A SIATT, empresa brasileira líder em armamentos inteligentes e integrante do Grupo EDGE, assinou hoje, 20 de fevereiro, na IDEX 2025, um importante acordo de cooperação técnica com a Marinha do Brasil (MB) para definição do conceito operacional dos mísseis ar-superfície (MAS) e superfície-ar (MSA).
O documento foi assinado por Rogerio Salvador, CEO da SIATT, e o vice-almirante Carlos Zampieri, diretor Geral da Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), na presença do almirante-de-esquadra Marcos Olsen, comandante da MB, almirante-de-esquadra Edgar Barbosa, diretor-geral da Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM), e de Rodrigo Torres, o CFO do Grupo EDGE.
O acordo tem o objetivo de fortalecer a capacidade de defesa nacional e também o aprimorar tecnologias de emprego militar. O foco principal será o desenvolvimento e produção de novos mísseis baseado na tecnologia do míssil MANSUP.
Para Rogerio Salvador, “o acordo de cooperação técnica representa a confiança que a Marinha do Brasil deposita na SIATT. É um marco muito significativo para a empresa que reforça e estreita a parceria com a Marinha do Brasil. Marca também o ponto de partida para a extensão de novos projetos conjuntos”.
A visão da DSAM é dar prosseguimento ao bem-sucedido trabalho do MANSUP e estender o domínio da capacidade de armamentos para outras aplicações. O vice-almirante Zampieri declarou,“o orgulho da Marinha do Brasil em trabalhar com a SIATT, agora no desenvolvimento de um conceito operacional para uma futura família de mísseis, derivados do MANSUP e do MANSUP de alcance estendido, voltados para os mísseis superfície- ar, e mísseis ar- superfície para equipar a Marinha do amanhã”.
A SIATT, o Grupo EDGE e a Marinha também estão empenhadas em finalizar o codesenvolvimento da variante de alcance estendido MANSUP-ER.
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Fonte: SIATT/EDGE
Respostas de 5
Está passando da hora do Brasil fabricar mísseis anti aéreos, cruzeiro.
A que pé está o missil A DARTER?
PODERIA SER APERFEIÇOADO PARA USO ANTI AEREO
vejo essa parceria muito positiva, pois a Marinha do Brasil carece desses meios de armazenamento para defender a nossa imensa Amazônia Azul e garantir a segurança do transporte marítimo de nossos navios marcantes.
Sensacional! Defesa antiaérea nativa é fundamental para qualquer nação de respeito. Parabéns a Marinha pela brilhante visão.
Parabéns a MB / SIATT por prosseguir desenvolvendo novos projetos e produtos.
Li a pergunta acima, e o A-DARTER não precisa ser evoluído, apenas aprimorado com o buster e acho que pequenas mudanças no software.
Acho que deveriam incluir a Avibras no projeto, para ajudar.
Acho que a MB deveria ir além, e já solicitar o desenvolvimento e continuidade do torpedo pesado nacional e Sonares.
Acho também que a SIATT deveria ter como ponta pé inicial o míssil nacional MAR-01 para as versões Sup/ Ar.
Vale ressaltar que recentemente a MB firmou com a Embraer, parceria para término de desenvolvimento do radar nacional Gaivota-X, que dentre outras funções, tem a finalidade de guiamento de mísseis.
Também deveria solicitar a mesma, uma versão naval (AEGIS nacional) do SABER-M 200.