de conclusão dos trabalhos em 21 de maio.

Diversas companhias do exterior, com apoio de empresas brasileiras, apresentaram suas ofertas dentro dos requisitos solicitados, sendo que as viaturas estavam em uma faixa de peso bem ampla, entre 24 e mais de 36 toneladas, equipadas com canhões de 105mm (105×617mmR) ou 120mm (120×570mmR).

Essas propostas não foram divulgadas oficialmente pelo EB, porém foi possível apurar algumas informações sobre alguns candidatos e suas configurações, conforme resumo a seguir.

CIO Centauro II

O Centauro II V 2.0 em testes (Imagem: CIO)

Como já era sabido, o Consórcio Iveco-Oto Melara (CIO), uma “joint venture” entre as italianas Iveco Defence Vehicles (IDV) e Leonardo, ofereceu o Centauro II, uma evolução do Centauro B1, que é considerado o primeiro blindado anticarro 8X8 do mundo com arma de alta pressão.

A versão apresentada ao EB é a mesma que que está entrando em operação no Exército Italiano, com as melhorias da versão 3.0, um peso aproximado de 30 toneladas e equipado com uma torre Leonardo HITFACT MkII, que pode ser armada com um canhão de 105mm/L52 ou 120mm/L45.

Um dos trunfos é o fato de a IDV contar com uma unidade fabril no Brasil, na cidade de Sete Lagoas (MG), que pode prestar o suporte logístico integrado, assim como nacionalizar diversos componentes, padronizando-os com as viaturas da família Guarani.

GDLS LAV 700

O LAV 700 FSV 105 antes de ser entregue aos sauditas (imagem: internet)

A General Dynamics Land Systems (GDLS) Canada, do grupo General Dynamics, está oferecendo o LAV 700, desenvolvido a partir do LAV 6.0, do Exército Canadense, com um motor mais potente, de 711 HP, e outras melhorias, para a Arábia Saudita que pretende adquirir 742 exemplares de diferentes versões para a Guarda Nacional local.

Com praticamente as mesmas características dos blindados Stryker, utilizados pelo Exército dos Estados Unidos (US Army), o LAV 700 é um veículo moderno robusto e que possui, dentre outras coisas, proteção balística escalonável, casco duplo em “V” (para proteção contra explosões vindas da parte de baixo, como minas e artefatos explosivos improvisados), assentos que absorvem energia e sistema de alerta a laser.

A versão oferecida é a “Fire Suport Vehicle” (FSV) 105, equipada com a torre John Cockerill 3105 dotada de um canhão de 105mm/L53, a mesma que os sauditas já encomendaram 119 viaturas e que se encontra em serviço.

Norinco ST1 Advantage

O Norinco ST1 Advantage, observe o formato de sua nova torre (Imagem: Norinco do Brasil)

A China North Industries Group Corp (Norinco) apresentou o ST1 Advantage, inicialmente chamado de ST3, uma evolução do blindado ST1, modelo de exportação do ZBL-09 utilizado pelo Exército Chinês.

Essa viatura tem peso de combate de 24 toneladas e uma nova torre dotada de um canhão 105mm, versão chinesa da série L7, cujo grande diferencial é a elevação de seu tubo de 45º, permitindo que seja empregada também como um obuseiro autopropulsado sobre rodas, fornecendo apoio de fogo de longo alcance à tropa mecanizada.

Os chineses estão negociando parcerias para a nacionalização de componentes, como parte de seu pacote de “offset”, notadamente em termos de eletrônica embarcada e componentes automotivos.

Patria AMV XP

O Patria AMV XP “Tank Destroyer” (Imagem: Patria)

A finlandesa Patria respondeu com o AMV XP, a evolução do AMV apresentado em 2013. “XP” significa “extra payload”, ou seja, maior carga útil pois trata-se de um blindado maior, mais capaz e mais pesado.

O peso de combate da versão básica do AMV XP é de 32 toneladas, contra 26 da versão anterior, e a versão “tank destroyer”, oferecida ao EB, pode ser equipada com a torre John Cockerill 3105, com canhão de 105mm/L53, ou com a Leonardo HITFACT, similar à do Centauro II, com canhão de 105mm/L52 ou 120mm/L45. Essa segunda opção pode ser um problema, já que a Leonardo integra a CIO e poderia dificultar as negociações da concorrente.

A Patria vem sondando companhias brasileiras e estuda uma “joint venture” para produzir o carro no País. Um ponto negativo é que, apesar do AMV contabilizar um relativo sucesso de vendas, o AMV XP ainda não foi adotado.

