O Ministro da Defesa, Javier García, anunciou no Parlamento do Uruguai um acordo com o governo espanhol para a aquisição de dois aviões Hercules C-130H para a Força Aérea Uruguaia (FAU), a um custo de 21 milhões de euros, mais 1 milhão de euros em peças sobressalentes, que deverão ser pagos em três parcelas.
O Ministro García compareceu, acompanhado pela equipe do ministério, à Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados, onde explicou os diferentes aspectos dos artigos relacionados à pasta.
O Secretário de Estado explicou a situação social dos setores mais submersos das Forças Armadas, aludindo a um estudo realizado pela Estatística e Censo, do qual se constatou que 32,4% dos militares têm pelo menos uma necessidade básica não satisfeita, 18 5% não têm aquecimento e 10,5% moram em assentamentos.
O ministro disse que o orçamento da Defesa representa 1,04 do PIB, do qual 83% é destinado a salários, 13% a operações e 4% a investimentos, e se referiu ao problema da disponibilidade do equipamento , especialmente na Marinha e na Força Aérea, Que na Marinha é de apenas 30% da frota, enquanto na Força Aérea atinge em 36%. “Não se pode esconder as deficiências que temos”, disse o ministro.
Em sua apresentação, o ministro revelou aos legisladores que o governo fechou negociação com o governo espanhol para a compra de dois aviões C-130H Hércules, que em coordenação com o ministro García foi um dos últimos passos dados pelo ex-embaixador e atual chanceler Francisco Bustillo.
Essas novas aeronaves, que são da década de oitenta, já estarão voando e em funcionamento com uma grande modernização de seus equipamentos e substituirão os dois atuais C-130B da FAU assegurando sua capacidade por 25 ou 30 anos.
Fonte: Ministério da Defesa do Uruguai
Respostas de 4
Bom dia a todos os Senhores!
Acaso notaram o montante do orçamento, destinado ao pagamento de salários?
CM
Situação parecida com a brasileira, sobrando pouco para investimento. Necessita enxugamento no pessoal. Quantidade não supera qualidade. Força pequena, bem equipada e adestrada, deve ser prioridade hoje, em detrimento dos maciços exércitos de conscrição, comuns no século passado.
Rodrigo, há forte divergência doutrinária em relação a este ponto, há quem aponte o contrário, que o ideal é um.misto de forças profissionais bem equipadas porém sempre podendo solicitar o suporte de uma massa conscrita como vetor de apoio
Isso é a nossa realidade, onde esses orgãos do governo, estão mais pra mamar do que pra outra coisa.
A situação das Formas Armadas do Brasil e do Uruguai, Argentina etc, pelo vista são os mesmas a tal da “FALTA DE VERBA”, com excesso de verba, onde o dinheiro é consumido e não em beneficio das corporações e sim para benefícios de viúvas, filhas, os marajás dos quarteis, desvios, etc.
E isso que acontece no ministério da Defesa, acontece nos demais esferas do governo onde nenhum deles quer cortar nada, acostumarão a gastar o que querem e também não querem prestar contas a ninguém.
E no fim o único que paga o pato é o contribuinte (povo).