- Construir a segurança internacional em conjunto com outras nações da União Européia no Mar Báltico é um dos elementos básicos da política de defesa sueca. Há pouco mais de uma semana, aviões de combate suecos e aviões de caça franceses baseados em um porta-aviões francês realizaram um exercício conjunto em torno do território sueco.
Na União Européia, a cooperação militar entre as nações integrantes está se tornando cada vez mais importante.
Para aumentar a capacidade de cooperar com outros países europeus, os suecos treinam tanto em grupo como também individualmente.
O foco é cooperar com os recursos operacionais, independentemente da geografia, a fim de enfrentar diferentes desafios em um futuro incerto.
O norte da Europa pacífico, seguro e estável exige cooperação internacional.
O Mar Báltico é e continuará sendo um mar aberto para todos os países.
Isso é do interesse da UE e de todos os países na região do Mar Báltico.
Durante os dois dias de treinamentos conjuntos, realizado há algumas semanas, o exercício também incluiu a colaboração de um porta-aviões francês de propulsão nuclear (único no mundo além dos Super Carriers da US Navy), o Charles De Gaulle.
O objetivo era que os aviões de combate suecos encontrassem o inimigo, na forma de caças Rafale, e conseguissem combater o navio.
O primeiro dia de treinamento foi realizado no espaço aéreo dinamarquês, a oeste da Jutlândia, com boa colaboração entre os líderes franceses e dinamarqueses de combate aéreo.
A preparação dinamarquesa para incidentes, na forma de dois F-16, levou os caças suecos à área de exercícios, onde mais tarde foram liderados pelo AWACS francês E-2C.
“A colaboração funcionou muito bem e o exercício foi realizado com bons resultados” afirmou Johan Jeppsson, da TU JAS, o departamento de desenvolvimento tático do Jas 39 Gripen.
JUNTOS PELO EFEITO OPERATIVO
Durante o segundo dia de exercícios, realizado no espaço aéreo sueco, sob a direção da administração sueca de combate aéreo, o reabastecimento aéreo planejado foi baseado em um avião-tanque francês (a Suécia não enviou aeronaves dedicadas a reabastecimento em voo da sua frota, composta pelos TP-84 ou KC-130H Hércules).
Neste dia, os franceses designaram um alvo inimigo, onde aeronaves de caça Rafale tinham a tarefa de realizar a defesa aérea, um objetivo que os aviões de combate suecos atacariam com bombas guiadas de precisão stand-off.
Os caças suecos não conseguiram realizar o reabastecimento aéreo planejado, mas os Rafales conseguiram reabastecer-se em outras aeronaves Rafale, o chamado reabastecimento buddy-buddy.
Isso deu aos suecos valiosos ensinamentos e troca de informações durante os exercícios de acordo com o planejamento binacional delineado.
“Considero os franceses muito profissionais e foi muito bom planejar e realizar o exercício com eles. A colaboração internacional em que vamos resolver operações conjuntas dá efeito operacional aos nossos militares no ar e no solo”, conclui Johan Jeppsson.