ARTEC Boxer

O Boxer com o módulo de missão equipado com a torre CMI 3105 (Imagem: Rheinmetall)

Também da Europa, uma associação formada pela Krauss-Maffei Wegmann, Rheinmetall Military Vehicles e Rheinmetall Defense Nederland, oferece o Boxer, um blindado desenvolvido para os Exércitos da Alemanha e da Holanda. De projeto inovador, foi planejado dentro do conceito de que uma viatura básica pudesse receber módulos de missão específicos para cada função, os quais são intercambiáveis e podem ser trocados rapidamente. Assim, uma mesma plataforma é convertida, por exemplo, de transporte de tropas em um veículo de comando, Engenharia ou apoio de fogo, conforme a necessidade.

Está em uso nas Forças Armadas da Alemanha, Holanda, Lituânia e Austrália e, em breve, entrará em operação no Reino Unido e na Argélia. O módulo de missão para um eventual fornecimento ao EB, equipado com uma torre CMI 3105 e um canhão de 105mm/L53, ainda está em desenvolvimento. O peso de combate do veículo básico está em torno de 38 toneladas.

Do mesmo modo que a IDV, a KMW tem uma unidade de manutenção no Brasil, em Santa Maria (RS), que pode ser ampliada e transformada em uma linha de produção dessas viaturas.

Um ponto importante a ser considerado é o elevado custo de manutenção dessa viatura, além do fato de seu módulo de missão ainda estar em desenvolvimento, que pode dificultar uma possível aquisição.

Elbit Eitan

O Eitan IFV, equipado com uma SARC, e a torre Elbit “Sabrah light tank” (Imagens: Internet e Elbit)

O Elbit Group surpreendeu ao propor o Eitan, um blindado desenvolvido pelo MANTAK (“Merkava Tank Office”), como uma espécie de “Merkava sobre rodas”, graças ao alto grau de proteção blindada. Entretanto, isso resulta em um peso também elevado.

O blindado encontra-se em desenvolvimento e os primeiros estão programados para serem entregues apenas no final do próximo ano. Sabe-se, contudo, que uma torre de 105mm não está nos planos dos israelenses.

A Elbit está propondo sua nova torre, a “Sabrah light tank”, com um canhão de 105mm/L52, a mesma vendida ao Exército das Filipinas para equipar os blindados Ascod e Pandur. O problema é que essa torre ainda não deixou ser um projeto.

 

Fabricantes de outros países, como a Turquia e os Emirados Árabes Unidos, também manifestaram seus interesses junto ao EB, e serão detalhados em trabalhos futuros.

 

Mas nem tudo são flores

O projeto de um blindado 8X8 armado com um canhão de 105/120mm nasceu junto com o Programa Guarani.

Os estudos iniciais apontavam em direção ao desenvolvimento de uma viatura dentro do Programa Nova Família de Blindados de Rodas (NFBR). Questões econômicas e as dificuldades técnicas de transformar uma VBTP em uma VBC levaram à opção pela aquisição de um veículo já em uso e que atendesse aos requisitos do EB.

Com essa mudança conceitual, em 2019, foi criado o Grupo de Trabalho (GT) Nova Couraça, para integrar as ações de revitalização dos meios blindados disponíveis na Força e a aquisição de seus substitutos, estabelecendo os requisitos operacionais da VBC Cav. Em 2020, foi transformado em Subprograma Forças Blindadas (SPrg FBld), no seio do Prg EE Obtenção da Capacidade Operacional Plena (OCOP).

Neste ano o Projeto VBC Cav foi transferido do Prg EE OCOP para o Guarani tendo alguns de seus requisitos modificados. Apresentou ao mercado uma RFI para a aquisição uma quantidade entre 98 a 221 viaturas.

O cronograma previa que a escolha do vencedor ocorresse até setembro daquele ano, até porque o general-de-exército Edson Leal Pujol, então comandante do Exército, desejava que os dois primeiros exemplares, a serem adquiridos para avaliação técnica, fossem entregues a tempo de participarem do desfile de 7 de setembro de 2022, quando será comemorado o bicentenário da independência do Brasil.

Fontes militares informaram que, devido aos cortes orçamentários causados pela crise da pandemia de covid-19, a data para a escolha deverá ser estendida até outubro de 2022, o que terá impacto em diversos outros programas do EB, como a modernização do Cascavel, cuja contratação ocorrerá somente após a seleção da VBC Cav, para garantir a comunalidade logística.

