A República Tcheca concluiu com sucesso as negociações com a Administração de Material de Defesa da Suécia (Försvarets Materielverk – FMV) e a BAE Systems Hägglunds para comprar 246 veículos de combate de infantaria CV90 Mk IV em sete versões diferentes.
O contrato está avaliado em 22 bilhões de coroas suecas (ou 2,2 bilhões de dólares) e fornecerá veículos de alta capacidade para soldados e um papel significativo à indústria tcheca no programa.
“Como o nono membro do Grupo de Usuários do CV90, a República Tcheca e seu Exército se beneficiarão deste veículo de combate de infantaria comprovado em combate com uma combinação líder de mobilidade, poder de fogo, proteção e potencial de crescimento futuro”, disse Tommy Gustafsson-Rask, diretor administrativo da BAE Systems Hägglunds, em Örnsköldsvik, Suécia. “Este contrato também representa uma vitória significativa para a indústria tcheca que durará décadas”.
As viaturas CV90 serão desenvolvidos e entregues por meio de uma parceria industrial com a indústria tcheca para atender aos requisitos do Ministério da Defesa tcheco e à intenção de manter a soberania nacional. Os parceiros industriais tchecos entregarão 40% do valor da aquisição em contratos de desenvolvimento, produção e montagem, sem VAT (Value Added Tax, ou imposto sobre valor agregado, em português).
O programa também oferece futuras oportunidades industriais que representam um valor monetário significativo muito além do fluxo de contratos para parceiros industriais tchecos. O contrato fortalecerá o setor de defesa local, concedendo acesso à cadeia de suprimentos global da BAE Systems, expandindo as oportunidades de cooperação e aumentando a competitividade local.
O CV90 Mk IV, a última geração do principal veículo de combate de infantaria, é um veículo ideal e comprovado em batalha. O CV90 foi implantado em todo o mundo em operações de coalizão sob mandatos da OTAN e da ONU. O veículo oferece recursos táticos e estratégicos superiores para atingir uma ampla gama de alvos terrestres e aéreos e resiliência excepcional em qualquer terreno e ambiente tático.
A BAE Systems Hägglunds produziu mais de 1.400 CV90, em 17 variantes, para países europeus, cinco dos quais são membros da OTAN. A Eslováquia selecionou recentemente o CV90 para suas forças armadas, juntando-se à República Tcheca como o oitavo e o nono países membros, respectivamente, do Grupo de Usuários do CV90.
Respostas de 13
O Brasil provavelmente será o 10º usuário.
Quase 9 milhoes de dolares por unidade, claro que ai envolve treinamneto peças e diversas outras coisas, mas a pergunta que não quer calar: quanto custa um CV90-120?
Esse é o preço de mercado dos IFV europeus PUMA KF-41 tem um custo parecido, um outro concorrente dessa classe seria AS-21 Redback (evolução no K-21) porém não teve um contrato assinado para se ter uma estimativa de custos.
Só lembrando que a Noruega pagou US$1.9bi por 54 Leopard 2A7….Não acho que o
CV90-120T vai chegar nesse nível de preço
Noruega pagou mais de 35 milhões por unidade. O preço dos MBTs estão bem proibitivos
O Brasil vai entrar na Fila de entrega se fechar com o CV90, porem se conseguir um parceria e fabricar parte aqui, vai ser muito bom e garantira entregas dentro de um prazo razoável para a modernização do Programa nova couraça do EB, empregos e manutenção ao longo da vida operacional que deve ser entre 30 a 40 anos.
Aguardando ansiosamente o desenrolar deste programa para o EB, de olho No Tecnologia e defesa para ver algo sobre os testes do CV90 no EB!
Nicholas Drummond analista de defesa e consultor da KMW e da FN Herstal no reino unido colocou o preço médio dos veículos blindados do velho continente como:
MBT “pesado” €12 @ €14 milhões -> US$12,85 @ US$15 milhões
IFV “Médio” €8 @ €10 Milhões-> US$8,57 @ US$10,71 milhões
8×8 “Médio” €4 @ €6 milhões -> US$4,28 @ US$6,43 milhões
4×4 “leve” €1 @ €2 Milhões -> US$1,07 @ US$2,14 milhões
PS.: Não sei se o K2 e os retrofit baixaram o preço médio dos MBT. O preço dos 8×8 levaram a uma corrida para um novo 6×6 Europeu…
Contrato recente de Leopard 2A7/8 para a Alemanha deu uns EUR29 mi cada no pacote…
Querer comprar veículos blindados europeus, de alto custo por causa de uso intensivo de mão-de-obra caríssima e pouca escala de produção, no EB que tem pouco orçamento de investimento, é algo ilógico. Uma das soluções seriam veículos blindados chineses, como MBT (de verdade) e IFV, custando muito menos que as soluções europeias e podendo pagar em moedas nacionais (sem uso de dólar).
O K2PL deu €18 milhões por cada unidade+pacote logístico dela… Chinês com toda a carga geopolítica e aque sistema de carregamento dá um frio na espinha que vai até a alma…
Ps.: Quem hoje tá com linhas de montagem a todo vapor é Suécia com o CV90/BvS10 e a Coreia do Sul com o K2.
O Brasil deveria ir de Abram M1A1 que já ficaria top, turbina bebendo biodiesel numa boa, peça de reposição a rodo por décadas ainda, titio Sam faria precinho camarada provavelmente dando um tapa por lá e teríamos canhão de 120mm e optrônicos mais modernozos por um preço , provavelmente beeeem menor que um MBT ou M’MBT novo.
Masssssss como tem o lance das pontes e o peso proibitivo e tals, que se modernize ao menos uns 150 Leo 1A5 com nova torre(a do Centauro II )que além de diminuir ainda mais o peso do veículo, mantendo sua mobilidade, e o levar a era moderna, ainda já garantiria uma boa cadeia logística junto ao Centauro, facilitando a vida do EB .
O M1A1 pesa só 56t…ainda dá para passa em pontes classe 60 e usar os M88A1…tendo um peso similar ao Leopard 2A4, Leclerc e o K2…A pergunta de alguns bilhões de dólares vão acrescentar mais biodiesel na mistura…a turbina aquenta? e os motores dos concorrente aguentam ou são fácies de modifica? Para mim um diferencial do MBT e IFV que o EB procura seria a capacidade de resistir aos combustíveis nacionais e/ou receber modificações para tal.
Sendo assim quem oferecer um motor de uma empresa que já atua no brasil sobre tudo no mercado civil a ponto de que se possa emprega essas modificações nos motores das viaturas sem ter que fazer o P&D só para isso terá uma vantagem…
Pois é Flávio, eis a questão , o motor do bicho, pois se rodar no biodiesel já é lucro, sai mais barato e tal.
Empresas no Brasil com experiencia em equipa um MBT/IFV e que atuam no mercado civil (terrestre):
– Caterpillar é dona da Perkinns e da antiga MWM GmbH (a daqui se separou antes). Piranha III, VBE dos Challenger.
– Cummins Bradley
– Scania atualmente equipa os CV90
– MAN motor Dosan do K-21 é baseado num MAN feito sobre licença.
PS.: Curiosidade a Continental fabricava os motores do M60 e derivado, hoje é controlada por uma empresa (estatal) chinesa…e quem fabrica hoje é a L-3 inclusive é quem fabrica sobre licença o MTU MT883 no EUA que equipa o Merkava 4.