Todavia, diante da importância desse projeto, mesmo com todas as dificuldades que surgem ou venham a surgir, o EB não pretende abrir mão dele.

 

 

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Comentários

38 respostas

  1. Muito bom o texto Paulo, pelo jeito até o final do ano que vem teremos a nova VBC, mesmo que duas viaturas apenas.

  2. Excelente caro Bastos!!! Agora é aguardar , creio que vai dar entre Lavi700(de uma linhagem de respeito), Centauro II(acredito ser o queridinho do EB e é um tank killer puro sangue) ou Eitan(Merkava de rodas é algo que impõe respeito) mas se o EB for olhar preço o ST3 da Norinco leva pois creio que nenhum concorrente terá preço menor ou mais competitivo, a qualidade são outros quinhentos mas se vier a ser fabricado aqui…….aguardemos.

    1. O Patria pode pesar na decisão devido a proposta de Joint-Venture para produção local, Coisa que a Iveco está negando no Centauro com proposta de apenas monta-lo localmente.

      1. Mas caíram na arapuca Guarani né !
        Não entendo este conceito de “família” de veículos do EB.
        Pois pressupõe-se que sob a mesma plataforma, pode-se desenvolver várias versões de veículos.
        Isto é conceito de família de veículos.
        Agora o EB tem o Guarani e irá comprar outro modelo, não faz sentido.
        Não entendo o porquê de tanto preconceito contra produtos do bloco socialista no Brasil.
        Só se pode dizer que uma coisa presta ou não fazendo vários testes destrutivos e não destrutivos com o produto e seus concorrentes (ao menos é assim na engenharia).
        Aqui ( em vários fóruns), decidem que um produto é ruim ou bom apenas analisando a foto ou por próprio gosto ou por inclinações políticas.
        Espero que os técnicos do EB sejamelhores do que isso e se baseiem em dados técnicos econômicos para trazer para o Brasil o produto que ofereça melhor custo benefício.
        Indiferente de qualquer coisa (alinhamentos políticos, pressões políticas, preconceitos etc).

      2. Sério?
        Porquê?
        Qual os problemas técnicos do equipamento chinês que o incapacita frente aos outros concorrentes ?

        1. Pergunta pros argentinos sobre o material que eles compraram dos chineses. Munição e blindados. Tubos arrebentados e blindados anfíbios que afundaram no primeiro teste. Ou pode pesquisar sobre os radares do Equador tambem. Informe se em sites argentinos que voce descobrira. A “arapuca do guarani” é tão ruim que ja está exportando. E existe uma familia de blindados guarani sim que cumpre as especificações do EB e de outros exercitos que o adquiriram ou o avaliam.

          1. Sem contar os blindados WMZ-551B1 6×6 que os Argentinos compraram em 2008 para usar no Haiti e devolveram após descobrirem diversas falhas no projeto.

          2. Na verdade, as quatro VBTP Norinco WMZ-551B1 6X6 foram adquiridas em condições muito vantajosas para avaliação e, se aprovadas, seriam adquirida em grande quantidade para o componente blindado da Força Cruz del Sur.
            Ele não foi aprovado, mas as viaturas recebidas estão em uso nessa unidade.

  3. Que texto muito informativo Bastos , não vejo a hora de uma reportagem de cobertura sobre os testes de ambos os blindados , e principalmente do Chinês …

  4. É pelo jeito aquele papo de que o Guarani possuí espaço entre eixos para inclusão de outro eixo e aumento ligeiro do chassis e carroceria para criar uma versão 8×8 se confirmou com notícia falsa.
    Irão comprar outro projeto para “tropicalizar”.
    Em minha modesta opinião é um grande desperdício de verbas investir em uma plataforma (Guarani) que não pode ser convertida em várias outras funções e tamanhos .
    Venderam gato por lebre !

    1. Os requisitos do Projeto VBC Cav ainda não foram fechados, porem, os requisitos do VBC AC-MSR, o projeto anterior, definidos pelo GT NOVA COURAÇA no documento EB20-RO-04.058, define:
      “ROA 9 – Possuir peso inferior a 30 (trinta) toneladas incluindo blindagem adicional.(Peso dez)”
      Isso é claramente incompatível com a realidade a maioria das viaturas propostas.

  5. Bastos , existe um vínculo da proposta de um novo 8X8 e a modernização dos Leopard ? Em caso positivo , adaptar uma torre com o 120 mm seria um caminho de padronização interessante .

  6. O principal não saberemos: o preço. Pra lembrar temos mais de 160 pelotões C Mec que terão 1 ou 2 viaturas destas como dotação. Mas pelo menos está andando e parece haver compromisso real.

  7. Bom dia a todo!

    Gostaria primeiramente de fazer um elogio ao bastos, pela excelente matéria!

    E dizer que acredito que deva ser o Centauro II, por já haver uma parceria muito boa do EB com a Iveco, além do mais eles terem uma unidade fabril no Brasil

  8. Eu como simples leigo, mas grande admirador de veículos de combate, espero que o eb, (independente do veículo a ser escolhido) feche um negócio que seja o mais proveitoso para o Brasil e que proporcione a maior autonomia possível na área de blindados sobre rodas. Apesar que eu particularmente gostaria que fosse desenvolvido a versão 8×8 do Guarani, mas como as coisas nesse país são difíceis….é o que tem para hoje….infelizmente

  9. Meu preferido e o Centauro, mais pelo dados apresentado somente o Chines Norinco teria condição de ser transportado pelo KC390.

  10. Pelo andar da carroça, creio que os finalistas serão o Centauros 2 por motivos óbvios de confiabilidade e parceria com o EB além de já terem uma fábrica no país e o PATRIA AMV XP, pois são os únicos que podem oferecer um canhão de 120mm, com claro favoritismo ao Centauro pelos motivos expostos anteriormente. O NORINCO, essa porcaria chinesa que foi REJEITADO pelos argentinos justamente por ser uma porcaria, nem deveria estar no páreo. Só fico triste de o GAUARANI não ter entrado na lista com sua versão 8X8 pois seria ao meu ver a melhor opção custo benefício para a indústria nacional. Paulo, porque o VPK 7829 BOOMERANG russo não está na lista ? Pois é um dos mais modernos do mundo em sua classe, e creio que terá uma versão com canhão de 120mm, além da de 30mm que o equipa hoje em dia. Aguardemos os próximos passos.

    1. Adriano, essas foram as propostas que fui informado, a da Rosoboronoexport não estava entre elas.

      1. Melhor mesmo, China e Rússia não queremos, por mais baratos ou mesmo que sejam dados. Devem ter um dispositivo que desarma os veículos se eles nos atacarem….! E rastreados embutidos para identificarem nossas posições mesmo que muito bem camuflados. Talvez esses canhões rachem depois de 5 tiros, seja o que for. Não valem a pena. Deles não devemos querer nada!!!! Absolutamente. Além de não terem peças para reposições.

  11. O Centauro é o único veículo projetado especificamente para a função VBC os demais são adaptações de VBT, a lógica vencerá, Centauro pela excelência do projeto e pela comunalidade do parque industrial!!!

  12. Seria impossível utilizar torre do leo1 e estrutura do Guarani ,inclusão eixo e maior blindagem. Com estas torres reutilizadas/modernizados teria uma bela redução custos e poderíamos usar para novos MBT. Embora acredito que o mais importante agora seria sistema defesa integrado em camadas, pois nossa força terrestre inexiste contra ataques aereos/drones

  13. Ótimo Artigo. conciso e esclarecedor. Acredito que a recuperação econômica do País se dará este ano, com a previsão de ampliação do PIB de 3,2 para 3,5, as privatizações em andamento, a mudança regimental do Funcionalismo Público e a não roubalheira nas estatais, que agora dão lucro, assim como abertura da economia aos investidores estrangeiros, poderemos alavancar mais verbas para as Forças Armadas, sim. As 3 necessitam e muito de investimentos, não somente em equipamentos e homens, mas em pesquisas muito intensas da eletrônica e de nossa base na Antártica. Navios, Aviões e Tanques são muito necessários. Não esqueçamos a adequação dos homens à tecnologias e seu uso, práticas, exercícios, isso tudo custa muito dinheiro para uma Armada moderna e eficiente. Essa área foi relegada a 4.o plano há quase 3 anos, assim o Brasil seria fácil de invadir. Mas o milagre aconteceu. O nosso Presidente ganhou as eleições que não conseguiram manipular pelo volume acachapante de votos. Acredita-se que teve 65 milhões ou mais, e não 57 milhões de votos, mas mexeram muito e ainda assim não conseguiram. O Fator tempo foi contra “eles”. Felizmente. Conseguiremos.

  14. Do comentário anterior Essa área foi relegada a 4.o plano há quase 30 anos!, assim o Brasil seria fácil de invadir.

  15. Como um país como o nosso pode se defender da cobiça externa se toda hora temos contenção de despesas ?
    Contenção de despesas deveria ter no stf ou senado, que são inúteis p/ o pais.

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